Um quadrado é formado ao redor de todos os que estavam ali presente, os soldados, os tenentes, os comandantes, diferenciados em feridos leve ao crítico. Estavam todos esperando o momento para partir do local e voltar para casa, que fica na capital.
O Ives observa cada integrante da equipe.
Ives: "De novo..."
O seu silêncio era de indignação, pois era semelhante a sua lembrança que lhe veio a sua mente.
Muito sangue escorre no chão. Andando, rindo feito diabo e caminhando na sua direção, um homem trajando uma armadura.
D*****: -- Háháháhá!
O Ives, ainda era muito jovem, uma pequena criança que está em choque ao ver todo o seu conhecido colega jogado como lixo.
Ives: "Preciso ficar mais forte, se não..."
Desespero... Sangue... Um corpo perfurado pelo punho do berserk Elulic.
Elulic: -- Há! Há! Há!
Ele vitimou a Kiohime, que tem entre os seus lábios sangue escorrendo.
Elulic: -- Há! Há! Há!
Ives: -- N - não!!!
O Elulic retira o seu punho do corpo inerte que acabara de atingir.
O Ives observa a Kiohime nos braços da jovem Liee, em colapso, pois os efeitos do sedativo que havia tomado estavam perdendo o seu efeito.
Enquanto, o soldado Gabriel também está embravecido, olhando para os seus braços, constatando que o seu poder ainda fluía normalmente.
Um disparo... O Hermene cai com o rosto ensanguentado com o seu próprio sangue, depois de receber um disparo em seu rosto.
Gabriel: -- Puf! Puf! (...) Não pode ser!
O Hermene se levanta todo ensanguentado.
Hermene: -- Muhahahahahaha!!
Com seu olho esquerdo esburacado, com um buraco que atravessava a sua cabeça, dando para enxergar parte do seu cérebro se descolando por causa do rasgo que tivera com impacto do projétil... uma cena inexplicável, que deixa Gabriel perplexo por causa do berserk Hermene ainda está vivo.
Tudo ao seu redor começa a congelar instantaneamente.
Gabriel: -- Droga!
Mesmo ferido, Gabriel tenta recuar saltando para trás. Entretanto, sua reação é lenta não conseguindo ir longe, mas pelo menos evita o congelamento de seus pés.
Gabriel: -- Argh![1]
Gabriel: "Meus poderes, por que falharam?"
Vendo o desânimo tomando conta dos soldados, o Igor indaga.
Igor: -- Estão todos reunidos? Então, vamos voltar para casa!
Liberando sua energia de suas mãos, um quadrado energizado se eleva ao céu. E num piscar de olhos, chegam à rodovia BR-364, há 17 km da cidade de Porto Velho, próximo ao Quartel do 4º Elite Delta.
Ao abrirem os seus olhos, as equipes médicas já lhe aguardavam para primeiros socorros e serem encaminhados de ambulância para o hospital do quartel.
De repente, algo incomoda o Ives.
Ives: "Mas... de quem é essa energia?! Nunca senti nada assim? Não é de um berserk, ou de um soldado da Dedamcorp. De quem será?! E por que três capitães da Delta estão próximo a ela?"
Dois corpos têm seu peito atravessado por uma lâmina que se desenvolveram nos braços do inimigo.
Essa preocupação irrita o Ives.
Ives: "Mas o que está acontecendo?!"
A Iasmin percebe a impaciência dele.
Iasmin: -- Ives?
O Ives pergunta a ela.
Ives: -- Mana. Você está tendo aquela sensação?
Iasmin: -- Não. Gastei muito energia lutando contra os berseks, e fiquei desorientada no tele transporte. Mas, algum problema?
Ives: -- Não. Não é nada interessante.
O Ives olha para o horizonte, observando na direção da capital.
Ives: "Será que foi engano meu?"
Com uma espada que mais parecia um crucifixo, corroborando com uma longa lâmina que quase toca o solo que o desconhecido guerreiro carrega em suas costas, deixa o mascarado demonstrar perplexidade tomar o seu corpo.
A: !
A lâmina que se desenvolveram do braço do inimigo, está partida ao meio, com sua extremidade encravada no solo bem próximos dos pés da trêmula capitã Nayara.
R: -- Você está bem?
Nayara: -- A – arh!
Vendo que a capitã mal consegue sequer dizer uma palavra, o homem ordena-a.
R: -- Faz um favor? Retire os seus colegas daqui! E leve-os para o hospital.
Nayara: -- T – tá!
