Capítulo #153. Colisões de Relâmpago - Saga Next Future

Capítulo #153. Colisões de Relâmpago

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ANTERIORMENTE EM NEXT FUTURE:
                Enviado pelo Oliver, o Emanuel surge em Gael aprisionando a todos que estavam no local em um gigante domo com a sua sphaera e começa um terrível massacre, devastando o instituto que é ignorado pela DEDAMCorp. Tanto os guerreiros que guarneciam o local e os soldados de DEDAMCorp, que vieram ao local por coincidência, foram todos derrotados.
                Quando tudo parecia perdido, as duas amazonas do Flora, Jessica e Geovana, apareceram e tentam vingar a sua vila que havia sido devastado pela facção de Emanuel. Porém, as duas não foram páreos pelos seus movimentos que ultrapassam a velocidade da luz.

Emanuel: -- ... Se você sobreviveu de um dos meus ataques, você cruzou com a morte ao vir me enfrentar!
Geovana: -- JÉSSICA!!!!
Ítalo: -- Droga! Eu não vou deixar isso acontecer!
                O Ítalo age, se levanta e corre entre os corpos dos seus colegas.
Gabriel / Velasques / Cleser / Levi / Sandro: ...
                Mas, acaba se tornando tarde demais.
Emanuel: -- Adeus!
O Emanuel desfere o seu soco mortal na direção da amazona.
Jéssica: !
                Mas, no último momento, um punho dourado intervém, atingindo-o antes que tocasse nela!
Emanuel: -- Argh!
                O Emanuel acaba se estatelando-se no chão após receber um forte soco no rosto.
Emanuel: -- Argh! Mas, o que foi isso?
                Ele se levanta atordoado, procurando o seu agressor, até avistá-lo.
Emanuel: -- Hãn?!
                Mas, acaba pasmando-se ao vê-lo.
Emanuel: -- Mas... é impossível!

                Diante de Emanuel, está uma mulher mascarada vestindo a dourada armadura de Gêmeos.
Mulher: -- Impossível, é?

                Ao sentar-se, a Jessica fica surpresa ao ver que era uma guerreira conhecida ao reconhece-la somente pela sua voz.
Jéssica: -- Essa voz... Catarina?
                Era ela, a Catarina Kauan, encarando o Emanuel e caminhando calmamente, se aproximando de Jéssica, que lhe observa encantada.
Jéssica: -- É você, Catarina?!
                Ela olha para a amazona, que confirma gesticulando suavemente com a sua cabeça para tranquiliza-la.
Catarina: -- Sim. Sou eu.

                O Ítalo também está surpreso.
Ítalo: -- Mas, quem é essa pessoa?
               
                Estando pasma como o Ítalo, a Geovana parece perceber quem era ao lado de sua amiga.
Geovana:  -- Só pode ser ela! Ela conseguiu!
                Ao ouvi-la, o soldado indaga.
Ítalo: -- Você a conhece, garota?
Geovana: -- Ela é a Catarina! Uma amiga nossa!
                Ele observa a guerreira.
Ítalo: -- Hmm! Catarina?
               
                O Ítalo se lembra da reunião do seu grupo horas antes de invadir.
                Dentro de um quarto de um hotel, o Ítalo indaga ao grupo que invadiria o Gael.
Ítalo: -- Catarina Kauan. É ela que nós temos que pegar?
                Mas, o Gabriel responde com um olhar ameaçador, que deixa o soldado desconfortável.
Gabriel: -- Sim. Mas, tem que abordá-la deixando mais sóbria possível! Ela é uma mulher que me conhece muito bem e deve saber de tudo o que aconteceu com os meus irmãos Falcões!
                Entretanto, o Leilson adverte ao grupo para amenizar a tensão.
Leilson: -- Calma, pessoa! O nosso trabalho é abrir caminho para que o Gabriel encontre a Catarina. Se caso algo dê errado, nós teremos que recuar! Está bom assim, Gabriel?

                Só de olhar para ela, o Ítalo fica admirado pela sua beleza mesmo estando ocultada por sua máscara.
Ítalo: -- Então é ela?

