Capítulo #140. O Poderoso Guerreiro da Classe Minister - Saga Next Future

Capítulo #140. O Poderoso Guerreiro da Classe Minister

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L: -- O que pensa que está fazendo?
                Vendo-o imobilizado na sua energia, o Hugo adverte em um tom ameaçante.
Hugo: -- Você está ferrado, cara! Você não devia ter mexido comigo!
L: -- Ah, é?
                O Hugo se impressiona ao ver o desconhecido guerreiro podendo se mexer, mesmo estando sob a influência de sua energia.
Hugo: -- Não é possível!
L: -- O que foi?

                Ele se move tão rápido, parecendo um relâmpago, que o Hugo se preocupa e se afasta dele imediatamente.
Hugo: "Os meus poderes não lhe afetaram? "

L: -- Não importa em que classe você esteja, um poder de uma sphaera nunca será completa. A parte deficiente sempre será a sua ruina, que o levará você para morte.
                Impressionado, o Hugo indaga-o.
Hugo: -- Maldito! Quem é você?
L: -- Sou muito além de um simples soldado da classe Arcanjo. Estou entre os mais próximos daquela que comando a nossa nação brasileira.
Hugo: -- Mas... Não pode ser!

                Vendo-o do telhado, o Daniel se impressiona ao ouvir a conversa.
Daniel: -- Será que ele é da cúpula?!

                Ele se apresenta.
L: -- Sou o Minister Leilson Preste. Vim em nome de nossa vossa presidência Larissa Nascimento para pôr ordem e liderar as Elites do Esquadrão Delta de Dedamcorp do Estado de Rondônia.

                O Hugo fica pasmo.
Hugo: -- Minister?!

                O Daniel percebe o perigo e se preocupa.
Daniel: -- Agora, realmente nós estamos ferrados!

                O Leilson adverte o Hugo.
Leilson: -- E percebo que você está causando problemas aqui!
                Ele se move extremamente rápido.
Hugo: !
                Surpreendido, o Hugo reage atacando com o poder de sua sphaera.
Hugo: -- Sphaera Bunraku. Teia de Bunrakuza!

                Invisivelmente, fios tentam grudar-se no corpo de Leilson.
Hugo: "Eu não tenho energia o suficiente para acabar com ele! Mas, ele ficará sob o meu controle com esse meu ataque! "

                Mas, novamente o Leilson surpreende-o.
Leilson: -- Hm? O que você fez?
                Ele se mexe, mostrando que não havia sido afetado pelos seus poderes.
Hugo: -- Quê?
                O Hugo salta, tentado fugir o mais depressa que podia. Mas...
Hugo: -- Argh!
                Com um único murro no meio da cara, o soldado da classe Deva é arremessado para o outro lado da avenida e se choca contra a parede do prédio e cai desacordado no solo.

                Ao ver o desfecho dele, o Daniel fica pasmado.
Daniel: -- Caraca! Ele acabou com ele num instante!
                O Leilson olha para o Daniel que estava no telhado do prédio do Comando.
Leilson: -- Agora, só falta você, garoto!
Daniel: !

                Num piscar de olhos, o Leilson surge diante de Daniel e o agarra pelo seu pescoço.
Daniel: -- Argh! Eu não fiz nada!
Leilson: -- Você infringiu uma lei federal e deverá ser punido.
Daniel: !
                O Daniel se lembra da advertência de Jonathan e de TK quando decidiu bolar um plano enquanto estava no quartel da Décima-segunda elite.
Daniel: ­-- Se ele quer que nós acreditemos que o Comando Geral nos traíram, temos que invadir!
TK: -- Você é doido?!
Jonathan: -- Você será punido por uma lei federal! E só um milagre poderá te salvar da punição presidencial![1]
                Percebendo o perigo, ele está enfraquecido e nada pode fazer para se salvar.
Daniel: -- Droga!