Ela corre na direção dos seus colegas capitães feridos para acudi-los, mas...
A: -- Ainda não acabei com você!!!
O estranho mascarado parte para cima de Nayara, com intuito de exterminá-la. Mas...
Nayara: ?!
Uma lâmina de espada vai ao encontro de seus olhos. Ao percebê-la, se esquiva imediatamente, se surpreendendo pelo misterioso guerreiro que lhe protege novamente.
R: -- Você vai lutar comigo, Alberto!
O guerreiro avança na direção do mascarado, em um pisca de olhos, desferindo várias investidas com a sua espada, fazendo o inimigo se defender com movimentos esquivo ao recuar.
Vendo que está longe o bastante dos capitães da Delta, ele tenta novamente se aproximar, investindo com um soco, mas ao se aproximar do rosto do mascarado, abre sua mão, revelando que segurava uma esfera.
R: -- Esfera...
O guerreiro avança com a sua esfera, que ao tocá-lo no peito dele, faz o mascarado levantar voo, como se recebe-se um tiro de lança-foguete a queima roupa.
A: -- Urgh! AAAARGH!!!
Ao ser atingido, é arremessado violentamente, cruzando o rio, dividindo-o ao meio o seu curso, com uma rápida velocidade chegando à outra margem, abrindo uma cratera e levanta poeira.
A Nayara fica pasmada na velocidade que o duelo prosseguiu.
Nayara: -- C - caramba!
Ao perceber, o seu salvador já havia desaparecido.
Nayara: -- E – ele desapareceu?!
Seu corpo havia recebido muitos danos, a suas feridas sangram.
A: -- Ah! Caralho! Argh! Ah?
Ao se dar conta, a pessoa que lhe deu uma baita surra, está de pé diante dele, andando na superfície da água do rio.
R: -- Qual é a tua, rapaz? Atacar a Delta diretamente? Você enlouqueceu, Alberto?
O mascarado, chamado por Alberto, se levanta meio cambaleando.
Alberto: -- Argh! Às vezes não te compreendo, Rodolfo!
Rodolfo: -- Se não te atacasse, isso chamaria a atenção da Cúpula! E não somente isso, mas eles...
Rodolfo: --... seriam convocados o mais depressa possível.
Alberto: -- Aquele desgraçado! Selou o meu irmão em uma cela!
Rodolfo: -- Enquanto a isso, não se preocupe! A minha irmã está se preparando para entrar em contato com ele. Só nos resta esperar esse dia...
Alguns dias depois...
Daniel: -- Argh!
O Daniel está sem forças, cai atordoado, totalmente desorientado.
Daniel: -- Argh! Onde estou?!
Percebendo que está despido, avista em na sua cama uma muda de roupa e trata de vesti-la rapidamente.
Daniel: -- Mas... que lugar é esse?!
Misteriosamente uma voz de tom feminina fala consigo.
M: -- Que bom que você voltou ao normal!
Daniel: -- Quem é?!
Se materializando diante dele, uma jovem mulher, integrante de uma elite Delta.
Daniel: -- Ah?!
O capitão fica surpreso ao reconhecer a moça.
Daniel: -- V – você?!
O Daniel se põe em posição encarando a tenente Miuri.
Daniel: -- Materializar.
Miuri: -- Hn!
O braço de Daniel começa a emergir energia elétrica.
Daniel: -- RAIKIRI!
O Daniel avança contra a tenente, que tenta se esquivar do ataque dele.
Daniel: -- Raaaah!
O Daniel atravessa o punho concentrado de energia no corpo da tenente. Mas...
Daniel: -- Ah?!
Miuri o ironiza.
Miuri: -- Brincadeirinha!
Ele sequer a machucou, pois o corpo dela desmaterializou-se, virando uma espécie de holograma, deixando o Daniel surpreso. Apesar disso, Miuri segura, com os seus braços materializados, puxa o braço direito que exauriu a energia do capitão.
Miuri: -- Raaah! Esfera... Materialize!
Usando os seus poderes, algo de estranho acontece com o capitão.
Daniel: -- Aaargh!!! [2]
Diante dele está a Miuri da 7º Elite Delta.
Miuri: -- Ah, quanto tempo, capitão Daniel!
Daniel: -- V – você?! O que faz aqui?!
Miuri: -- Eu sou Miuri, a mais nova capitã do Esquadrão Sete!
Daniel: -- Você não é a Miuri que eu conheço!
Surpresa pela desconfiança, Miuri o encara.
Miuri: -- Como assim? Você não me reconhece mais?!
Daniel: -- É que...
Em sua mente, flash de uma mulher surge em fragmentos. Essa memória lhe inflige dores em sua cabeça.
Daniel: -- Aargh!
Mesmo atordoado, ele tenta encará-la e tenta segura-la, mas acaba atravessando-a e caindo.
Miuri: -- Eu não vim aqui para conversar!
Rapidamente o Daniel trata de recompor e se levanta.
Daniel: -- O que você quer de mim?
Miuri: -- Alguém quer falar com você!
Ela mostra um celular em suas mãos e entrega-o. Ao atender o celular, no outro lado da linha uma voz de uma mulher que o conhece fala com ele.
Daniel: -- A – alô?
>> Mulher: Como é difícil de te encontrar, capitão!
Ao reconhecer a voz, o Daniel fica surpreso.
Daniel: -- R – Raissa?!
>> Mulher: Hm. Ah quanto tempo, capitão Daniel! Ainda se lembra de mim?
Ainda surpreso pelo contato via celular, o Daniel fica equivocado.
Daniel: -- Onde você está?! Você está bem?!
>> Mulher: Não se importe comigo! É você que tem se preocupar consigo!
Daniel: -- Mas pelo quê?! Não há nada que eu deva me preocupar!
>> Mulher: Há sim! O perigo maior já começou a se movimentar!
Daniel: -- Um perigo maior?!
>> Mulher: Isso mesmo. O perigo que ameaça o mundo é você!
Daniel: -- Eu?! Do que você estava falando?!
Um monitor surge na parede, que ao ligar, mostra imagens do capitão em combate.
Daniel: -- Mas que imagens são essas?!
O capitão tem sua energia descontrolada o encobrindo por todo o seu corpo.
Daniel: -- AAARGH!!!
Os seus gritos de desespero por causa das dores insuportáveis se cessam e a energia desaparece misteriosamente, mas lhe deixando uma estranha armadura.[3]
A capitã adverte-o.
Raissa: -- Esse é você há alguns dias atrás.
Desacreditando, o Daniel repudia.
Daniel: -- N – não! Isso não posso ser eu!
>> Mulher: Esse é o seu poder errante de angel que se descontrolou assim como aconteceu há muito tempo atrás.
Daniel: -- Não! Não isso não sou eu!
>> Mulher: Acredite! Esse é o seu poder quando se descontrola! Não quero desapontá-lo, mas esse seu poder pode acabar com Dedamcorp.
Daniel: -- Eu controlo o meu poder! Eu nunca me descontrolei assim!
>> Mulher: Os poderes de angel não são fáceis de dominar. Mas, se você for ou se deixar ser dominado...
Igor e Ives estão imobilizados por um metal vermelho que saem dos braços do capitão e que estrangulam ao serem levantados pelos seus pescoços.
Ives // Igor: -- Aaargh!!!
Os dois soldados da Dedamcorp começam a ficar com seus rostos roxos por serem asfixiados.
Daniel: -- GRRRRRRR!!![4]
Daniel: -- Então... o que farei?!
>> Mulher: Você deve sumir da face da terra!
Daniel: -- Como é que é?!
Pelo celular, a mulher lembra o capitão Daniel.
>> Mulher: Essa é a única decisão que lhe resta! Pois os seus irmãos... os W, estão casando você. E quem estiver no seu caminho, serão mortos sem piedade.
O Daniel fica pasmado.
Daniel: -- M – meus irmãos?!
A mulher recomenda.
>> Mulher: Essa é a única decisão que lhe resta! O que você vai fazer?
Abalado, com tantas revelações ao seu respeito, o Daniel fecha os seus olhos por um mero momento.
Daniel: -- Então o que eu deva fazer? Me matar?
>> Mulher: Essa não é uma decisão mais plausível que existe, mas terá uma consequência devastadora contra a Delta, se essa notícia chegar aos ouvidos de teus irmãos. Além do mais, isso é para os covardes, fracassados de espirito, que quando se deparam com uma primeira muralha, a mais alta de se atravessar, desistem na primeira queda. Os Covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, os vencedores, assim como você, nunca desistem.
Daniel: !
>> Mulher: Aqueles que amaldiçoam os seus próprios caminhos, nunca poderão retornam de onde vieram.
Daniel: ...
Em sua mente, as ameaças de Orion...
