Um forte impacto de energia devasta alguns prédios que ficam em frente do Comando Geral da PM, provocando um intenso vendaval que levanta uma densa nuvem de poeira e espalha diversas folhas secas pelo local. Mas, ao desmanchar-se a nuvem, o Alef se impressiona ao ver uma pessoa plainando no ar na sua frente.
Alef: -- Quê! Você?!
Se vendo ainda inteira, a Iasmin fica trêmula ao desacreditar que foi salva pela pessoa que ele avista pasmado.
Iasmin: -- Mas é o... Daniel?
O soldado está plainando no ar com a sua energia que lhe deu asas em suas costas, estando muito próximo de Alef, que estranha ao perceber que ele não tinha feridas em seu corpo, mesmo após ter sido abatido violentamente.
Daniel: -- Ufa! Essa foi por pouco!
Sem perder tempo, o arcanjo entra em contato com o quartel da Décima-segunda Elite falando pelo seu ponto de comunicação que está em seu ouvido.
Daniel: -- Vocês conseguiram?
>> TK: -- Conseguimos! Detectamos a fissura e estamos rastreando!
Daniel: -- Beleza! Já era tempo!
O Daniel encara o Alef, que estando muito bravo, lhe ameaça.
Alef: -- Você está inteiro?! Você deve morrer!
O Daniel percebe que o guerreiro está agindo de modo muito suspeito, parecia mais com um boneco de ventríloquo que está sendo manipulado por alguém.
Daniel: "Esse comportamento, será que está sob influência de alguém?"
O Alef avança na direção de Daniel, com o seu punho arqueados para atingi-lo. Mas, o Arcanjo esquiva-se e atinge-o com um murro na cabeça, que o joga no chão.
Daniel: -- Hmm...
Contudo, o Alef não se dá como derrotado, parte saltando na direção de Daniel, desferindo diversos socos, que são detidos facilmente. Tenta derrubá-lo com pontapés, mas são novamente defendidos pelos chutes do soldado.
Alef: -- Raah!!!
O Daniel defende-se como pode. Mas, o Alef consegue ser mais rápido, chegando até atingi-lo e derruba-lo violentamente no chão. Entretanto, o soldado consegue voar, abrir suas asas, quase tocando o seu corpo no solo, evitando de se esborrachar.
Daniel: -- Você é bem forte!
Alef: -- Você não viu nada!
Contudo, o Alef persegue-o. Só que Daniel esquiva-se, irritando o Asura, que encara e o ameaça.
Alef: -- Você vai sentir o meu poder mais forte!
Daniel: -- Vai ficar esperando o quê? Vai me mostre!
O Alef começa concentra energia em suas mãos, preparando-se para ataca-lo com um poderoso golpe mortal.
Alef: -- Hmm...
Ele parte para cima dele com a palma de suas mãos voltada ofensivamente para mata-lo.
Iasmin: ?!
Vendo o perigo, a Iasmin adverte-o.
Iasmin: -- Cuidado!!! Não se deixe ser tocado por ele!
Estranhando, o Daniel esquiva-se imediatamente, recuando para trás.
Daniel: -- Como é?!
Mas, o Alef persegue-o, persistindo ataca-lo com a palma de sua mão aberta.
Alef: -- Você é lento!
Daniel: ?!
Crendo na advertência e preocupando-se por estar diante do ataque mortal, o Daniel parte para ofensiva, concentrando energia em seus punhos.
Daniel: -- Raah!!
Alef: !
O Alef é fortemente atingindo com o choque e vomita sangue.
Alef: -- Argh!
Quando parecia que ia sucumbir, eis que o Alef reage, surpreendo o Daniel ao ataca-lo.
Daniel: !
Daniel: -- Argh!!!
Com o impacto, o Daniel é arremessado para trás. Entretanto, o Asura continua a persegui-lo, alcançando-o com o seu punho carregado de energia.
Alef: -- Você vai morrer!
O Asura chega a se contorcer para tocá-lo com o seu punho, com a sua perigosa energia que pode mata-lo. Mas, o Arcanjo abre as suas asas e voa, deixando que ele passasse no espaço do seu vácuo.