                A Jéssica fica admirada.
Jessica: -- Catarina, você conseguiu!
Catarina: -- É...  Mas, ainda não acabou!
                A Catarina continuava encarando o Emanuel, que fica embravecido.
Emanuel: -- Desgraçada de uma figa!
                A Catarina ouve ele resmungando.
Catarina: -- Hum!
                Ela surge como um relâmpago na frente dele, o surpreendendo por parecer não ter gostado de suas queixas.
Emanuel: ?!
                Ao desferir um soco nele, a Catarina arrisca atingi-lo na cara. Contudo, o Emanuel enxerga o seu movimento, como uma bizarra sensação de um ato na velocidade semelhante de uma normalidade, tendo o tempo suficiente para esquivar-se sem se ferir.

                Mesmo que este movimento, como um resultado explosivo de uma poderosíssima corrente de ar, que lembrava o som de disparo de uma bomba, estraçalha as arvores que estava pelo seu caminho, surpreendendo o soldado e as amazonas que os avistavam como dois relâmpagos se chocando.


Ítalo: -- Quê?!
Geovana: -- Uau!
Jéssica: -- Nossa!




                Pasmo, o Emanuel avista com os seus olhos arregalados o resultado do ataque dela.
Emanuel: -- O quê?!
                Repentinamente, ela surge na frente dele.
Catarina: -- Está olhando para onde?
Emanuel: -- Ora sua...!
                A Catarina parte para cima dele, que tenta desvencilhar dela usando a sua velocidade que chega mesmo a ser mais rápido que a luz.
Emanuel: !
                Mas, para a sua surpresa. Os movimentos dessa mulher começam a ser mais rápidos.
Emanuel: -- Argh!
                O Emanuel acaba recebendo um soco na barriga, lhe assustando.
Emanuel: -- O quê?! Eu não estou conseguindo mais acompanha-la?!
                Ela novamente consegue atingi-lo, em uma, em duas, em três, em quatro vezes consecutivos. Na quinta, consegue fazê-lo arrastar para trás.
Emanuel: -- Droga!
                O Emanuel não consegue mais se esquivar. Ele se defende, tentando segurar os punhos da mulher, até conseguir segurá-la.
Emanuel: -- Nada mal para uma principiante!
Catarina: -- Principiante, é?
Emanuel: -- É! Eu percebi que você conseguiu me acompanhar e entrar no meu tempo-espaço! Desde que eu vestir essa armadura, há uns seis meses, você é a primeira que consegue me acompanhar!
 Catarina: -- Seis meses? Há! Há! Há! São vocês de Beatto que são principiantes!
                A Catarina consegue se desvencilhar, se soltando dele e ataca-lo com os seus golpes rápidos com os seus punhos, atordoando-o.
Emanuel: -- Argh!

                Enquanto para os dois, o tempo pareciam normais, para os espectadores, o soldado de DEDAMCorp e as amazonas, avistam duas barulhentas explosões de raios.
Ítalo / Jéssica / Geovana: !

                Separados e distantes um do outro, Emanuel e Catarina confrontam-se entre troca de olhares raivosos. Mas, o guerreiro de Beatto a perde de sua vista.
Emanuel: -- Para onde ela foi?
                Ele tenta mover-se na sua velocidade da luz, conseguindo enxerga-la. Porém, mal havia fixado o seu olhar na guerreira, o Emanuel é acertado em cheio por um soco na cara que o arremessa no ar, chegando a se chocar com o teto da cúpula do invisível domo.
Emanuel: -- Argh!

Ítalo / Jéssica / Geovana: ?!
                Vendo a cena, os três ficam surpresos.
Ítalo: -- Ele se chocou contra algo no céu! Mas, foi com o quê?
Geovana: -- Alguns soldados que sobreviveram ao ataque disseram que avistaram uma sphaera de poder assim que ele chegou.
Jessica: -- A Sandra me disse que encontrou uma estranha parede invisível nos redores daqui e que não conseguia passar por ela.

                Ouvindo a conversa dos dois ao se aproximar, a Catarina constata.
Catarina: -- Isso só pode ser um campo de força!
Geovana / Jéssica: -- Catarina?
Catarina: -- Esse maldito só poder ter liberado um poder de uma sphaera para criar esse campo de força! Eu vou tentar destruí-la com a minha força!

                A Catarina salta, causando uma forte explosão de ar perto do trio.
Geovana / Jéssica / Ítalo: -- Uou!

                Chegando como um relâmpago, a Catarina atinge com o seu punho a parede invisível com todas as suas forças e acaba se surpreendendo.
Catarina: -- O quê?!

                O trio também fica surpresos.
Geovana / Jéssica / Ítalo: -- Não quebrou?!

