Capítulo #30. Bandear

                Um mistério. Algo começou a se fortalecer nas duas eras. Cruzando os caminhos dos Cavaleiros de Atena e a da estranha organização da Dedamcorp. Sendo que, mesmo avançando o tempo, falta esclarecer o desaparecimento dos líderes da elite treze. Mas isso, com calma, serão aos poucos elucidados.

TRÊS SEMANAS DEPOIS...

                Após o ocorrido com a desordem da décima-segunda elite, o Hildimar e a Débora foram internados em estado graves pelas consequências contraida das lutas. O tenente Douglas foi preso e mandado para reclusão especial, pela ordem do Conselho. Assim que levaram alto do hospital, o Diemisson e a Suellen, retornam aos trabalhos na sua elite cinco. Enquanto o quarteto da sexta elite – a Liee, o Chango, a Liziane e o Andrei -, mesmo após terem lutado com dificuldades, já saíram em menos de uma semana do hospital. Por causa deus treinamentos rígidos da sua elite, obtiveram uma saúde em seus corpos um preparados fora do comum que suas recuperações são muita rápida.

---

7º ELITE - PENITENCIARIA DE SEGURANÇA MÁXIMA.

                Uma pessoa desenha em um papel, e usando o seu poder, faz com que a criatura esboçada no papel, tenha vida de uma serpente de tinta, se movimentando pelos corredores, até chegar em uma cela do prisioneiro Caio Drusus.

Caio: -- Mas... O que é isso?!

---

QUARTEL DA 1º ELITE DELTA

                Já recuperado, o capitão Daniel retorna as suas atividades, mas, com uma determinação. Ele vai ao encontrado de Asus tratar a respeito de sua escolha.
Asus: -- Como é que é?!
Daniel: -- Isso mesmo, mestre! Eu não quero mais ficar na Delta! Não quero viver sobre pressões, arriscando vidas de amigos e de jovens cadetes! Eu não quero ser mais o líder de elite!
                O mestre Asus, o líder da elite um, fica surpreso da iniciativa do jovem capitão Daniel.
Asus: -- Mas... capitão Daniel, essa decisão não pode ser aceita desse jeito! Saiba que aqueles que decidiram desertar... foram retirados de circulação!

                Após uma conversa com o Mestre, o capitão sai do gabinete retrucando.

Daniel: "Ser líder não é o meu negócio!"

                De longe, escondido e observando a saída dele, um guerreiro com traje diferente do elite estava.
Guerreiro: -- Hum, hum, hum! Seu fim está próximo!

---

                Enquanto isso, no quartel da sexta elite.

                A Liee vai visitar seu capitão em seu gabinete. No entanto, percebe que não havia ninguém no local. Então, ela foi acessar o computador que tinha sobre a mesa para acessar a internet. Quando foi mexer no teclado uma pasta cai no chão e esparrama folha pra tudo que é lado.
Liee: -- Droga! Por que isso teve que cair! Mas... o que é isso?!
                A Liee vê uma foto e reconhece a pessoa que está na folha.
Liee: -- Minha mãe trabalha na Delta?!

                Ela lê o que estava escrito em alguns recortes colados em uma das folhas.

Liee: "O Capitão Ruy e a Tenente Mary desaparecido‟.

                Ela fica em choque.

Liee: -- O quê?! A minha mãe é o tenente da elite treze? Não! Não! Não pode ser!
                A Liee não sabia que sua mãe também é integrante da Delta, e nem mesmo que ela estava desaparecida. Essa noticia deixou ela muito abalada.
Tenente: -- O que você está fazendo aí?
                A tenente Aline Talissa entra na sala.
Liee: -- Me responda uma coisa! Essa pessoa que está nessa foto?
                A Liee mostra revoltada a foto de sua mãe que estava em uma das folhas para a Talissa, que nada sabia.
Liee: -- Essa pessoa... Essa pessoa que está nessa foto... Onde ela está?!
Talissa: -- Ah, a tenente Mary! Ela está desaparecida há quase um mês!
                A Liee começa a ficar nervosa.
Liee: -- E ninguém foi atrás dela, hein?!
Talissa: -- Calma, garota! A nossa elite já está buscando o paradeiro dela.
Liee: -- Quase um mês?! E não encontram! Grrrr!
                A Liee avança pra cima de Talissa revoltada.
Talissa: -- Ai! O que você está fazendo?! Enlouqueceu?!
                Ela derruba Talissa e foge da sala arrebentando a porta.