Alef: -- O quê?!
Daniel: "Se a Iasmin falou, não vou esperar saber o que me acontece se eu for atingido!"
O Arcanjo se contorce em uma cambalhota em pleno ar, com o seu punho carregado de energia para partir para uma ofensiva contra o Asura.
Daniel: -- MÃO DO DESTINO!!!
Com um forte poder carregado em seu punho, o Daniel dispara contra o Alef. Só que ele se defende ao liberar sua estranha energia.
Alef: -- Seki![2]
O Daniel se surpreende.
Daniel: -- Não pode ser!
O seu poder fora repelido pela mão esquerda do Asura.
Alef: -- PUNHO OSCILANTE!
O Alef executa um movimento com o seu braço que rasga o ar e se movimenta, conseguindo se aproximar de Daniel, com o seu braço arqueado para atingi-lo no meio de seu peito.
Daniel: !
Vendo o perigo, o Daniel surpreende-se ao vê-lo conseguido chegar tão perto de si.
Vendo a cena, a Iasmin desespera-se.
Iasmin: -- Daniel!!!!
O Daniel estremece-se de medo ao perceber que muito sangue saia de sua boca e manchava o asfalto.
Daniel: "Caralho! Ele é forte que nem um soldado da Classe Arcanjo!"
Alef: -- Morra!
Aproveitando-se do momento, o Alef atinge-o, arremessando o arcanjo contra um muro, que se quebra e os destroço caem em cima do seu corpo.
Desse jeito, era o fim da luta. O Alef percebe que não havia mais incomodo para lhe deter, pois todos os soldados que estavam próximo estão muito feridos e incapacitando por estarem nocauteados.
Alef: -- Hmmm.... Agora, só falta você, Iasmin! Hãn?!
De repente, circundam ao redor do guerreiro Asura milhares de olhos estranhamente com pálpebras vermelhas.
Alef: -- Mas, o que é isso?!
Era um ataque da soldada Raíssa da Classe Deva.
Raissa: -- Tesouro de uaraná!
Rapidamente, esses diversos olhos disparam energia de todos os lados contra o Alef que estava no centro do círculo que havia se formado ao seu redor.
Alef: -- Argh!
Quase se tornando um churrasco dos vários ataques que sofre, o Alef decide saltar, atravessando os olhos e consegue escapar do ataque da deva.
Alef: -- Argh! Puf! Puf! Puf! Você é forte! Você tem que morrer!
Raissa: -- Hmmm!
A Raissa caminha, passando ao lado de Iasmin, que estava surpresa pela sua presença enquanto ela continuava caminhando entre os soldados feridos.
Raíssa: -- Você...
Até que ela chega bem perto do escombro onde o corpo de Daniel está debaixo, observando-o tranquilamente.
Iasmin: -- Hãn?
Furiosa, a Raissa agarra o Daniel puxando pelos os seus cabelos, até desenterra-lo dos escombros.
Raissa: -- Por que você não me chamou, Daniel?!
Ao se dá conta da sua real intenção dela, a Iasmin surpreende-se.
Iasmin: -- Quê?!
Sentindo dores por causa do puxão, ele tenta se justificar.
Daniel: -- Ih! Argh! Não te chamei, pois, eu quis te poupar!
De tão furiosa, os seus olhos tornam-se demoníacos.
Raissa: -- Ah, é?!
O Daniel grita de dor por estar sendo escapelado por ela.
Daniel: -- AAAI!!! Caralho! Para! Isso doí!!!
Sem entender nada, o Alef e a Iasmin ficam constrangido ao verem os dois se engalfinhando. Porém, o Asura aproveita esse momento e avança rapidamente contra a Raissa com os seus punhos concentrados de energia, mesmo sendo percebido pela Iasmin.
Iasmin: -- Essa não!
Ela adverte aos dois.
Iasmin: -- Cuidado!
Daniel / Raissa: ?!
O Alef surge perigosamente próximo de Raissa.
Alef: -- Vou te matar, sua doida!
Mas, o Daniel o surpreende ao segurá-lo pelo seu braço.
Alef: ?!
Daniel: -- Tsc! Raissa, você se recuperou de uma forte infecção de energia negra! Você não deveria ter vindo!
Com um olhar demoníaco, a Raissa se enfurece com o Alef.
Raissa: -- Como é que é?! Você me chamou de "doida"?
Ao percebê-la, o Daniel se preocupa.
Daniel: -- Ih, caramba!
Só com único murro, o Alef é arremessado contra a parede de um prédio.
Daniel: -- Calma, Raissa!
Raissa: -- Calma, o quê?! Nem nos apresentamos e ele já me chama de doida!
Daniel: -- É por que ele está sendo manipulado por alguém!
Raissa: -- Ah, é?! Foi mal!
O Alef se levanta dos escombros e não demonstra fadiga, sendo percebido pela Raissa, que ao vê-lo, compreende o que o Daniel havia lhe dito.
Raissa: -- É mesmo, você tem razão! Mas, ele nem parece que está sendo!
Daniel: -- E estou tentando localizar o paradeiro do cativeiro onde está mantendo um soldado Asura aprisionado.
Raissa: -- E por que você não me chamou?
Daniel: -- Era para te poupar! Você ainda está se recuperando da infecção da magia de Kardec. É por isso que eu não quero que a sua saúde piore!
Raissa: -- Tolinho! Eu já estou melhor!
Daniel: -- Eu percebi! Mas, eu já estou no controle!
Raissa: -- No controle? Até parece!
Daniel: -- Dá um tempo!
Raissa: -- Já sabe como fazê-lo voltar ao normal?
Daniel: -- Tenho uma ideia.
Alef: -- Eu vou matá-los!
Uma energia começa a se acumular no corpo de Alef, preocupando a Iasmin.
Iasmin: "De novo aquele ataque! Da última vez, o Cleser nos protegeu! Mas, agora sem ele, estamos ferrados! "
A Iasmin adverte aos dois.
Iasmin: -- Ele vai atacar com aquela energia poderosa!
O Daniel fica aborrecido.
Daniel: -- Droga!
Raissa: -- E agora?!
Ao encara-lo, ficando diante de Raissa, ele responde em tom de ironia.
Daniel: -- Se prepara para o pior!
Raissa: -- Como é que é?!
O Daniel começa a orar cochichando.
Daniel: Ó divino "Espírito da Paz", descei sobre ele e envolvem-no! Preenchem-no com "pensamentos de paz" e "espírito de harmonia".
Amedrontada, a Raissa indaga ao Daniel que estava na sua frente e de costa.
Raissa: -- E agora?
Continuando a recitar a sua oração, ele não a responde.
Daniel: Não deixeis surgir nele pensamentos agressivos nem sentimento de ansiedade, tristeza ou ódio.
Ao vê-lo continuar cochichando na sua frente e lhe ignorando, ela novamente indaga.
Raissa: -- O que nós faremos?
Entretanto, ele prossegue cochichando com a sua recitação.
Daniel: Expulsai da mente dele e do seu coração todos os pensamentos e sentimentos sombrios, da mesma forma que a brisa matinal, surgindo com os primeiros raios do Sol, dissipam completamente a neblina formada durante a noite.
Sendo novamente ignorada, ela começa a se irritar.
Raissa: -- Está me ouvindo? Não há meios de se defender de um ataque desse!
Daniel: -- Há sim! Há um meio!
O semblante de um gigante dragão escurece o local com sua sombra, como um eclipse solar.
Raissa: -- Daniel, o que você vai fazer?
Ela percebe que o arcanjo estava orando e sua energia encobre o seu corpo em um tom de uma luz brilhante, iluminando a escuridão.
Raissa: -- Hãn?
Surpresa, a soldada avista o Daniel se preparando para o ataque final.
A energia de Alef tomava a sua forma consistente de um dragão, carregando em sua boca uma poderosa energia.
Alef: -- Massacre-os!
