Capítulo #124. A Soldada Raissa Rodrigues - Saga Next Future

Capítulo #124. A Soldada Raissa Rodrigues

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                A Raissa esquiva-se, fadigada, cheio de hematomas, quase não se aguentando se mantiver em pé.
Raissa: Puf! Puf! Puf!
                Diante dela, cinco poderosos angels com poderes de elementos:  A Liziane Novaes com o seu poder baseado no tipo gelo; O Alexandre Batel com o seu poder baseado no tipo das trevas; O David Guetta com o seu poder baseado no tipo elétrico; E um homem do poder baseado do tipo fogo e uma mulher do poder baseado do tipo água.



                Diante dela, o David dispara raios eletrificados na sua direção.
David: -- DRAGÃO ELÉTRICO!!!
                Contudo, rapidamente, a Raissa consegue se esquivar de seu ataque. Porém, já estava na mira do casal.
Homem: -- RAAAH!!!
                O homem lança uma rajada flamejante em sua direção.
Raissa: -- Droga!
Mulher: -- Shuuuuu!!!
                Novamente, a angel consegue se esquivar, mesmo sendo quase atingida por um jato de água, lançado pela boca da mulher, abrindo uma fenda no chão. 
Alexandre: -- Raah!
Raissa: -- Urgh!
                Porém, a Raissa é atingida por uma energia negra lançada pelo Alexandre. No entanto, ela acaba não sendo muito abatida pelo golpe e consegue cair ainda de pé, encarando-os!
Raissa: Puf! Puf! Puf!
                Contudo, a Raissa sente frio e percebe que suas pernas foram congeladas.
Raissa: -- Essa não!
                Intuindo que a cilada fora feita por Liziane, ela vê que a garota vai à sua direção para lhe abater!
Liziane: -- Raaah!
                A Raissa cai de bruços no chão arenoso.
Raissa: -- Argh!
                Ela se levanta com muita dificuldade.
Raissa: -- Argh!
                Estando cheia de hematomas, com sangue escorrendo pelo seus lábios.
Raissa: -- Urgh!
                Quase sem forças para lutar, ela observa que os cinco angels que ela enfrenta, sequer tem um arranhão e se decepciona.
Raissa: -- Droga.
                Os cinco cercam ela, encurralando-a, se preparando para atacar todos ao mesmo tempo.

Liziane / Alexandre / David / Homem / Mulher: ...
                Todos os cinco são poderosos e não facilitam em nenhum momento que a Raissa escape de seu cerco.

Raissa: Puf! Puf! Puf!
                Com seu corpo fadigado, cheios de hematomas e com seu sangue escorrendo pelas suas feridas, lhe causando queda de pressão sanguínea, a Raissa está em estado de uma incrível resistência surreal em continuar lutando, mas, percebe que sua missão havia falhado gravemente.
Raissa: -- Droga!
                Ela constata que diante do portal, que está instável e fechando-se lentamente, que o homem que ela deveria ter matado havia escapado.

                Diante dela, só a morte lhe aguardava, em mundo onde o tempo passa mais depressa sem que a noção de horas seja percebida. A energia de sua sphaera, que de fato é infinita, não lhe tira a sua fadiga de seu corpo. Isso lhe lembra de que nenhum ser humano havia conseguindo se tornado maquina por completo. O descanso é suma importante, mas como fazer isso onde ao fechar os seus olhos a morte te doparia para sempre em sono profundo?
Raissa: ...
                Os angels são realmente poderosos. Como se uma batalha de mil dias havia se iniciado, com uma grande desvantagem: eram cinco contra uma.
                Novamente, eles lançam os seus ataques, quase seguidamente um após o outro!
                Com grande sacrifício, a Raissa esquiva-se, cada vez ficando lenta, quase não conseguindo evitar os ataques, por um grande motivo: o seu corpo está com sinais claros de fadiga.
Raissa: -- Argh!
                Ela é atingida de raspão pelo disparo de energia negra de Alexandre.
Raissa: -- Droga!
                Com isso, mais sangue escorre de seu corpo, lhe custando mais energia para cicatrizar sua ferida e estancar o seu sangramento rapidamente.
Raissa: -- Hãn?!
                Como havia perdido muito sangue, o seu estado de lucidez começa a ficar cada vez mais baixo, lhe prejudicando a sua percepção.
Raissa: -- Não...
                Os seus sentidos começa entrar em colapso. Deste modo, a sua audição fica baixa, a sua visão turvar-se, o seu tato adormece e sua fala emudece.
Raissa: -- Urgh!
                Lentamente a morte começa impregnar nos seus sentidos lhe situando que não há mais nada que possa fazer.
Raissa: -- Ah...
                Em um estado moribundo, o seu corpo se entrega ao cansaço. Suas pernas se enfraquecem e derrubam a Raissa, que de joelhos se esforça para continuar em pé.
                Mas, é praticamente impossível!
                O seu corpo não responde aos seus comandos, lhe deixando em uma situação de um perigo irremediável ao ficar a mercê diante dos cinco poderosos angels, que estão sob o controle de Kardec.
                As suas pálpebras de seus olhos ficam pesadas, lhe impedindo de perceber que está cercada.
                Quem estava a sua frente?
                Quem estava atrás?
                Quem estava ao seu lado?
                Nem seus ouvidos conseguiam lhe ajudar para distinguir pelas suas vozes, se situar a que distância eles estavam.
                O que fazer? Nada. Absolutamente, nada pode ser feito.
                Não havia o que fazer diante de sua própria morte. Por ter perdido muito sangue o seu calor do seu corpo começa lentamente esfriar-se.
                O sono mortal era muito forte e Raissa adormece.

