Capítulo #108. Tenso Alvorecer - Saga Next Future

Capítulo #108. Tenso Alvorecer

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Nos CAPÍTULOS anteriores...
Vinicius: -- Há dez anos... doze estrelas saíram da Grécia e que após a sua queda, desastrem ocorreram [...] Mera coincidência?! No mesmo local que uma dessas estrelas caiu, uma cidade inteira fora devastada pela ambição do clã Beattou. O verdadeiro clã que está por trás dessa história toda! Não sei o motivo de sua verdadeira ambição, mas está começando a devastar as eras. É por isso que preciso de colaboração para detê-los![1]

Henry: -- Reuni vocês cinco para me ajudarem no translado de uma encomenda que foi realizado pelo falecido Asus. [...] O seu conteúdo, não poderei lhes revelar, por se tratar de algo sigiloso! Desta forma, vocês protegeram algo, sem que vazem a informação! [...] No carro-forte que está com essa placa é o que está com o conteúdo verdadeiro. Nós partiremos para fazer a escolta dessa encomenda. [...] Três devas estão nos ajudando na escolta até Ji-Paraná. O nosso trabalho é fazer a segurança a partir de Ji-Paraná até aqui em Porto Velho. Entendido?
Velasques/Gabriel/Cleser/Ives/Ozeias: -- Sim, senhor capitão!

Kaká: -- Majestade! [...] Trago boas novas! A sua clausura está chegando ao fim! Em breve, estaremos te resgatando dessa era espiritual que lhe prende.
A caveira: -- Oh! Pelo menos vocês estão começando ser útil!
Kaká: -- Nosso mestre Galeso está fazendo de tudo o que está no seu alcance para realizar a parte dele do pacto que vocês fizeram.
A caveira: -- É mesmo?! Então por que não me trouxeram a deusa Atena até agora, hein?
Kaká: -- Deixá-la viva, manterá um exercito poderoso ao seu lado, majestade.
A caveira: -- Hm! Por quanto mais tempo terei que esperar nesse mundo, hein mulher?! [...] Se da próxima vez, você aparecer que irá me libertar novamente não terei a piedade com a sua alma [...] E para garantir que você me traga boas novas, concretas... [...] Ele te acompanhará![2]

Galeso: -- Alex?! Como é que?! Kaka se explique!
Kaká: -- Ele veio nos monitorar usando o corpo de um dos angel, até que nos abra o portal para ele!
Alex: -- Exatamente o que ela disse, Galeso! Vocês estão demorando demais! O que está acontecendo?!
Galeso: -- Nós estamos tendo dificuldades, mas já estamos sob o controle. Nesse exato momento estamos organizando uma guilda para que consiga trazer-nos um valioso artefato.
Alex: -- E que artefato seria?!
Galeso: -- Uma fonte de energia que pode conectar as eras em um só!
Alex: -- Legal! Quero acompanhar isso pessoalmente!

Alex: -- São estes que farão o trabalho que o Galeso ordenou?!
Voltaire: -- Preste atenção meu jovem! Nós somos...
Voltaire / Hericlapiton / Soraiadite / Heubler: -- Os Vikings!

Kaká: "O que ele pretende fazer a essa hora?!"

Alex: -- Hunpf! Essa é a pessoa que emana energia igual aquela deva? [...] Quem diria que estava tão perto! [...] É melhor te exterminar agora antes que seja uma ameaça!
Rodolfo: -- Quem é você?!
Alex: -- Hm! Então você não sofreu sequer os efeitos daquele desastre que Galeso causou?
Rodolfo: -- Como éh? Foram vocês que fizeram aquilo?
Alex: -- Você é um Deva da Dedamcorp e deve ser eliminado como eu fiz com a mulher líder do Flora!
Rodolfo: -- O quê?!

                O Alex desfere um golpe em uma rápida tentativa de atravessar o seu punho no coração de Rodolfo que está deitado.
Rodolfo: !
                A velocidade de Alex é impressionante! Contudo, o Rodolfo consegue desferir golpes que atinge-o e deteve os deles. Os golpes, um contra o outro, são tão rápidas que nem dão tempo de tomar folego. Somente parando em uma reação desesperada, em que Rodolfo consegue empurrar o Alex para trás, que ao conseguir manter o equilíbrio para não cair, acaba se distanciando muito. Mas, por um mero momento, por que ele rapidamente avança perseguindo-o, numa velocidade assustadora, destruindo a cama onde estava.
                Apesar disso, o Rodolfo se safa antecipando a sua esquiva saltando, pegando três sphaera que estava em uma cômoda ao lado da cama e fica impressionado pela velocidade do inimigo.
Rodolfo: "Que rápido!"
                Ao tocar o solo, já o encara-o.
Rodolfo: "Não consigo ver os seus movimentos!"
                Percebendo que o rapaz está incrédulo com suas habilidades, o Alex dialoga o encarando.
Alex: -- Muito bem! Você conseguiu se safar, rapaz! Estou impressionado, sabia?! Pena que isso não fará nenhuma diferença, pois mesmo assim eu posso te matar de qualquer maneira!
Rodolfo: -- Você é louco ou quê?!
Alex: -- Louco?! Há, há, há! Só estou me precavendo para que aja um futuro melhor. E você deve estar morto para que isso aconteça.
Rodolfo: -- Você é paranoico, sabia?!
Alex: -- Eu?! Paranoico?! Eu não sou igual a você, que abdicou um cargo de Deva para resguardar uma vila. Não, não sou tão idiota a chegar a esse ponto degradante!
                Ao perceber a irônica provocação de Alex, o Rodolfo se irrita.
Rodolfo: -- Como é que...?! Quem foi que te disse?!
                Ao entender que sua expressão de ira ocupar o semblante de medo no rosto de Rodolfo, Alex provoca-o mais ainda ignorando a indagação dele.
Alex: -- Que eu me lembro, essa vila só tinha mulheres que se dizia guerreiras, não é?!
Rodolfo: ...
Alex: -- Hm! É verdade! Não são as Amazonas do Flora?! Agora, eu me lembro! Nesse local onde essas amazonas estavam, uma estrela cadente caiu, não é mesmo?! Só que o caiu não foi um meteorito e sim uma caixa que contém uma estatueta de ouro.

                Durante a invasão do exercito de Galeso, Rodolfo mesmo ferido, percebe que ao longe, um homem trajando uma armadura dourada surpreende a todos.
Quesia / Daniel / Raissa: ! [3]

Alex: -- É uma pena que vocês a perderam para o Galeso.
Rodolfo: -- Quem é Galeso?!
Alex: -- Vamos fazer o seguinte: Derrote-me e eu te revelarei quem é antes que eu te mate!

                Uma áurea negra de energia envolve o corpo de Alex, ameaçando o Rodolfo para que force a lutar consigo.
Rodolfo:  -- Hãn?!
                Entretanto, o Alex não lhe dá tempo para sequer falar ao se movimentar e atingi-o com um soco.
Rodolfo: -- Argh!
                Contudo, o Rodolfo protege-se com os braços, mas o impacto de tão forte, incumbe o seu choque contra a parede do corredor após ser arremessado ao atravessar a porta fechada.
Rodolfo: -- Hunpf!
                Em estado de choque por ter sido atacado tão rápido, o Rodolfo começa a cair no chão trêmulo, contudo...
Rodolfo: -- Sphaera...
                A sphaera libera energia que envolve o corpo de Rodolfo, surpreendendo Alex.
Alex: -- Oh!
                Pois, ele se impressiona com tamanho de uma espada que surge materializando-se nas mãos de Rodolfo e a usa como muleta.
Alex: -- Você não tem nem condições para fugir e ainda quer lutar?! Há, há, há!
                Rodolfo encara-o com seu olhar de fúria, mesmo sentido fortes dores em seu corpo.
Rodolfo: -- Eu ainda tenho condições de arrancar a sua cabeça fora, por me desafiar!
Alex: -- Isso é o que veremos!
                Novamente, a áurea negra de energia contorna o corpo de Alex para ameaçar Rodolfo.