                No corredor o, Chango e o Andrei estavam caminhando e conversando, quando houve a explosão da porta.
Andrei: -- O que foi isso?!
Chango: -- Sei lá! Parece que isso foi na sala do capitão!
                Os dois correm até o local. Mas, no corredor, os dois deparam-se com a Liee nervosa.
Andrei / Chango: !
Liee: -- Saiam da minha frente!
Andrei: -- Liee?!

Chango: -- O que você está fazendo?
                A Liee concentra energia em seu punho.
Liee: -- CÁPSULA DE LUZ!!!
                Ela avança contra os garotos.
Andrei // Chango: -- ?
???: -- Liee! Não faça isso!

                Galhos de madeira imobilizam a garota e uma muralha de gelo protege os garotos.

Liee: -- Mas... Vocês?!

                Detendo que a Liee ataque seus amigos, o comandante Rafael e a Liziane surgem.

Rafael: -- O que pensa que está fazendo?!

Liziane: -- O que eles fizeram?!

Liee: -- Vocês... nunca vão se mexer! São um bando de lerdo que ganham dinheiro à toa sem se levantar da cadeira!

Rafael: -- O quê você disse?

Liee: -- Isso mesmo que você ouviu, comandante! Vocês não passam de um folgado que não se mexem para procurarem os lideres da elite treze!

Rafael: -- O que deu em você pra falar desse jeito comigo, Liee?!

                O Rafael se aproxima dela, no entanto recebe um ataque inesperado com muita força da jovem.

 Rafael: -- Argh!

A Liee salta pro teto e escapa do quartel facilmente.

Liziane // Andrei // Chango: -- Liee!

---

                A tenente Talissa alerta a base:

>> Talissa: Atenção! Aqui é a tenente Talissa. A soldada Liee Shinigami é acusada de atacar seus próprios colegas cadetes da mesma elite. Detenham-na imediatamente!

                Com a fuga enlouquecida de Liee, a sexta elite começa a caçar por ela, pra evitar mais confronto.

---

                Ao ouvir o alerta,  o capitão Daniel fica surpreso e parte para encontrá-la.

Daniel: "Liee?! Não pode ser!"

---

                A Liee chega à uma cachoeira de rio de cor amarronzado, conhecido como o Rio Madeira, onde é o limite da cidade.

Liee: "Mãe, eu vou te salvar!"

???: -- Ir sozinha não ajudará em nada o seu sacrifício!

                A Liee se petrifica ao ser surpreendido por uma pessoa que conhecia.

Liee: -- Capitão?!

Diante dela, o capitão Daniel fala consigo.

Daniel: -- Posso saber o porquê de você ter atacado seus colegas na base! Você não é de fazer isso! O que deu em você?!

Liee: -- Você sabia! Você nem me contou que a minha mãe também era da Delta!

                O Daniel fica surpreso com a indignação de sua cadete.

Daniel: -- Ah! Então é isso?!

Liee: -- Não me diga que você já sabia?!

Daniel: -- Liee, não precisava se exaltar!

Liee: -- Você sabia?! Eu te odeio Daniel! Você não fez nada para evitar que isso acontecesse! Você é um fraco!

                A Liee avança contra o capitão.

Liee: -- Saia da minha frente!

                O Daniel não esboça reação, fechando os olhos e abaixando a cabeça, mas não sai da frente dela.

Daniel: -- Eu não vou deixar que se sacrifique em vão e vou protegê-la.

Liee: -- