30 km de Porto Velho
- Margem esquerda do Rio Madeira.
O angel possuído pelo Kardec retira a espada que estava encravado de seu peito, salta, pousando diante dos soldados feridos - Rech, Siminhuk e Mitiê -, do trio Asura – Dante, Yuri e Pedro -, e de Rodolfo e de Raissa.
Kardec: -- Hm!
O Rodolfo ameaça encarando com sua espada, mesmo carregando a Raissa em suas costas.
Vendo a cena de longe, o deva Saldanha concentra energia de sua sphaera, criando um manto de energia eletrificado em seu corpo.
Saldanha: -- Raaah!!!
Como um relâmpago, ele avança contra o angel furioso, surpreendendo os soldados, os Asura e a dupla do Flora.
Soldados / Asura / Flora: !
O Kardec consegue segura a espada de mãos nuas e ainda aplicar um chute no meio do peito de Saldanha que é arremessado para trás. Mas, o deva consegue manter o equilíbrio, colocando-se em posição ofensiva, atentando-se nos movimentos do inimigo.
Kardec: -- Oh!
Percebido que ele não vai se movimentar, parte para cima dele, como um relâmpago.
Porém, ele se esquiva com um salto para o alto. Entretanto, já estava como alvo de Yuri e de Rodolfo – que havia deixado a Raissa em um local seguro.
Os dois atacam com suas espadas, num movimento que cria um vórtex de vento contra o angel, em pleno ar.
Yuri / Rodolfo: -- Raaah!!!
Eles lançam os seus ataques, um pela frente enquanto o outro pela retaguarda. Mas, o Kardec atravessa os seus ataques e atinge os dois em sequência impressionante, em que ao mesmo tempo os seus golpes se chocam no ar, arremessando os dois para lados opostos por causa do impacto.
Yuri: -- Merd...!
Rodolfo: -- Drog...!
O Kardec pousa no chão, antes que os dois se choquem no solo.
Kardec: -- Há! Há! Há!
Mas, para a sua surpresa, ao mesmo tempo em que Rodolfo e Yuri se chocam no solo, o Kardec é aprisionado no solo por poderes psíquicos.
Kardec: -- O quê?!
Era o Dante, o líder do Asura lhe segurando com o poder de sua sphaera.
Dante: -- Hm!
Kardec: -- Que desgraçado!
O Dante aponta com o dedo indicador, avisando por gesto para o Kardec, para que se preocupe com o que estava sob a sua cabeça.
Kardec: !
Havia uma enorme bola de rocha sob a sua cabeça preste para lhe esmagar.
Pedro: -- Argh!
Que era manipulado pelo Pedro, que pouco a pouco, a grande rocha se direciona para ficar sob o Kardec.
Kardec: -- Mas, que drog...!
Pequenos relâmpagos surgem ao seu redor como um campo de força.
Kardec: -- Mas... O que é isso?!
Os relâmpagos vinham de uma muralha feito de olhos com pálpebras vermelhas, tornando-se uma parede ao redor de Kardec.
Kardec: -- Droga!!!!
Era a amazona Raissa do Flora, criando esse campo para exterminar o Kardec, utilizando as forças que ainda lhe restam.
Raissa: -- TESOURO DE URANÁ!
Ao mesmo tempo, o Saldanha concentra energia de sua sphaera.
Saldanha: -- Sphaera Divina!
Saldanha salta ficando sobre a enorme rocha e lança sua energia contra ela que cai sobre o Kardec, esmagando-o, ao mesmo tempo em que ele é torrado pela energia de Raissa.
Kardec: -- Aaaargh!
O Kardec é finalmente silenciado!
Porém, após uns trinta segundos...
Kardec: -- Grrrrrr!!!
O Kardec ergue a rocha usando os seus dois braços, impressionando os Asura, os soldados e a amazona de Flora.
Saldanha / Dante / Pedro / Raissa: ?!
Saldanha: -- Mas isso... não é possível!
Ele está irritado. A sua áurea de energia contorna o seu corpo como um manto.
Kardec: -- Vou acabar com todos vocês!!!
Ele lança a rocha para cima dos soldados, que nessa situação tão critica, nada podem fazer.
Dante: !
Por estar logo atrás de Dante e perto da área onde está os soldados feridos, Siminhuk se desespera.