                Ariquemes.
                O smartphone de Henry, que está encima de um criado-mudo, começa a tocar. Em seu visor, notasse que é a Iasmin tentando lhe contatar no meio da noite.
                Incansavelmente o toque do seu smartphone faz o Henry despertar, que atende ainda mesmo sonolento, por ter acabado de acordar.
Henry: -- Alo!
                Do outro lado da linha era Iasmin que fazia plantão no quartel.
>> Iasmin: Até que fim que acordou!
Henry: -- Mana?! Qual foi o B.O. para me ligar a essa hora?!
>> Iasmin: Detectamos energia sendo usada!
Percebendo do que se tratava, o Henry fica surpreso.
Henry: -- Onde?!
>> Iasmin: No Vale do Paraiso!
Henry: -- Abra o protocolo de portal daqui de Ariquemes com urgência!
>> Iasmin: Já estou providenciando!



                Em seu quarto, o Ives acorda com o chamado de seu comunicador.
Ives: ?



                O Cleser percebe que seu comunicador está tocando quando retornava do banheiro.
Cleser: !



                Com sua áurea negra completamente contornando o seu corpo, encarando-o em posição ofensiva, em sua primeira investida, o Alex lança várias energias na direção de Rodolfo. Entretanto, ele consegue se esquivar facilmente, mas, o seu algoz abre um rombo na parede, que rapidamente, aproveitando-o que estava com as costas encurraladas, desfere vários em uma tentativa de atingi-lo. Contudo, todos são esquivados, impressionando-o.
Alex: -- Ainda consegue se esquivar?!
Rodolfo: -- Infelizmente, não! Tonde[4]!
                O Rodolfo movimenta a sua espada, em movimento que estivesse cortando algo no ar. Nisso, o seu ataque faz com o que o ar seja rompido e que avance contra o Alex, que sequer sabia se realmente vinha de suas mãos.
Alex: -- Argh! Como?!
                Reunindo forças, um ato desesperado para que suas dores sejam esquecidas por um mero momento, o Rodolfo avança na direção de Alex para desfechar a luta.
Rodolfo: !
                Porém, as dores em seu corpo, contraída da batalha anterior na aldeia das Amazonas do Flora, contamina ao se espalhar por todos os seus membros, fazendo que o seu movimento tende a ficar lento por um breve momento, sendo percebido até pelo Alex, que se movimenta para um contra-ataque. Mas...
Rodolfo: -- Raah!
                O Rodolfo percebe o movimento do inimigo, mas ele não pode fazer nada, pois atingi-o decepando o seu braço ao se defender.
Alex: -- Aargh!
                Não parando o seu ataque, o Rodolfo parte uma nova ofensiva, aproveitando o momento de estado de choque de Alex para atingi-lo. Entretanto, ele percebe que a expressão do rosto dele de surpresa é uma enganação. Mesmo assim, ele arrisca para desfechar o combate em um ataque mortal.
Rodolfo: -- Morra!!!
                Atingi-lo ou não, ele estava no seu avanço de seu ataque, que é esquivado, diante dele, com a lâmina em seu pescoço, faltando somente a pele de ser cortada.
                Mas, acontece o inexplicável: ele desaparece!
Rodolfo: -- Ele sumiu?!
                Esvanecido diante de seus olhos, praticamente diante de suas mãos, o guerreiro fica perplexo por ele estar agindo como um fantasma. Em decorrência disso, por seu mero momento de sua perplexidade, o Rodolfo sequer percebe o surgimento de Alex na sua retaguarda, que agindo parecendo realmente como uma assombração, atinge-o com um forte punho desferido nas costas do guerreiro que é arremessando pelo corredor, atravessando a janela de vidro para fora.
Rodolfo: -- Argh!
Alex: -- Hmpf!