                Vendo a suas caras de espantos, o Emanuel ri.
Emanuel: -- Há! Há! Há!
                Ele se levanta do chão, sacudindo a poeira de seu corpo.
Emanuel: -- É... vocês estão presos! E só saíram daqui mortos!

                Irritada, a Catarina parte para cima do guerreiro com tudo, causando um tremendo impacto ao atingi-lo de surpresa, abrindo uma gigante cratera, parando em um dos andares subterrâneo do prédio que há de baixo do local.

                O soldado e as amazonas torcem como uma vitória de UFC.


Ítalo: -- Isso!
Jéssica: -- Que força!
Geovana: -- Pra cima dele! Vai!
                Os três se aproximam da borda da cratera para acompanhar o embate dos dois.

                Mas, esse ataque só lhe causou um pequeno incomodo de tirar pedaços grandes de pilhas de destroços de cima de seu corpo.
Emanuel: -- Droga!

                A Catarina surge diante de Emanuel.
Catarina: -- Nos liberte agora! Ou te matarei aqui!
                Novamente, Catarina golpeia ele, afundando-o ao desabá-lo no outro andar subterrâneo. No entanto, o Emanuel se levanta desconcertado.
Emanuel: -- Qual é?! Só por que vestiu isso, está se achando a poderosa?
                Com a sua voz firme e ameaçante, ela ordena, exige a libertação do campo de força.
Catarina: -- Eu não vou avisar de novo! Nos liberte ou te mato! O que você prefere?
                O Emanuel decide em uma terceira opção.
Emanuel: -- Que tal isso?!
                Surgindo como um relâmpago dourado negro, o Emanuel tenta atingi-la, soqueando-a.
Emanuel: ?
                Entretanto, ela segura firmemente o seu punho, o detendo.
Catarina: -- Para de onda!
                Catarina esbofeteia na cara, atordoando o Emanuel.
Emanuel: -- Argh!
                Prosseguindo com agressões, que pareciam não o incomodar, a Catarina exige.
Catarina: -- Obedeça-me, homem! Pois, eu não estou mais me segurando em acabar com você?!
Emanuel: -- Então acabe logo, mulher! Quero ver você tentar me deter!

                Irritada, a Catarina começa a liberar uma energia dourada como uma luz brilhante diante de Emanuel.
Emanuel: -- Hãn?
                Ele fica impressionado ao perceber que a energia dela cria um espaço-dimensão com vários planetas fumegantes contornando ao seu redor.
Catarina: -- Ainda acha que eu não posso te matar?
                Ficando incrédulo, o Emanuel mal consegue falar. A sua boca parecia que havia adormecido de tamanho medo dessa garota.
Emanuel: -- Ah... Não precisava apelar!

Jéssica / Geovana / Ítalo: !
                Percebendo que está preste de acontecer uma forte explosão, o Ítalo adverte as amazonas para saírem de perto.
Ítalo: -- É melhor nos afastarmos daqui!

                Realmente acontece. Assim, que os três se afastam, uma tremenda explosão abala o local como um vulcão.                 Os três se jogam no chão para se protegerem dos destroços que foram expelidos para fora.
Jéssica / Geovana / Ítalo: -- Uou!
                A cratera aberta mais parecia um vulcão que estava cuspindo a sua lava.

                Ao lado da densa nuvem de poeira está a Catarina, que procura avistar o Emanuel.
Catarina: -- Hmm! Então, os humanos deuses sangram?
                Ele resistiu a esse tremendo ataque.
Emanuel: -- Argh!
                Por muita sorte, a sua armadura lhe protegeu desse ataque mortífero. Contudo, isso lhe rendeu diversos ferimentos que sangram e escorrem por todo o seu corpo.
Emanuel: -- Argh! Miserável!
Catarina: -- Você ainda vai continuar nos mantendo preso? Só mais um ataque e você estará acabado!
                Estando trêmulo e muito irritado, o Emanuel encara a Catarina e começa a ri.
Emanuel: -- Há! Há! Há! Eu lamento! Eu sinto lhe informar que uma vez liberada o seu poder, a Sphaera de Domo não pode ser reaberta!
Catarina: -- O quê?
Emanuel: -- Isso mesmo! Pois, uma vez dentro, ninguém sobrevive! Essa sphaera é igual a um purgatório! Quem estiver sob a sua influência, morre!
                A Catarina fica tensa. O Emanuel se sente determinado e mais confiante. Mas, um homem dubio, todo surrado, surge perto do guerreiro de Beatto.
Homem: -- Oh! Mas, o que acontece se você morrer?
Emanuel: ?
                A Catarina o reconhece, quando o avista.
Catarina: -- Hugo?
                Era ele, o Hugo Evangelista, indagando de surpresa o Emanuel.
Hugo: -- Você morre?

