Capítulo #141. As Guerreiras Amazonas do Flora: Jessica e Giovana - Saga Next Future

Capítulo #141. As Guerreiras Amazonas do Flora: Jessica e Giovana

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Mulher: Onde estou? Ah?
                Ao abrir os seus olhos, a mulher percebe que estava caída ao solo, vê que o céu estava carregado de nuvens enegrecidas com uma estranha energia perfurando a atmosfera. Atento que era perigoso, se desespera, pelo o seu corpo não ter forças para se levantar.
Mulher: Eu preciso salvar a minha lady!

G: -- Ei, acorda!
                Mas, tudo isso se revela que não passava de um pesadelo do seu sonho ao ser acordada por uma garota bem jovem que é sua amiga.
G: -- Você está me assustando, Jéssica!
Jessica: -- É você, Giovana? Me desculpe!
Giovana: -- Teve outro pesadelo?
Jessica: -- Sim. Parecia tão real!
Giovana: -- Desde daquele dia, você tem tido pesadelo?
Jessica: -- Sim.
Giovana: -- Hmm...
                A Jéssica e a Giovana são uma das poucos pessoas que sobreviveram a tragédia no vilarejo das Amazonas do Flora, onde os homens de Galeso Beatto invadiram o local em busca da Armadura de Peixes.
Giovana: -- Será que a minha irmã sobreviveu?
Jessica: -- Eu não sei! Se continuarmos nesse acampamento, nunca iremos saber!
















Humaitá – AM
                A nova líder das Amazonas do Flora, Leticia, está sentada no barranco à margem do rio Madeira, vendo o sol nascer no horizonte do outro lado da margem. Uma das guerreiras lhe avista e pergunta.
C: -- Então você está aqui, Leticia?
                Ao olhar para trás, a Leticia reconhece a jovem.
Leticia: -- Clara.
Clara: -- Você deveria estar descansando.
Leticia: -- Não consigo descansar depois daquele dia.
Clara: -- Para todos nós, ainda é difícil!
Leticia: -- Não dá para acostumar que a Lady se sacrificou para nós salvar.
Clara: -- Era o dever da nossa líder e tinha que fazer o que era preciso para nos proteger.
Leticia: -- Está comparando com os nossos antecessores? Ela era definitivamente diferente.
Clara: -- É mesmo! Onde será que ela está?
Leticia: -- A Thainara ordenou um grupo para encontrá-la, há uma semana!
Clara: -- E não obteve nenhuma notícia até agora?
Leticia: -- Ainda não! Mas, com certeza eles a encontraram! Eu acredito nelas!









Porto Velho – RO.
Quartel da 1º Elite do Esquadrão Delta
                No escritório, o Leilson já havia começado a trabalhar bem cedo e começou lê alguns materiais no monitor do seu computador.
Leilson: -- Hmm...
                Em um desses materiais, cita uma foto de uma mulher.
Leilson: -- Catarina. Então essa mulher foi vista nessa cidade? Hmm. Interessante!
                Na tela do computador dele, a imagem da Catarina está destacando-se como foragida da justiça.

 
                Momentos alegres na companhia de amigos que se aventuravam pela cidade. Era o sinal que a felicidade que reinava com a paz. Mas, um dia tudo mudou quando um caos destruiu essa tranquilidade.
                O pesadelo de Gabriel o incomoda novamente.
Gabriel: Não! Não!
                Mas, o seu despertador soa e lhe salva dessa aflição.
Gabriel: -- Hãn?!
                Preguiçosamente, o Gabriel estende o seu braço até a cabeceira da cama e desativa o alarme.
Gabriel: "Eu jurava que todos do Falcões Branco estavam mortos. Mas..."
                Antes de adentrar na viatura, o Gabriel fica paralisado ao avistar a Catarina do outro da rua.
Gabriel: -- Ah?! Não pode ser! Catarina!!![1]
Gabriel: "Eu não entendo! Como ela pode estar viva se eu a vi morta com os meus próprios olhos? "
                Os seus pensamentos estão confusos. Suspeita que a Catarina está viva, mesmo avistando-a por poucos segundos, mas foi o suficiente para deixa-lo encabulado.
Gabriel: "Eu preciso encontrá-la para tirar essa história a limpo! "

Algumas horas depois...