                Caído no meio do jardim do lado de fora do prédio, em meio aos cacos de vidros da janela que havia sido quebrada, o Rodolfo tenta se levantar incrédulo e com dificuldade, cortando as suas mãos ao se apoiar nos cacos dos destroços.
Rodolfo: -- O – o que é... você?!
                O Rodolfo está tão pasmo que treme de medo, diante do seu algoz que está na janela do primeiro andar lhe observando.
Alex: -- O que eu sou?!
                O Alex transpassa a janela, de um modo fantasmagórico, envolto de uma energia que se transformava em uma nuvem negra, pousando diante de Rodolfo, com um semblante que lembrava a de um ceifeiro.
Alex: -- Eu sou...
                Com asas brancas saindo de costas e estranhos chifres em formato espiral rasgando a sua testa, o Alex tornasse um angel de aparência demoníaca.
Alex: -- O dono da sua morte!
Rodolfo: !
                Desacreditando da realidade situação em que está, o Rodolfo teme que a sua vida está preste de ser ceifada por um desconhecido.
Alex: -- Sphaera... Crucifixio!
                O Rodolfo acaba tendo os seus dois braço abertos para os lados, o seu corpo levitado no ar, seus punhos e seus pés perfurados por pregos.
Rodolfo: -- Argh!
                Ele é crucificado em cruz de madeira, com peso de suas pernas sobrecarregando a sua musculatura abdominal que, cansada, acaba se tornando difícil manter a respiração, começando lhe sufocar por asfixia.
Rodolfo: -- Argh! Puf! Puf! Argh!
                Agonizando diante do estranho ser angelical macabro, o Rodolfo percebe que não há nada que possa lhe salvar da morte certa.
Alex: -- É pelo jeito eu vou te matar!
                O Rodolfo está com dificuldade de falar e de respirar.
Rodolfo: -- Argh!
                Mas, mesmo assim, ele encara o ser demoníaco que está diante dele, com um olhar desafiante.
Alex: -- Você ainda tem coragem de me enfrentar?!
                Alex afronta-o com uma áurea de energia contornando o seu corpo concentrando em suas mãos.
Alex: -- Bom, você não será mais uma ameaça, pois vou acabar com você, agora!
                O ser demoníaco lança uma energia negra na direção de Rodolfo, que está imobilizado, preso a um crucifixo.
Alex: -- Adeus!

                Entretanto, a energia desse estranho ser é sugada por misteriosa uma sphaera que surge diante de Rodolfo.
Alex: -- O que é isso?!
                No último momento, o Rodolfo é salvo deixando o Alex surpreso ao esquivar-se de um ataque flamejante de uma espada, manejada por um guerreiro, e se irrita.
Alex: -- Ora, quem são vocês?!
                Diante de Alex afrontando-lhe, Cleser e Ives.
Ives: -- Somos nós que fazemos a pergunta!
Cleser: -- E você tem o direito de responder ou ficar calado como um morto!
                Percebendo que o céu está começando clarear, o Alex toma uma decisão, partindo para um ataque contra os dois.
Ives / Cleser: !
                Com seu movimento fantasmagórico, ele consegue passar por entre os dois e chegar até o Rodolfo, que estava atrás dele, e tocar a sua cabeça.
Ives: -- O quê?!
                Cleser age rapidamente liberando energia de sua sphaera numa tentativa de detê-lo.
Cleser: -- Sphaera Elétrica. Nagashi!!!
                Várias correntes elétricas surgem das mãos de Cleser para aprisionar e deter o estranho ser. Contudo...
Alex: -- Sphaera negra!
                Uma estranha energia negra, que estavam nas mãos de Alex, criva a cabeça de Rodolfo, contaminando-o com uma estranha áurea negra de energia.
Rodolfo: -- AAAArgh!
                As correntes chegam a encurralar o Alex que está plainando no ar, circulando ao seu redor.
Alex: ...
Cleser: -- Te peguei!
Alex: -- Ainda não!
                Exatamente confirmando o que disse, o Alex desaparece do ataque de Cleser.
Ives: -- Fulgor Vermelho!!!
                E se esquiva do ataque de Ives, encarando-os.
Alex: -- Gostei de vocês! Vou mata-los da próxima vez em que nós se encontrarmos!
                O Alex desaparece ao mesmo tempo em o sol começa a brotar no horizonte, para o espanto da dupla.



Ariquemes.
                Algumas horas depois, o Henry relatava o corrido no Vale do Paraiso para a Iasmin.
Henry: -- Ele e o Cleser conseguiram chegar a tempo para deter o estranho que você detectou emanando muito energia na cidade do Vale do Paraíso. Mas, infelizmente os dois não conseguiram detê-lo e ele acabou fugiu. O mais estranho é que essa pessoa tem uma habilidade fora do comum!
>> Iasmin: Fora do comum?!
Henry: -- Segundo declarações da vítima diante dos dois, ele era um fantasma! E alegava desesperadamente que ele não era desse planeta!
>> Iasmin: Está brincando?! Ele falou isso?!
Henry: -- Não estou brincando, é exatamente o que os dois ouviram da vítima e confirmaram ao lutar contra ele.
>> Iasmin: Mas... não existe nenhuma sphaera de poder de fantasma!
Henry: -- Eu também acho estranho. Ainda mais, o que essa pessoa estava fazendo com esse mero habitante da cidade? E quem é ele?