Enquanto a Iasmin se desespera...
Iasmin: -- É o nosso fim!
... O Daniel demonstrava esperançoso.
Daniel: -- Ainda não acabou!
Alef: -- Hum?
Uma energia dourada começa a brotar no corpo de Alef, deixando-o muito surpreso.
Alef: -- Droga! O que é isso?!
O Dragão começa a perder o seu tom imponente e a sua forma. Pois, a energia de Alef havia se enfraquecido, o impedindo de que a sua energia continue a construí-lo.
Alef: -- Essa não!
Daniel: -- PURIFICAÇÃO DE RAZIA!!!
A Iasmin e a Raissa ficam surpresas ao verem Daniel atacando o Alef com uma poderosa energia que o envolve em uma energia dourada, impedindo o Asura apronte o seu poderoso ataque.
Daniel: -- Raaahh!!!
ERA PRISIONAL.
Hugo: -- O quê?!
Enquanto espancava o soldado Ives, o Hugo percebe algo. Ele para de batê-lo ao perceber que a sua energia que conectava ao guerreiro Asura se desfez.
Hugo: -- Não, não pode ser! Isso é impossível!
Ives: -- Argh! He, he, he! O que houve?
Hugo: -- Não é da sua conta, imbecil!
Ele sai da sala, deixando o guerreiro preso pendurado pelas algemas que prendia pelos seus pulsos.
Hugo: "Quem foi que conseguiu tirar o meu feitiço? Isso é impossível! Será que foi aquela Asura?"
COMANDO GERAL DA PM.
Após terem assistindo a intensa luta em silêncio até agora, os policiais agem para atenderem os soldados da Deamcorp que haviam se ferido.
Policial 1: -- Vocês estão bem?!
Alguns avistam o Daniel sendo amparado pela Raissa e a Iasmin.
Iasmin: -- O que você fez com o Alef?
Daniel: -- Puf! Argh! Eu o libertei aquele rapaz de uma magia que o manipulava!
Raissa: -- E foi com aquela mesma energia que você usou em mim e me libertou?
Daniel: -- Sim! Se chama Purificação de Razia. É uma magia que purifica todo os males que a pessoa estiver sob a influência da magia da Sphaera negra.
Raissa: -- Entendi! E com ela você pôde me curou da infecção de Kardec.
Daniel: -- É! Mas, dá trabalho para ativar o encanto.
Iasmin: -- E é?
Daniel: -- É que a purificação tem três etapas para serem compridas com perfeição. A primeira coisa é imobilizar o infectado. A segunda, é recitar uma oração de encantamento para ativar a Sphaera de Razia.
Raissa: -- Hm! E a terceira?
Daniel: -- Que o usuário portado da Sphaera de Razia, tenha que ser um soldado nível da Classe Arcanjo.
Iasmin: -- Mas, por que?
Daniel: -- Pelo simples fato que o poder para ativar a Sphaera, suga mais da metade da sua força vital. Em menos de vinte quatro horas, ativei a Sphaera por duas vezes.
Raissa: -- Caramba, Daniel!
Iasmin: -- Você se esforçou muito!
Assim que recobram as suas consciências, o Rodolfo e o Ruann vão até o Daniel preocupados.
Rodolfo: -- Dan!
Ruann: -- Você está legal?
Daniel: -- Estou tão cansado que quase não consigo me mexer! Gastei muita energia ao lutar contra aquele Asura! Mas, estou bem! Só preciso descansar um pouco!
Raissa: -- Rodolfo. Ruann. Vocês estão aqui, é?
Ruann: -- Tome as nossas sphaeras da cura!
Daniel: -- Hm-hm!
O Daniel estava preste para pegar a Sphaera, mas para ao sentir uma estranha sensação.
Daniel: -- Hm?
Repentinamente, uma estranha sensação de morte arrepia o seu corpo, ao repassar as suas memorias por uma pequena energia para alguém, como um fio de linha grudado em suas costas que transmitia tudo.
Daniel: ?!

Nenhum comentário:
Postar um comentário