Jonathan: -- Espere, vossa excelência!
                O Jonathan surge no telhado e tenta intervir o Minister dialogando.
Leilson: -- Por que eu tenho que esperar, se estou com um criminoso em minhas mãos?
Jonathan: -- Ele não é um criminoso, vossa excelência! Ele precisou tomar essa inciativa drástica para deter criminosos que são xenofóbicos e pegaram um Asura como refém!
Leilson: -- E precisou invadir um órgão de segurança?
Daniel: -- Argh! Eu não tinha escolha! Pois, havia vida de pessoas em risco!
Leilson: -- Ah, é?
Daniel: -- Quando eu vim para cá, eu fiz o máximo do possível para que nenhuma vida seja perdida, não importando de que lado seja.
Leilson: -- Mas, o seu ato irar promover atos de rebelião da sociedade contra os dispositivos de segurança de nossos órgãos públicos. O que tem à dizer sobre isso, hein?
Jonathan: -- Eu...
                O Daniel interrompe-o.
Daniel: -- Quanto mais corrupção, mais injustiça. Quanto mais injustiça, mais impunidade. Quanto mais impunidade, mais violência. Nenhum órgão público é totalmente eficiente enquanto a corrupção estiver envolvida. Argh! Se nós acreditássemos na força que nós temos, não existiria pessoas como Hugo. E também, eu não teria tido tanto trabalho para invadir esse local.
Leilson: -- Por que se deu ao trabalho para protege-lo, sabendo que seria punido com a morte por causa de sua invasão?
Daniel: -- Quando uma pessoa se torna o seu amigo, você retribui a sua amizade. Quando a pessoa te ama, você retribui com amor. Quando um inimigo lhe ataca, você revide. Mas, quando inimigo lhe salva, que iniciativa eu deveria tomar?
Leilson: ?
                Ao olhar para a suas costas, o Leilson percebe que havia uma pessoa nervosa, a Iasmin.
                Ela havia se aproximado dele embravecida, encoberta com a energia de sua sphaera, querendo comprar a brigar com o Leilson.
Leilson: -- Hunpf!
                Ele fecha os seus olhos por um breve momento e as reabre e surpreende os três ao liberar a sua energia.
Jonathan / Daniel / Iasmin: !
                Com isso, uma forte explosão de energia arremessa o Daniel e a Iasmin no chão, enquanto o Jonathan se afastava do local tentando se proteger.
Leilson: -- Hm!
Daniel / Iasmin: -- Argh!
Leilson: -- Faço o que bem entender! Mas, se você ferir um civil, seja ele um dos nossos ou não, você se verá comigo. Entendeu bem, soldado?
Daniel: -- Argh! Está bem!

                O Leilson observa o local onde havia arremessado Hugo e percebe que ele havia fugido.
Leilson: Mas, que droga! Ele acabou fugindo!


ERA PRISIONAL
                O Hugo chega esbravejando.
Hugo: -- Mas, que merda! Malditos! Por que ele tinha que aparecer? Hm?
                Ele percebe algo de errado em seu covil. Ao abrir a porta da cela, não avista o Ives e os demais Asuras que estavam presos.
Hugo: -- Ah, não! Era só o que me faltava! Como ele conseguiu fugir daqui?





Antiga Ferrovia Madeira-Mamoré
 - Porto Velho
                Uma misteriosa garota havia levado todos os guerreiros Asuras que haviam sido sequestrados pelo Hugo.
Mulher: -- Eu irei deixá-los aqui!
                Com a sua energia de sua sphaera, ela abre uma fenda dimensional, retira os corpos ainda vivos de uma outra dimensão, repousando-nos no gramado.
                Ao perceber que estava perto dela, o Ives chama pelo seu nome que lembrava.
Ives: -- Luísa, é você?
Luísa: -- Hm? Como sabe o meu nome? Bem, isso não importa! Shhhh! Durma! Shhh!
                Com uma estranha energia, ela o faz adormecer ao passar a sua mão rente aos seus olhos. E assim, o Ives adormece forçadamente.


ERA PRISIONAL
                Por um phablet, o Hugo conversa com alguém.
Hugo: -- Os planos não saíram do jeito que nós combinamos!
                Do outro lado da linha, um homem indaga-o.
Homem: -- Por que? Você não havia me prometido que ela iria se mover para deter aquele ingênuo Arcanjo?
Hugo: -- Você está muito enganado! Aquele arcanjo, não é tão ingênuo! Ele foi o primeiro a sacar os meus movimentos. Se superestimá-lo, ele irá se tornará perigoso demais para que o seu plano se concretize. Além do mais, ela trouxe um Minister para analisar a turbulência que nós causamos.
Homem: -- Não se preocupe com isso! Há um plano B e um plano C já em andamento.
Hugo: -- É sério? Que maravilha! Me deixe participar neles!
Homem: -- Você é a minha melhor peça em trazer informações fresquinhas para mim. Tirá-lo daí, afetaria a nossa fonte.
Hugo: -- É mesmo? Acho melhor você encontrar o meu substituto! Aquele, Minister é muito poderoso.
Homem: -- Relaxa, Hugo! Quanto mais peões ela mover, mais ela ficará desguarnecida. Enquanto você realiza o seu trabalho, eu estarei reunindo forças para mudar a nossa nação.
Hugo: -- Eu posso ajudar você! É só você me tirar daqui de Rondônia.
Homem: -- M-hm! Você continuará aí! Até a segunda ordem, entendido?
Hugo: -- Mas...
Homem: -- Nada de mais! Ou você continua, ou você morre. Essa são as opções que você tem.
Hugo: -- Está bem! Eu esperarei as suas ordens!