Siminhuk: "Essa não! Não posso usar a minhas forças, se não!"
Ele observa que o grupo de cinco guerreiros com armadura de ouro ainda estão paralisados sob o efeito de sua energia.
Siminhuk: -- Droga!
Logo atrás dele, a Mitiê está desacordada e outros soldados feridos em estados críticos. Mas, para a surpresa de todos...
Houve um homem corajoso o suficiente para deter a colossal pedra lançada pelo Kardec, utilizando os poderes de sua sphaera.
Kardec: ?!
Até o Kardec se impressiona com a resistência dos soldados da Dedamcorp.
O corajoso soldado é o Rech da classe Deva.
Rech: -- Raaaah!!!!
Mesmo ferido gravemente, ele se colocou no meio do caminho da rocha lançado pelo Kardec e o esfarela o colossal objeto transformando em pó.
Dante e Saldanha se impressionam com a bravura do soldado da classe Deva, notando-se pelos seus olhos que expressam uma cara de espanto.
Saldanha / Dante: !
Com a ameaça transformada em pó, Rech acaba sendo vencido pelo cansaço e cai diante do Kardec, que fica inconformado.
Kardec: -- Mas... o quê?! Ainda não foi o suficiente? Então... que tal isto?
A aura entorno do corpo de Kardec cresce em um volume assustador.
Kardec: -- Grrr!!!! Você primeiro!!!
O Kardec avança irado na direção de Pedro e atinge-o em um movimento relâmpago.
Kardec: -- Raaah!!!
Pedro: -- Argh!
Com forte impacto, o Pedro é arremessado nocauteado, surpreendendo o restante.
Saldanha / Dante / Raissa: !
Kardec: -- Agora...
Em seguida, o Kardec avista como alvo a Raissa e parte para cima dela.
Raissa: ?!
O Saldanha intervém se pondo na frente do caminho de Kardec.
Saldanha: -- Nem pense nisso!
Mas, o Saldanha acaba sendo atropelado e lançado atordoado para o lado pelo Kardec.
Saldanha: -- Essa não! Argh!
Deixando a Raissa a mercê do ataque mortal de Kardec.
Raissa: ...
Kardec: -- Morra!!!
Ele continua avançar, ficando diante dela, bem próximo dela, faltava tocá-la, quando...
Kardec: !
O Kardec é bruscamente arremessado para trás, sendo enforcado por uma mão que esmagava o seu pescoço.
Dante: -- Que feio!
Kardec: !
O Kardec foi impedido por Dante a tempo!
Dante: -- Isso não se faz com uma dama, homem!
O Dante segura o Kardec pelo pescoço, resistindo a manta de energia que envolve o corpo dele que queima a sua mão.
Kardec: -- Você... Grrr! Vou acabar com você, Asura!
Dante: -- Isso é o que veremos!
A aura de energia de Dante começa a contornar o seu corpo como um manto, de que tão densa, parecia uma chuva torrencial caindo sobre o seu corpo.
Dante: ...
Mas, repentinamente... Uma terrível e macabra cena surpreende o Dante!
Dante: !
... O corpo que o Kardec estava possuindo acaba sendo destroçado por lâminas.
Dante: -- O quê?!
Apavorado pela cena macabra que quase lhe atinge, Dante recua imediatamente para trás e percebe que as lâminas vinham de dentro do portal que quase está se fechado.
Dante: -- Mas, o que é isso?!
O portal é forçado a abrir por essas lâminas, revelando que um guerreiro está saindo lá de dentro.
Enquanto isso, na cidade...
Em uma casa, onde foi um palco de uma batalha, quando os berserk invadiram esse local e encontraram um angel adormecido dentro de uma câmera em escondido laboratório subterrâneo que havia no local,[1] um homem andava entre os cômodos bagunçados e abandonados. Era o capitão do 10º Elite do Esquadrão Delta, Malen Mandoseli. Ele acaba encontrando uma passagem secreta que leva até o tal laboratório oculto.
Lá dentro encontra livros revirados, que lhe chama a sua atenção que entre eles havia uns rabiscos de estudos sobre algumas sphaeras em detalhes.
Malen: -- Mas, isso aqui é...?!
Ele vê rapidamente o conteúdo das folhas até parar em uma, onde uma sphaera lhe chama a sua atenção sendo descrito nos mínimos detalhes.
Malen: -- Não pode ser! Então...
Essa sphaera que está descrito na página é a sphaera Resurrection[2].
Malen: -- Ressureição?!
A informação contida nessa página deixa Malen pasmado de tamanha surpresa. Pois, nela havia descrito que essa sphaera era o que trazia os mortos à vida.
Malen: ...
E não é pra menos que ele fica tão surpreso.
Malen: -- Então... eu realmente morri!
No passado, durante a invasão do Apokaly na capital, Malen havia sido controlado pelo inimigo e posto para lutar contra a jovem Liee, em plena floresta Amazônica.[3] Por um milagre, a armadura dourada de Aires surgiu e ajudou a garota a lutar e Malen foi morto.[4] Mas...
O tenente Henri sai de uma nave, que pousou numa grande avenida da capital, trazendo consigo o cadáver de Malen. Em seguida, ainda vivo o capitão Asus, encrava em seu peito uma sphaera, lhe dando a sua vida de volta.[5]
Malen: Esses conteúdos desses manuscritos... São umas provas importantes! Preciso leva-los para o Jonathan o mais depressa possível!"
Sem o Malen perceber, havia alguém lhe monitorando, que para pegá-lo de surpresa, o homem se revela na porta indagando-o.
D: -- Você sabia que a sua curiosidade pode lhe custar a sua vida?
Rapidamente, o Malen se põe em posição diante da ameaça.
D: -- Vocês capitães da Delta são muitos curiosos!
Em prontidão ofensiva, o Malen indaga-o.
Malen: -- Quem é você?!
Os curtos circuitos na fiação iluminam o corredor, revelando o rosto do inimigo para o Malen, que fica impressionado.
Malen: -- Mas... é você... Daniel?!
Daniel: -- Você é um homem morto que deveria ter continuado morto!
O inimigo avança na direção de Malen, que se esquiva levando consigo o livro.
Daniel: -- Você não vai escapar de mim, seu zumbi!
Lâminas avançam na direção do Malen, saindo dos braços de Daniel, mas o Malen consegue fugir.
O capitão consegue alcançar a saída da casa.
Malen: -- Puf! Puf! Puf!
Só faltava passar pelo portão para chegar até a rua, o Malen está desesperadamente correndo. Quando está próximo do portão, ele observa as suas retaguardas, crendo que o inimigo está lhe perseguindo logo atrás. Porém...
Malen: !
O inimigo estava diante dele e encrava uma lâmina que atravessa o seu coração, que com esse ato tão grotesco, a sphaera que estava em seu corpo é arremessada com a força do seu golpe.
Daniel: -- É por isso que eu não acredito em imortalidade!
Sucumbindo, com a lâmina encravada em seu peito esquerdo, o Malen percebe tardiamente.
Malen: -- Você... Não é o Daniel... que eu conheço!
Daniel: -- Ah, eu sou sim!
O Daniel desencrava a lâmina deixando que o Malen caísse sem vida no chão.
Daniel: -- Hãn?!
Uma surpresa acontece com o Daniel repentinamente. O seu sangue esguicha no ar envolto de uma nuvem cinzenta.
Daniel: -- Arrgh!
O Daniel havia se ferido e ao olhar para trás percebe que fora uma linda mulher de seios fartos que havia lhe atingindo.
Daniel: -- Droga! Mais essa...?!
Era a tenente Camila Favero, a subordinada de Malen. Sem pronunciar nada, ela ataca-o com uma nuvem cinzenta.
Daniel: -- Nuvem?!
Imediatamente, o Daniel toma distancia recuando com um salto para trás.
Daniel: -- Não.
Sangue esguicha no ar, após a mesma nuvem ter lhe atacado.
Daniel: -- Deve ter algo nessa nuvem!
Rapidamente, Camila acode o seu capitão.
Camila: -- Por que está fazendo isso, Daniel?!
Daniel: -- Digamos, que eu não estou me conformando com a Dedamcorp!
Irritada, a Camila encara furiosa o Daniel.
Camila: -- Você enlouqueceu?!
Uma resposta...
Daniel: -- Não.
E cabelos e sangue esguicham-se do corpo da mulher, voando no ar.
Camila: -- Argh!
A Camila acaba sendo seriamente ferida.
Camila: -- Por... quê?!
Daniel: -- Só estou fazendo o que eu deveria ter feito há muito tempo!
A Camila cai de joelhos no chão.
Daniel: -- Não terei piedade contra as pessoas que se oporiam contra mim.
Camila: -- Esse caminho... não te levará a lugar nenhum!
O Daniel encara a mulher que cai ao solo agonizando.
O mesmo rosto, do mesmo assassino de Malen, é o que passa pela abertura do portal diante de Dante, Raissa e Saldanha, os soldados e amazonas que ainda estão em pé.
Raissa: -- Dan...?!
A Raissa fica pasmada ao reconhecer que era o Daniel.
Daniel: -- Hm!
O Saldanha e o Dante ficam atentos e se põe em posição.
Saldanha / Dante: !
O Siminhuk que ainda resiste deitado, para manter os guerreiros com armaduras imobilizados, se surpreende ao admitir a verdade que ele conhecia.
Siminhuk: -- Então... Era a pura verdade!
Incrédula e confusa, a Raissa indaga ao Siminhuk.
Raissa: -- A verdade?! Que verdade?!
Siminhuk: -- Ele é o traidor! Um traidor da Dedamcorp!
Raissa: -- Trai... dor?! O Daniel?
O taxado como traidor encara o Siminhuk, indagando-o.
Daniel: -- Traidor?! Eu?!
Um passo a frente...
Daniel: -- Há! Há! Há!
Após, um segundo passo para frente...
Daniel: -- Eu não sou um traidor!
... Alarmados, Saldanha e Dante partem na direção dele com espadas para atingi-lo. Entretanto...
Saldanha / Dante: -- Quê?!
Com um braço, transformado em lâminas, Saldanha e Dante tem os seus corpos aprisionados com os fios dos gumes raspando os seus membros.
Daniel: -- Eu posso matar vocês dois!
Mas, os dois não se intimidam e liberam mais energia de suas sphaeras conseguindo soltar-se do aprisionamento, partindo-o, ficando diante de Daniel, preste para atingi-lo ao mesmo tempo.
Dante: -- Que se dane! Ainda vou te acertar!!!
Com um simples movimento do braço esquerdo...
Daniel: -- Foram vocês que pediram!
... Atinge-os dois em pleno ar, empalando-os, atravessa os seus corpo.
Saldanha / Dante: -- Argh!
Seus sangues escorrem pelas lâminas que saem do braço de Daniel.
Raissa: -- Por quê?!
Em choque, por ainda está confusa em não crer com os seus próprios olhos que o inimigo é um querido amigo seu, a Raissa indaga-o com lágrimas em seus olhos.
Raissa: -- Por que está fazendo isso?!
Com as suas últimas forças que ainda lhe restam, sua energia, os olhos de pálpebras vermelhas, se multiplicam logo atrás dela.
Diante de Camila, o seu inimigo se prepara para fazer um ato perverso: esquarteja-la.
Daniel: ...
Diante de Raissa, o seu inimigo se aproxima como um vulto que quebra a sua energia que estava concentrando, com o braço que cria lâminas saindo em sua direção. Enquanto, o Deva e o Asura cai ao solo nocauteado.
Mas, uma voz ameaçante ecoa por toda a cidade...
Guerreiro: -- AFASTE-SE...!!!
Uma imensa pressão de energia, como uma rajada de vento, limpa o céu noturno da cidade quase instantaneamente.
Guerreiro: --... OLIVER!!!
Imediatamente, o inimigo de Camila para sua lâmina há poucos metros de cortar o seu pescoço.
Daniel 2: -- O quê?!
E o mesmo faz o inimigo diante de Raissa.
Daniel 1: -- Mas... esse poder?!
E o inimigo estava certo. Pois, do lado direito do rio Madeira, na cidade, em pé um homem estava, em cima de uma caixa d'água de um prédio, liberando uma imensa, poderosa energia, capaz de criar um campo de força ao redor da cidade, atravessando o rio, impondo uma presença ameaçadora o suficiente que parecia um gigante colossal monstruoso anjo.
Siminhuk desconhece a presença, mas percebe que irá testemunhar um ato histórico.
Siminhuk: -- Chegou... a nossa esperança!
Confusa, a Raissa observa o céu e percebe que está tão limpo, que dava para ver as estrelas brilhar como uma cidade.
Raissa: -- Esperança?
Era um soldado da classe Arcanjo que acabara de chegar à cidade.
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