D: -- Espere!
                Uma voz. Era um sonho já com uma sensação de realidade.
D: -- Eu fiquei sabendo que você vai partir amanhã. É mesmo verdade?
Raissa: -- É verdade, Dan.
                Era o Daniel, o seu amigo de infância, diante de Raissa.
Daniel: -- Será que nós veremos novamente?
Raissa: -- Não sei, Dan.
Daniel: -- Então vem comigo.
Raissa: -- Para onde?!
Daniel: -- Vem comigo! Você vai gostar!
                Uma visão deslumbrante diante de um belo pôr-do-sol vista de cima de uma caixa de água de um dos prédios da Dedamcorp.
Raissa: -- Nossa que lindo!
Daniel: -- Já que você vai embora amanhã da cidade, leve algo belo como lembrança!
Raissa: -- Que belo! Eu nunca tinha vindo aqui!
Daniel: -- Eu venho quando eu posso, sempre para ver o nascer do sol e quando ele vai embora. É um espetáculo ao vivo da natureza!
Raissa: -- É lindo mesmo! Você nunca tinha me falado nada!
Daniel: -- É que aqui é o meu lugar de descanso. E lugar de descanso é para descansar!
                Risos, gargalhada fora uma descontração total um dia antes de Raissa realizar a sua missão duradoura.

                Na frente de sua casa, a Raissa despede-se de seu amigo, que timidamente suando frio, parecia que havia aprontado algo.
Raissa: -- Hãn?! Algum problema, Daniel?
Daniel: -- Não... não é nada!
Raissa: -- Olha lá, hein... Rum!!
                Após se despedirem, a Raissa acaba ficando corada por ter sido pega de surpresa. Na porta de sua casa um buque com lindas rosas com um cartão entre elas enroscado. Rapidamente, ela lê o que estava escrito no cartão.
Raissa: "A amizade é algo raro, que te faz dar várias gargalhada, desabafar, chorar, dançar, pagar mico. Valorize as tuas amizades, porque quando seus pais se forem, e você estiver perdido no mundo, são elas que te darão conselhos, e te dirão o certo a fazer nesse momento."[1]
                Ela fica emocionada com o restante da mensagem. Seus olhos seguram as lágrimas de tamanha emoção ao ler trechos.

                A sua mente já estava distante, que de tão confusa não distinguia o que era realidade ou sonho. Com a morte eminente, diante de cinco angels que se preparam para a sua execução final, já não há nada que possa de impedirem de cometer uma tamanha atrocidade.

Raissa: "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso. Eu quero que esse dia também fique um pouquinho de mim no seu coração."[2]

                Os cinco desferem o golpe de misericórdia contra a Raissa.
Liziane / Alexandre / David / Homem / Mulher: ...

                Mas...

Liziane: -- Hm?!
Alexandre: -- O quê?!
David: -- Não pode ser!
Homem / Mulher: ?!

                Repentinamente, os seus golpes são repelidos por uma tira de metal que se estica-se, envolvendo a Raissa como um campo de escudo, resguardando a sua vida quase ceifada. Era o Daniel, o mesmo amigo de sua infância, que surge lhe protegendo.
Daniel: ...
                O Daniel joga uma sphaera da cura na direção de Raissa, que é pega pelo Rodolfo que acode ela.
Rodolfo: -- Mana! Mana! Mana!!!

Daniel: -- Hm?!
                O Daniel fica surpreso ao encarar os angels e reconhecer quatros deles.
Daniel: -- Liziane?! David?! Ruy?! Mary?!
                Ele fica pasmo por encontra-los em um estado que mais pareciam como um zumbi.
Daniel: -- Mas... que diabos estava acontecendo?! Por que vocês estão aqui, vivos?!

K: -- Há! Há! Há!
                Kardec surge diante deles.
Daniel: -- Mas... que coisa feia é essa?! De onde você saiu?!
Kardec: -- Digamos que eu sai do inferno que foi criado pela sua intuição!
Daniel: -- Hm?!
                Daniel se coloca em posição.
Daniel: -- Quem é você?!
Kardec: -- Eu sou Kardec Beatto!
Daniel: -- Beatto?!

Kardec: -- De ordem de quem vocês me guiaram até aqui?
Eliaquim: -- Com muito sacrifício, fora com a ajuda de Galeso Beatto.
Kardec: -- Do meu filho?! Realmente ele conseguiu! Eu jurava que vocês eram daquela mulher que não gosta de guerra para manter a paz. É muito espantoso vê-los com armaduras dos soldados dela.[3]

Daniel: ­-- O pai de Galeso?!
Kardec: -- Em carne e osso!
Daniel / Rodolfo: ...
Kardec: -- Estou surpreso que vocês terem conseguido chegar até aqui com aquele portal instável.
Daniel: -- Mas... Como você está aqui se vimos você em outra era?

Kardec: -- Ah... vocês viram o meu angel? Ele é poderoso, não é?
                O Daniel encara-o furioso com um olhar.
Kardec: -- Estava justamente indo atrás dele, quando percebi que vocês dois vieram resgatar essa mulher.
Daniel / Rodolfo: !
                Rodolfo se levanta irritado, já sacando sua espada para atacar o Kardec.
Rodolfo: -- Desgraçado! Zé buceta! Filho da puta! Vou acabar com a tua raça!!!
                O Daniel ergue os braços em um sinal de não ataque ele.
Daniel: -- Espere!
Rodolfo: -- Mas, Daniel...
Daniel: -- Você tem que levar a Raissa para a nossa era em segurança enquanto eu tentarei detê-los!
Rodolfo: -- Mas, Daniel...
Daniel: -- Cinco Yubi!
Kardec: -- Hm?!
                Cinco lâminas saem dos dedos da mão esquerda de Daniel, imobilizando os cinco angels ao mesmo tempo.
Daniel: -- Faça o que estou lhe pedindo! Pois, só deste modo vocês voltarão seguros!
Raissa: -- Não diga, besteira Dan!
Daniel: -- Eu só os segurarei para que vocês passem em segurança!
                Raissa é carregada pelo Rodolfo.
Raissa: -- Daniel!
Daniel: -- Vá, Rodolfo!!!
                O Rodolfo corre em direção ao portal.
Kardec: -- Mas... Olha só...!
Daniel: -- MÃO DO DESTINO!!!
                Daniel avança com sua energia concentrada em seu punho direito, soltando-se das lâminas que deixavam presos os angels, e atinge o Kardec em cheio, mas...
Kardec: -- Isso é todo o seu poder?!
                O poder de Daniel fora detido por Kardec com um único dedo, lhe surpreendendo.
Daniel: !
                Constatando que a luta vai se prolongar, o Daniel observa os seus colegas, se conseguiram atravessar o portal e avista-os que já estão bem próximo de atravessá-lo.
Daniel: -- Droga!
Kardec: -- Há! Há! Há!
                O Kardec concentra energia na palma de suas mãos.
Kardec: -- Sphaera... Crucifique-o!
                Saindo de sua própria sombra, Daniel é crucificado diante de Kardec.
Daniel: -- Argh!!!
                Torturado, o soldado agoniza de dor diante do inimigo.