                Ao tentar encará-lo, o Emanuel sente-se o seu corpo aprisionado.
Emanuel: -- Hãm?! Eu não consigo me mexer!
                O Hugo adverte o guerreiro de Beatto.
Hugo: -- Mas, não precisa se virar!
                Ele anda até ficar na frente dele e ironiza-o.
Hugo: -- Você se acha um deus, enlatado?
                Mesmo preso, o Emanuel trata como se fosse cômico.
Emanuel: -- Há! Há! Há!
Hugo: -- Tá rindo, né? Aproveite enquanto ainda tem tempo!
Emanuel: -- Me mantendo preso com essas ridículas amarras de sua sphaera? Eu vou me libertar e agora!
                O poder Emanuel brilha intensamente, mas não consegue fazer nada.
Hugo: -- Oh, que peninha! A sua lata emperrou?
Emanuel: -- Desgraçado! O que você fez comigo?
Hugo: -- Eu nada! Só tive uma ajudinha de uma pessoa que sabe andar no mesmo passo que a sua luz.
Emanuel: -- Como é?
Hugo: -- Não entendeu? Eu só dei a linha para que a Catarina costurasse você na minha finíssima teia, já que eu não consigo me mover na mesma velocidade que você!
                O Emanuel fica surpreso.
Emanuel: -- Desgraçado! Você a usou de isca?!
Hugo: -- Sim. E pensa numa isca bem rápida que ela é!
                O Hugo encara-o.
Hugo: -- Ah! E tem mais! Uma armadura que te dá superpoderes tem sempre um ponto franco. Quer um exemplo? Expanda, Teia de Bunrakuza[1]!
                O Emanuel tem a sua armadura arrancada de seu corpo e fica despido.
Emanuel: -- A minha armadura!
                A suas vestes metálica caem ao solo quase igual a um sino batendo.
Hugo: -- E agora, valentão? Você é agora um deus ou rato encurralado?

O Emanuel fica irritadíssimo.
Emanuel: -- Maldito!

Hugo: -- É... Sem as suas sphaeras, você vira um pobre de um coitadinho!
                Constrangido, o Emanuel fica sem o que dizer.
Emanuel: ...
Hugo: -- E agora, vai continuar nos mantendo preso?



Entrada de Gael
                Cansado, ofegante e inconformado por não ter conseguido até agora sequer fazer uma fissura no campo de força, o Leilson avista surpreso, junto com o Hildimar, a parede invisível se desfazer.
Leilson / Hildimar: ?
                Rapidamente, os dois adentram ao campo do instituto. Chegando no local da batalha, o Leilson avista o Emanuel rendido e aprisionado pelo Hugo.
Leilson: -- Então, vocês conseguiram?
                O celular de Leilson toca. Prontamente, ele atende com rapidez.
Leilson: -- Sim.
                Era o TK no outro da linha.
>> TK: -- Encontrei os drones! E está seguindo a equipe de Daniel! Venha rápido para cá!
Leilson: -- Já estou voltando! Enquanto eu não chego, mobilize a sua tropa com seus homens que mais confia para prendê-lo!
>> TK: -- Está bem!
                Percebendo a agitação tensa com ele, o Hugo indaga ao soldado.
Hugo: -- E enquanto ao preso?
                O Leilson responde.
Leilson: -- Já sei para onde você pode enviar! Leve para o complexo do Pakaas para que o Saldanha cuide dele.
Hildimar: -- Logo para ele? Ele não vai gostar disso!
Leilson: -- Faz isso por mim, Hildimar! Tenho uns assuntos importantes para resolver agora na capital!













Mazuco, Peru
- Equipe do Arcanjo

                Dirigindo o carro em baixa velocidade, o Daniel acaba atendendo o seu celular ao receber uma chamada.
Daniel: -- Alô!
                A sua expressão em seu rosto muda para preocupação e breca o seu veículo imediatamente.
Daniel: -- O quê?!
                Preocupando-se, o Ives indaga.
Ives: -- O que foi?
                Apreendido, o Daniel abre a janela do veículo e avista um drone sobrevoando logo acima do seu comboio.
Daniel: -- Estamos sendo seguido!



[1] Bunrakuza: é nome do teatro famoso em Osaka por apresentar peças do gênero de bonecos japoneses.

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