1º Elite do Esquadrão Delta

Leilson: -- Como se chama?
                Diante de Leilson, o soldado convocado se apresenta.
Cleser: -- Sou capitão Cleser Gomes da Sétima Elite. Em que posso ser útil, vossa excelência?
Leilson: -- Hmm... Bom! Eu tenho uma missão que eu quero que você faça. É o seguinte...


Shopping
                Passeando pela cidade em um veículo, a Catarina estava acompanhada de um motorista loiro.
Catarina: -- Pode me deixar aqui!
Homem loiro: -- Está bem! Eu te pego aqui em quinze minutos! Se não, eu irei atrás de você!
Catarina: -- Ok! Fica tranquilo! Eu já estarei aqui te esperando!

Perto dali...
                O Gabriel acabava sair do seu apartamento e vai para uma parada de ônibus.
Gabriel: -- Agora, só falta esperar pelo Velasques!
                Após sentar-se, ele avista a Catarina ao longe.
Gabriel: -- Hãn? É ela!









Arredores da Vila de Jirau

                Dezenas de mulheres trabalham na lavoura. Entre elas, estão a Jessica e a Giovana.
Jessica: -- Não vejo a hora de me livrar daqui!
Giovana: -- Eu também!
                Uma mulher que trabalhava bem perto adverte-as.
Mulher: -- Shhh! Silêncio! Vocês querem que eles te ouçam?
Jessica: -- Mas, escute! Que lugar é esse?
Mulher: -- Vocês são novas aqui?
Jessica / Giovana: -- Sim.
Mulher: -- Bom, eu me chamo Sandra! Vocês não deveriam reclamar da nossa seita que aceitou vocês de braços abertos!
Jessica: -- Aceitar?
Giovana: -- Até que é verdade, Jessica! Se não fosse por eles...

Dias antes...
                Fadigadas e feridas, Jessica e Giovana conseguem fugir de uma viatura da Dedamcorp que patrulhava a estrada, escondendo-se debaixo da ponte.
Débora: -- Droga! Nós a perdemos!
Suellen: -- Deixa elas! Vamos embora, temos que chegar em Guajará-Mirim ainda hoje!
Débora: -- Está bem!
                As duas cadetes vão embora.
Giovana: -- Elas foram embora, Jessica!
Jessica: -- Que bom!
                A Giovana percebe que a Jessica está ferida nas costas ao ver muito sangue na terra quando se levanta.
Giovana: -- Jéssica, você está ferida!
                Para não preocupa-la, a Jessica mente.
Jéssica: -- Argh! Não é nada!
                As duas saem debaixo da ponte, andam na rodovia num sol escaldante, que as torturas por várias horas. Até que, por causa do ferimento, a Jéssica desmaia e cai no abrasador asfalto, desesperando a sua amiga.
Giovana: -- JÉSSICA!!!
                Um veículo se aproxima pela rodovia. Com medo, a Giovana se esforça para levantar a sua companheira, mas como ela é pesada, só consegue afastá-la para acostamento.
Giovana: -- Como ela é pesada!

                Dentro do veículo, a Catarina avista as duas.
Catarina: -- É melhor ajuda-los!
Homem alto: -- Você acha?
                O veículo para adiante das duas, estacionando no acostamento.
Homem musculoso: -- Então, vá ajuda-las! Você também, Levi!
Levi: -- Mas, chefe...
                A Catarina sai do veículo, anda na direção delas.
Chefe: -- Anda, Levi!
Levi: -- Está bem!
                O Levi sai do carro e fica atrás de Catarina.
Catarina: -- Oi! Eu sou Catarina! Nós podemos ajudar vocês duas!
Giovana: -- Hãn? É mesmo?

Giovana: -- E foi assim que viemos parar aqui, Jéssica! Se não fosse pela Catarina, nós não seriamos salvas!
Jessica: -- Giovana.
Sandra: -- Eu e minha filha Samira somos muito gratas ao senhor Lubomir.
                A Jessica estranha a Sandra por elogiar alguém.
Jéssica: -- Quem?
Sandra: -- Graças a ele nós alcançaremos a paz, longe da civilização capitalista que nos ditava regras.