                Enquanto isso, Raissa está nervosa em deixar que o Daniel lute em seu lugar.
Raissa: -- Você não pode deixar ele lá!
                Mas, o Rodolfo ignora a reclamação de sua irmã.
Rodolfo: -- Mas, nos temos que voltar para a nossa era!
                O Rodolfo recorda do discurso de Rech diante do inimigo.
Rech: -- Se eles são suicida, eles são melhores soldados que a Dedamcorp podem ter! Pois, eles não abandonam os seus amigos mesmo quando estão em perigo![4]
Mas, prossegue correndo dentro do túnel do portal mesmo inconformado.
Rodolfo: -- Você é doido ou o quê?!
Daniel: -- Ele é o nosso inimigo que mais atrapalhou a paz em todo o planeta! O que você faria para que a sua paz não seja nunca mais incomodada por ele?
Rodolfo: ...
Daniel: -- Então... Assim que encontrarmos a sua irmã, atravesse o portal o mais depressa possível e não olhe para trás!
                Já se dava para ver a luz no final do túnel.
Rodolfo / Raissa: !
                Para a surpresa dos dois, uma cena impressionante deixa-nos pasmos.
Rodolfo: -- Essa não! Mas, que droga!
Mitiê / Siminhuk / Rech: -- Argh!
                Mitiê, Rech e Siminhuk haviam sidos atravessados por algo que mais se pareciam como um tentáculo que saia como pingente do cordão que estava no pescoço do angel possuído pelo Kardec. Enquanto os cincos guerreiros com armaduras de ouro estão paralisados em pé, em um estado de animação suspensa.
Kardec: -- E então?!
                Pronto para mata-los, Kardec tortura-os. Mas...
Rodolfo: -- Raah!
                Com um movimento de sua enorme espada, o Rodolfo atinge os tentáculos libertando os soldados, surpreendendo o inimigo.
Kardec: -- O quê?!
                Percebendo que o golpe veio do portal que está na entrada da gruta, o Kardec observa enfurecido o Rodolfo sair do portal carregando a Raissa nas costas.
Kardec: -- Você?!
                Empunhando a sua espada, o Rodolfo encara o Kardec.
Kardec: -- Verme! Vou acabar com você!
                O Kardec lança os seus tentáculos contra o Rodolfo. Mas, de repente...
D: -- Sphaera... Psyche!
                Os tentáculos misteriosamente desviam de Rodolfo, surpreendendo o Kardec.
Kardec: -- O quê?!
                Pois, era o Dante, o líder do grupo Asura, comprando a briga.
Dante: -- Hm!
                Com um único passo, Kardec tem o seu colar roubado pelo Dante, que misteriosamente se movimentou sem que seja percebido.
Dante: -- Que colar interessante!
Kardec: -- Ah?! O meu colar!
                O Kardec vê o seu colar nas mãos de Dante e se enfurece.
Kardec: -- Velho insolente!
                De modo inesperado...
Y: -- Sphaera Aço!
                O Yuri, membro do Asura, ataca de surpresa Kardec, que se esquiva imediatamente quando percebe. Entretanto...
P: -- Sphaera da Terra!
                E Pedro, também membro do Asura, ataca Kardec em uma tentativa de esmagar com um monte que ele transforma o solo.
Kardec: -- O quê?!
                No entanto, ele consegue escapar do ataque de uma forma muito mais rápida, impressionando os guerreiros de Asura.
Dante / Yuri / Pedro: ...
                Os três guerreiros de Asura encaram o Kardec.
Kardec: -- Que impressionante! Vocês lutando comigo?


                No mundo paralelo dos confins do tempo, Daniel está crucificado diante de Kardec.
Daniel: ...
Kardec: -- Tolo! Você veio somente para se sacrificar em vão!
                Ele virasse de costa para Daniel, indo caminhando na direção do portal que ainda está aberto. Entretanto...
Kardec: -- Hãn?!


Kardec: -- Argh!
                Enquanto, ao mesmo tempo, uma espada surge atravessando o seu peito...
Kardec: ?!


                O mesmo acontece com o Kardec no mundo dos confins do tempo.
Kardec: -- Mas... O quê?!
                Uma lâmina havia transpassado as suas costas e atravessado o seu peito.



[1] Trecho de Wedjja Barbosa
[2] Trecho de Charles Chaplin
[3] Cap. 123 -  Para Trazer o Seiya de Volta – Ikki vs. Kratos
[4] Cap. 123 -  Para Trazer o Seiya de Volta – Ikki vs. Kratos

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