Orion: -- Nunca poderá ter uma história! Ter emoções! Ter remorso pelo seu passado! Ter identidade! Você completamente não existe no futuro![5]
... Foram abafadas ao serem dialogadas com Sandro.
Sandro: -- Qualquer pessoa tem a linha da vida. Nessa linha, existe uma história. Uma história que qualquer pessoa tem, não importa o modo que a vive. Eu, os seus discípulos e até você tem essa linha. (...) A vida é uma história que você vivência. Ninguém tem uma história alterada ao não ser que a morte encerre a vida. Sei que você pode não entender o que estou tentando dizer, mas... O que eu quero que você entenda é que não se deve se culpar por não ter vivido o seu passado! Mesmo que seja um caminho doloroso cheia de dificuldades! Mas... jamais negue a sua existência, pois a mesma história não se repetirá e sim vai prosseguir de modo quase idêntico que uma dificuldade que você a derrubou. O que o Orion disse não é a verdade! (...) A sua história existe, desde o momento em que você nasce e termina quando você morre. Mas... sempre vai será lembrada por aqueles que apareceram no decorrer de sua vida. Então... tente não amaldiçoar a sua história por não ter vivido, pois não haverá presente. (...) Uma pessoa só acredita se crê na verdade.[6]
Do outro lado da linha, a mulher espera uma resposta de Daniel.
>> Mulher: O que você vai fazer?
O Daniel respira fundo.
Daniel: -- Lutar por um ideal? Fiz isso constantemente, sem esperar nenhum retorno. O que aconteceu pelas minhas decisões tomadas? Nunca foi aceita pela corporação, e nem esperei por isso. Todos os que foram aliados a mim, enfrentaram grandes perigos, e mesmo assim me seguem fielmente. E que a corporação decidiu? Foi me privar da minha liberdade que eu tenho direito. Continuar seguindo a Dedamcorp? Continuar como capitão da Sexta Elite? Eu não quero mais.
Em sua mente corpos sendo retalhados por um disparado de energia usada somente por uma esfera.
A Capitã sorri ao ver que Daniel tomou uma decisão.
Miuri: -- Hm!
Daniel: -- Meus irmãos...
Espalhados pelo Brasil, eles observam o horizonte, o por do sol.
W¹ // W² // W³: ...
Alberto observa a cidade que está do outro lado da margem do rio Madeira.
Alberto: -- Irmão... está na hora!
Rodolfo ordena a ele.
Rodolfo: -- Vamos embora Alberto!
Daniel: -- A partir de agora, a Dedamcorp não será mais a mesma. Pois, eu vou acabar com ela. Do mesmo jeito que fizeram comigo!
Alguns Meses Depois....
COLORADO D' OESTE, BRASIL
Um casal de namorado está num maior beijo, num maior amasso as escondidas, num maior estilo agarramento, em um riacho.
Homem: -- Vem cá delicia!
Mulher: -- Ai para!
De repente, algo como cometa cai perto deles o surpreendendo.
Mulher: -- O que foi isso?
Homem: -- Não sei!
Ao se aproximar, uma cratera formada pelo impacto, um homem se levanta, trajando uma vestimenta parecida a de um deva.
L: -- Você é um angel?
Homem: -- Como é que é, meu chegado?
O misterioso olha de um jeito estranho, levanta o seu braço esquerdo, liquefazendo-o e ataca o homem.
Homem: -- Ah?! Mas... o que é isso?! AARGH!
Ele é levantado pela liquefação acida que se desenvolveu do braço do misterioso. Vendo seu namorado tendo o seu corpo corroído pelo ácido, a mulher entra em pânico.
Mulher: -- Não!!! Solta ele!!
Vendo que ele está se desfazendo com seu liquido, o enigmático acaba reconhecendo o erro.
L: -- É. Ele não é um angel que eu procuro! É um reles inútil!
O homem tem seu corpo desfigurado pelo ácido dos braços liquefeito do desconhecido. Após fazê-lo morrer no seu braço, ele joga o cadáver no riacho.
L: -- Talvez você possa ser um angel!
Ele olha para a mulher e já o agarra com seus braços liquefeitos, desfigurando-a com seu ácido.
Mulher: -- AAARGH!
Vendo-a que seu corpo também se desfigura, joga o cadáver também no riacho.
L: -- Que droga! Eles são um reles inútil!
Voltando com seus braços normais, pega um phablet e verifica sua localização.
L: -- Hm! Deixa eu ver! Hm! Existe dois angel na capital, e um em Guajará Mirim, bom! Ah! Mas como sou burro! Sem querer errei de cidade! Mas, não tem problema! É pra lá que já estou indo mesmo! Se eu não me chamo de Lerói, o letal!
A luz que pisca em sua tela do seu phablet, é o local que ele quer ir, a cidade de Guajará Mirim. Nessa localização, aponta uma catedral, dentro dela um jovem está sentado em um banco diante do altar. Em suas mãos uma bíblia que lê uma página do livro do Apocalipse.
Seu nome é Alexandre Batel. Sua expressão serena em seu rosto muda para séria, pois uma estranha sensação de preocupação lhe perturba nesse instante.
GUAJARÁ-MIRIM
Em um posto de combustível, na principal avenida da cidade. Duas soldadas da Elite Delta estão no local. A Débora, inconformada por ter que fazer plantão nessa noite, enche o tanque de gasolina da viatura rezingando, enquanto sua parceira a Suelen foi comprar besteira para lanchar durante a madrugada.
Débora: -- Mas, que droga! Fazer a ronda nessa cidade é um saco! Não tem nada que preste!
Suelen: -- Pelo menos pense pelo lado positivo! Ainda bem você pegou a mesma escala comigo!
Débora: -- Ai que tá o problema!
Suelen: -- Como é?
Débora: -- Brincadeira, gata! Mas, você só comprou isso tudo?
Nas cinco sacolas, só tinha salgadinho de milho, doces e variados e algumas bebidas de fruta e energética.
Suelen: -- Ué?! Ainda acho pouco sós para nós duas!
Débora: -- Su você só é magra de ruim!
Suelen: -- Ah, vai te catar!
Débora: -- Vamos embora! Já enchi o tanque!
As duas entram na viatura, Débora no banco do volante enquanto a Suelen no banco do carona. O carro tem seu motor ligado e adentra a uma rua pavimentada. E logo as duas começam a desenrolar umas conversas sem sentido, circulando a viatura pelas ruas da cidade.
Catedral Nossa Senhora dos Seringueiros, GUAJARÁ MIRIM.
Um local de cartão postal de referência da cidade localizada na Praça Francisco Xavier Rey. Dentro desse lugar, sentado em um banco diante do altar, está o jovem Alexandre, após abrir uma página da bíblia, sua expressão muda assim que lê alguns versículos sorteado.
E logo em seguida, ouvem-se passos de uma pessoa andando na sua direção, antes mesmo de olhar para trás, o jovem já o adverte.
Alexandre: -- Desculpe! Mas, hoje não haverá celebração, por causa do toque de recolher!
Os passos firmes continuam indo na sua direção, ignorando o seu aviso.
L: -- Não vim aqui para assistir a missa!
Ao reconhecer que se tratava de uma voz masculina, o Alexandre olha para ele para reconhecê-lo, mas...
L: -- Eu vim te levar... Angel!
Ele não o reconhece e logo trata de se levantar encarando-o.
Alexandre: -- Mas... quem é você?
Diante dele está o Lerói, a mesma pessoa que matou a sangue frio um casal do Colorado D'Oeste por engano, ao confundi-los como angel.
Lerói: -- Venha comigo, angel!
Alexandre: -- Você pirou?! Tá maluco?! Eu nem te conheço!
Lerói: -- Já que não vou pedir para ir pelo modo bonzinho, vamos partir para o método maldoso mesmo!
Os braços dele se liquefazem, surpreendendo-o.
Alexandre: -- Mas o que é isso?!
Assim que uma gota se solta do seu braço liquidado, o piso se desmancha, pasmando o jovem.
Leroí: -- VENHA COMIGO!!!
Os braços ácidos avançam como liquido pastoso na sua direção.
Lerói: -- Raaaah!!! O quê?!
O seu corpo é levitado no ar. Ao vê-lo, o jovem Alexandre estava lhe olhando fixamente.
Alexandre: -- Você não percebeu? Este lugar é sagrado, e não é lugar de batalha!
Um movimento de seu punho o arremessa para fora da igreja passando pela porta.
Lerói: -- AAAARGH!!!!
O Lerói cai no chão arrastando-se pelos misteriosos poderes tele cinético de Alexandre.
[1] Cap. 72 – Como Imortal
[2] Cap. 60 – Em Lados Opostos – Capitão Hildimar vs. Tenente Brigite
[3] Cap. 78 – Descontrole
[4] Cap. 78 – Descontrole
[5] Cap. 23 – Daniel vs. Orion
[6] Cap. 30 – Bandear
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