Theobroma.
                O Alex retorna para o hotel, materializando-se na entrada onde estava com o grupo que acompanha.
Alex: -- Hm.
                Ao adentrar na recepção, percebe que a Kaká já lhe esperava.
Kaká: -- Onde você estava?!
Alex: -- Fui dar uma volta pela cidade. Pois, eu não estava com sono.
Kaká: -- Já estamos indo...
Alex: -- Ok! Só vou tomar um banho, para tirar esse cheiro de inhaca!



Porto Velho
Iasmin: -- Está bem, mano! Agora, eu vou descansar, pois terminou o meu plantão! Pedi ao Felipe para que te ajude no meu lugar enquanto estarei descansando. Ok?!
Henry: -- O Felipe?! Ele já está melhor?!
Iasmin: -- Sim! Ele ficou muito bravo quando não levaram na última reunião! Ele disse que vai ficar de marcação contigo, por ter deixado ele se lascar em seu lugar!
Henry: -- Há! Há! Há! Tudo bem! Ele não gosta de ficar parado em cima da cama mesmo! Agora, estou me preparando para sair de Ariquemes e me reunir com a dupla do Vale do Paraiso, lá em Ouro Preto!
Iasmin: -- Ok, mano! Boa viagem! Daqui a pouco o Felipe deve estar chegando para assumir o quartel para te ajudar!
Henry: -- Está bem! Bom descanso!
                Terminado de toma o seu café, assim que desliga o seu comunicador, o Henry é recepcionado por um dos seus soldados.
Gabriel: -- Senhor, eu, Velasques e Ozeias, já estamos prontos e lhe aguardando!
Henry: -- Está bem! O Ives e Cleser já devem estar a caminho da cidade de Ouro Preto, nós devemos nos apressar!
Gabriel: -- Sim, senhor!
Henry: -- Gabriel, dirija a outra viatura e chegue primeiro antes de nós!
Gabriel: -- Por que senhor?!
Henry: -- Como nós tivemos um imprevisto no nosso caminho, ficamos atrasados para chegar até Ji-Paraná. E como o Ives e o Cleser estão na nossa frente, eles devem chegar em Ouro Preto antes de nós[5]. Por isso, eu quero que você auxilia-os de lá, entendido?!
Gabriel: -- Sim, senhor! Pode deixar comigo!



                Enquanto a equipe de Henry[6] se dividia novamente, para chegar a tempo na cidade de Ji-Paraná, o Eric começa a percorrer o seu trecho[7] designado para escolta da encomenda.
                Ao mesmo tempo em que o grupo dos Vikings[8] está preste de chegar à rota da escolta.



                Entretanto, alguém vai se intrometer.











1º Elite do Esquadrão Delta de Porto Velho - RO
Hugo: -- Olá!
                O deva Hugo aborda a Iasmin de forma espontânea com um estranho sorriso no rosto.
Iasmin: -- Quem é você?!
                A Iasmin fica desconfiada com essa aproximação de Hugo.
Hugo: -- Oh! Desculpe-me a minha indelicadeza! Deixa-me apresentar primeiro! Meu nome é Hugo Evangelista. Vim aqui pessoalmente a esse quartel falar com o mestre que lidera o Esquadrão Delta.
Iasmin: -- Eu sou tenente Iasmin Lima, a substituta do comandante. Eu posso saber o assunto que você quer tratar com ele?
                Sua felicidade ainda deixa Iasmin desconfiada ao perceber quem ela é.
Hugo: -- Oh, que legal! Hãn, mas o assunto que eu quero tratar com ele é particular, e é só do interesse dele, mocinha!
                A Iasmin justifica tentando convencê-lo.
Iasmin: -- Bem, ele está viajando! Vai ter que voltar outro dia, moço!
Hugo: -- Oh, que pena! Então, já que ele viajou e você é a substituta dele, será que pode me ajudar?
                Ainda alarmada com a aproximação dele, a Iasmin ainda tenta se manter de difícil.
Iasmin: -- O que você quer?!
Hugo: -- Primeiro, quero lhe avisar que a encomenda que vocês planejaram de fazer a escolta, a sphaera Júpiter, está com uma segurança muito delicada para real necessidade.