                Preocupada, a Jessica cochicha no ouvido de Giovana.
Jéssica: Giovana, e a nossa missão?
Giovana: -- Não se preocupe, Jéssica! Nós temos que pagar a nossa dívida da hospitalidade que nós tivemos!
                A Jéssica arregala os seus olhos.
Jessica: Divida? De quê?
                Desconcertada, ela tenta explicar o que havia lhe combinado.
Giovana: -- É que... Nós tivemos ajuda deles aqui para curar as nossas feridas e em troca pagaríamos.
                A Jéssica fica surpresa.
Jessica: -- Mas, Giovana! Com que dinheiro nós iremos bancar? Nós trouxemos nenhum dinheiro conosco!
                Brava, a Jéssica puxa a Giovana consigo.
Jessica: -- Nós temos que ir embora daqui!

                A Sandra indaga-as.
Sandra: -- Vocês vão embora, daqui? Sem a permissão do nosso líder, vocês não podem!
Jessica: -- Não podemos ficar aqui! Tchau, Sandra!
                Praticamente carregando a pequena Giovana pelo pescoço, a Jéssica tenta sair da pequena aldeia.
Giovana: -- Mas, Jéssica?!
Jéssica: -- Nada de mais, Giovana! Temos que sair daqui o mais depressa possível!
                As duas chegam ao portão de madeira, que levava ao um caminho encascalhado.
Jessica: -- Aqui, deve ser a saída!
Giovana: -- Mas, Jéssica!
                Vendo-a preocupada, a Jéssica indaga a sua amiga.
Jéssica: -- O que foi Giovana? Desembucha!
Giovana: -- Nós temos que pegar as nossas Sphaera!
Jéssica: -- Como é que é?
                De repente, surge o Levi em cima do portão de madeira surpreendendo as duas.
Jéssica: -- Quem é você?
                A Giovana reconhece-o.
Giovana: -- É o Levi.

                Ele encara as duas.
Levi: -- Aonde pesam que vão, meninas?


PORTO VELHO – RO
                O Gabriel grita pela Catarina.
Gabriel: -- CATARINA!

                Do outro lado da rua, ela houve o Gabriel chamando pelo seu nome.
Catarina: Essa não!
                Ela olha para trás e o vê.
Catarina: Droga!

                Sendo visto por ela, o Gabriel corre até ela, que foge correndo e entra numa rua.
Gabriel: -- Catarina!
                O Gabriel persegue a garota.
Gabriel: -- Espera ai!

                Dentro de uma viatura, o soldado Velasques avista o Gabriel perseguindo a mulher.
Velasques: -- O que ele está aprontando?

                A Catarina entra em um terreno baldio e se vê encurralada pelo Gabriel, que chega logo em seguida.
Gabriel: -- Catarina, você está viva? Lembra-se de mim?
                Estando de costa para ele, a Catarina responde.
Catarina: -- Gabriel. Você não devia ter vindo!
Gabriel: -- Mas... Catarina...

                De repente...
Homem loiro: -- Você não a ouvi?

                O motorista da Catarina surge atrás de Gabriel com uma arma apontada na sua cabeça.
Gabriel: !
                O Gabriel fica espantado.
Gabriel: -- Catarina...
                A Catarina olha para o Gabriel que recebe um tiro a queima roupa em seu rosto do homem loiro. Em seguida, o soldado cai ao solo aparentemente sem vida.
Homem loiro: -- Agora, vamos Catarina!
                Mas, algo surpreende o homem loiro. Uma energia como pétalas circula ao seu redor.
Homem loiro: -- O que é isso?
                Era o poder do Velasques. Ele está furioso com o que fizeram covardemente com o seu amigo.
Velasques: -- Vocês não saíram daqui impunes!














Ricaurte
 – Fronteira Sudoeste da Colômbia com Equador

                A guerra na cidade contra os rebeldes chegava ao fim. Milhares de guerrilheiros foram mortos e a cidade destruída com um único ataque de um guerreiro trajando uma armadura de ouro de Aires.
Emanuel: -- Eu disse que só precisava um de nós para acabar com esses insetos!
                Na companhia de Quesia, Bryan, Diemisson, Eliaquim e Luti, eles conseguiram roubar a urna dourada que contem a armadura de ouro de câncer.
Seth: -- Que interessante! Eu vou ficar com ela!
                O Seth acaba surgindo no local já interessado em ficar com a armadura.
Emanuel: -- É todo seu!

               




[1] Cap. 107 - Garantias

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