Base do Hospital de Urgência e Emergência 
- 4º Elite do Esquadrão Delta.
Porto Velho

                O Daniel reclama com os quatros enfermeiros, que lhe forçam a ficar na cama.
Alfredo: -- Senhor, você tem que repousar!
Daniel: -- Eu já falei que estou bem! Não precisa disto! Eu tenho que encontrar o Asura!
Raissa: -- Tsc!
                Vendo a cena, a Raissa desfere um forte cascudo na cabeça dele, que o nocauteia na hora.
Alfredo: -- Caramba!
Raissa: -- Ah, descansa logo! Obedeça a eles!
Alfredo: -- Assim você vai matar ele, moça!
Raissa: -- Vai nada! Ele bem resistente!
                Ela ri. O Alfredo e os seus ajudantes ficam surpresos.

Alguns minutos depois...
                O Saldanha chega no quarto preocupado.
Saldanha: -- Daniel?
                Sentado num sofá próxima da cama, a Raissa adverte.
Raissa: -- Ele está dormindo tranquilamente.
Alfredo: -- Também depois de ter recebido aquele seu cascudo seu...
Saldanha: -- Ah, é?

                Mas, ele está acordado.
Daniel: -- É você, Saldanha? Entre!
                A Raissa e os enfermeiros ficam pasmos.
Alfredo / Enfermeiros: -- Ah?! Ele acordou?!
Raissa: -- Eu acho que bati leve demais!

                O rapaz ordena a todos.
Daniel: -- Deixe-nos a sós, pessoal!
Alfredo: -- Está bem, vamos estagiários!
Enfermeiros: -- Sim, senhor!
                Vendo a Raissa, ele fala com ela.
Daniel: -- Você pode ficar, se quiser!
Raissa: -- Está bem!
                O Daniel se levanta o seu corpo para ficar sentado.
Daniel: -- Você não é de sair do complexo, o que houve?
Saldanha: -- O perigo ficou mais evidente desde ontem! E isso poderá aumentar para um grau muito imprevisível, que arruinará todo a Dedamcorp.
Daniel: -- Mas, como? O Asura e o Beatto não eram as unicas ameaças que poderiam acabar com o nosso instituto com as suas forças?
Saldanha: -- Ontem, uma informação me deixou pasmo. O Oliver começou a caçar as armaduras de ouro.
Daniel: -- Como é que é?!
Raissa: -- Armaduras de Ouro?
Daniel: -- Isso mesmo. São vestimentas feitas de ouro muito poderosa. Com elas, você consegue mover-se na velocidade da luz. No total, são 12, a mesma quantidade das constelações do zodíaco.  
Saldanha: -- Na verdade, recentemente descobrimos que são 13 armaduras de ouro. Os soldados que guarneciam o transporte da sphaera Júpiter, foram atacados por um estranho que não se parecia em nada com a lenda que havia sido descrito por uma das minhas fontes. Enquanto o Galeso estava no controle, ele conseguiu reunir cinco armaduras.
Daniel: -- Mas, não era para ter retornado assim que exterminasse com o Galeso?
Saldanha: -- Era. Mas, algo aconteceu a ele, que o fez decidir buscar as armaduras restante.
Daniel: -- Droga! Porque ele está fazendo isso?
Saldanha: -- Eu não sei! Mas, a minha informante pediu para eu ficar em alerta, pois é provável que ele estará usando os guerreiros para atender o seu intento.
Daniel: -- Caramba! Deu tanto trabalho para acabar com o Beatto e unir as forças com o Clã Asura! O que será aconteceu com ele para decidir fazer isso?
Raissa: -- Talvez, ele possa está sob o efeito da maldição de Kardec.
Daniel: -- Tem razão! O mesmo que aconteceu com você, pode ter acontecido com ele!

                Na porta, se escorando na parede em pé e com braços cruzados, o Leilson afirma ao grupo.
Leilson: -- Se Kardec voltou, nós todos estamos correndo perigo!
                O Daniel se preocupa da presença dele.
Daniel: -- Você aqui?
Leilson: -- Humpf! Se esqueceu que eu estou no comando do Esquadrão Delta?
                O jovem implica com ele.
Daniel: -- Exibido!
                O Leilson alerta-o.
Leilson: -- Eu estou de olho em você, soldado!