                A Iasmin fica surpresa e incomodada pelo o aviso dele.
Iasmin: "Como é que ele sabe que é a sphaera que está sendo escoltada? Nem mesmo advertimos qual o conteúdo aos Devas. Como é que... somente eu e Ives sabemos?!"

                O Hugo ordena a Iasmin.
Hugo: -- Faça esse favor de avisá-lo para mim!
Iasmin: -- Ah... Pode deixar! Mas, de onde você é?!
Hugo: -- No Esquadrão Deva você me encontrará.
                A Iasmin pasma-se com a resposta de Hugo.
Iasmin: "O cara é um Deva!"
Hugo: -- Tchau!
                O Hugo se despede de Iasmin, que está paralisada por com a sua afirmação de segurança.

Iasmin: "Como ele sabe dessa informação secreta?! Por que veio até o quartel?! Será que..."
                Sem perceber, a Iasmin nem vê Felipe lhe chamando de perto.
Felipe: -- Iasmin?! Planeta Terra chamando Iasmin! Iasmin!!!
                Ela desfere um soco na cara fazendo ser arremessado para o outro lado da rua.
Felipe: -- Iasmiiin!!! Argh!
                Ao se dar conta do que fez, a Iasmin se desculpa.
Iasmin: -- Me desculpa!
Felipe: -- Ai! Ai! Ai!
                Alguns minutos depois, o Felipe é informado pela Iasmin o motivo dela ter ficado tão brava.
Iasmin: -- Temos que avisá-lo!
Felipe: -- Está bem!
Iasmin: -- Mas, primeiro... Por que você está com esses olhos inchados? Passou a noite na gandaia?













Foz do Rio Pacaás, Guajará-Mirim.
                Na margem esquerda, há uma cabana de palafita de madeira. Dentro dele, um homem, o Daniel. Ele está inconsciente com o seu sangue escorrendo pelos seus lábios em decorrência de, talvez, uma luta. Mas, denotasse que não há nenhuma ferida ou um membro amputado de seu corpo.
Daniel: "Onde estou?!"

                Em estado letárgico, o Daniel não consegue diferenciar a realidade de um sonho, ao abrir os seus olhos e avistar uma linda mulher com seu corpo revestido de um manto de uma energia transparente.
Daniel: "Um anjo?! Eu morri?!"

                Ao perceber que os seus olhos estão abertos, demonstrando uma expressão de assustado, e que se esforçava para sua boca pronunciasse algo, a mulher lhe interfere.
E: -- Shhh! Durma! Durma! Fique quietinho! Você vai conseguir...
                O Daniel se esforça para que sua boca saia qualquer som, mas misteriosamente nenhum musculo de seu rosto sequer move.
Daniel: "O que é você?!"

                A misteriosa mulher passa a sua mão encoberta pelo manto de energia sobre o rosto do rapaz, fazendo-o que ele se entregue ao sono.

P: -- E então?!
                O homem que apareceu diante de Daniel caminhando sobre as águas indaga a mulher.
E: -- Ele não percebeu, mestre Saldanha.
P. Saldanha: -- Pare de me chamar com muita formalidade! Me chame pelo meu nome Paulo em vez do meu sobrenome, Evanice!
Evanice: -- Para que haja respeito, tem que haver formalidade, mestre!
Saldanha: -- Está bem, mocinha! Continue com o seu trabalho.
Evanice: -- E o que você fará quando ele perceber?!
                Com um tímido sorriso em seu rosto, o Saldanha responde.
Saldanha: -- Hmpf! Revelarei pra ele a verdade que eu havia lhe prometido!


 




[1] Cap. 100 – Cilada
[2] Cap. 107 - Garantias
[3] Cap. 104 – Um final trágico
[4] Corte, em latim.
[5] Rota Amarela
[6] Rota azul escuro/claro
[7] Rota verde
[8] Rota Vermelha

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