                O Jonathan tenta amenizar a tensão entre os dois.
Jonathan: -- Senhores, por favor!
Daniel: -- Jonathan?
Jonathan: -- Ele está do nosso lado. E trago boas novas! O Ives foi encontrado!
                A Iasmin que chegava na sala, junto de Rodolfo e de Ruann, ouve a novidade de Jonathan.
Iasmin: -- Encontraram o meu irmão?
Daniel: -- Onde?
Jonathan: -- Ele foi avistado na Praça da Estrada de Ferro.
Iasmin: -- Como ele está?
Jonathan: -- Nós ainda não sabemos como está a situação dele. Mas, os soldados que o encontraram nos garantiram que ele está vivo.
Iasmin: -- Que maravilha!
Rodolfo: -- Que bom!

Ruann: -- Então a minha missão foi concluída! Quando vai sair o pagamento?
                O Rodolfo desfere um cascudo na cabeça de Ruann.
Ruann: -- Ai! Isso doeu, mano!
Rodolfo: -- Isso não é hora de falar disso!
Daniel: -- He, he! Depois eu acerto contigo, Ruann!

                O Daniel fala com o Saldanha.
Daniel: -- O problema é o Kardec ter conseguido voltar para essa Era!

                Ao ouvir a conversa, a capitã Alma entra no quarto.
Alma: -- Se ele está de voltando, teremos que eliminar a maldição nos feridos que ainda continuam internados!
Daniel: -- É verdade!
Leilson: -- Que eu saiba, não há salvação para aqueles infectados!
                O Daniel encara o Leilson embravecido.
Daniel: -- Está muito enganado! Há um jeito! E já consegui salvar uma pessoa.
Leilson: -- Oh! Então você é mais forte do que eu pensava?
Daniel: -- E sou mesmo!
Raissa: -- Mas, como se você não pode usar a Purificação de Razia a cada vinte quatro horas?
Alma: -- E minhas habilidades não conseguiram curá-los. A minha equipe está tentando entender o motivo. Se houvesse uma pessoa com o ao mesmo nível que eu, isso poderia ser uma mão na roda para mim.
Daniel: -- Se soubéssemos de alguém que tenha essa habilidade, mesmo que fosse de uma era, eu poderia conseguir.
Leilson: -- Mas, fazer isso é como procurar uma agulha num palheiro!
Iasmin: -- Se vocês procuram, acho que em nosso clã existe uma pessoa do mesmo nível que senhora, capitã Alma.
Alma: -- É mesmo?
Daniel: -- Você conhece alguém do mesmo nível que a capitã Alma?
                A Iasmin os informa do que sabe.
Iasmin: -- Foi o que o meu irmão havia me falado.
Daniel: -- Ela cura as pessoas como a capitã Alma?
Iasmin: -- Sim. Ela é uma das lendárias curandeiras que viveu em meu vilarejo.
                Percebendo o intento de Daniel, o Leilson percebe que os seus olhos resplandecem de tamanha felicidade.
Leilson: -- Você vai trazê-la para essa era?
                Sorridente, ele responde.
Daniel: -- Sim, eu mesmo eu sabendo que é proibido trazer pessoas de outras eras para nossa. Mas, podemos clonar ela, não é capitã Alma?
Alma: -- Clonar? É uma boa ideia! Em seis horas nós podemos realizar isso. Só precisamos de uma amostra dela.
Iasmin: -- Amostra?
Alma: -- Sim. De sangue, de pele, de cabelo.... Tendo uma amostra dela já é o suficiente para trazer ela a vida.
Iasmin: -- Mas, é que... O meu clã não enterra os mortos.
Daniel: ­­-- O que vocês fazem com os corpos?
Iasmin: -- O meu clã tem o costume de realizar uma cerimônia fúnebre e a queimar para que a nuvem das chamas purifique a sua alma e as levem para o céu.
Daniel: -- Nossa... Bom, de qualquer jeito! Ela é a nossa salvação! E de seu clã também! Nós vamos ter que ir para o seu vilarejo e trazer uma amostra dela para que nos ajude.

Enquanto isso...










Ricaurte
 – Fronteira Sudoeste da Colômbia com Equador
                Um guerrilheiro se rasteja num pequeno riacho de aguas barrentas, tentando-se camuflar.
Guerrilheiro 1: -- Cadê aquelas porras?! Eles são muito rápido! Argh!
                Quando, de repente, ele sente a sua coluna ser estraçalhada por um braço que atravessa as suas costas pelo Bryan.
Bryan: -- Me diga! Você viu uma urna de ouro por aqui?



[1] Cap. 137 – Asura Contra Asura

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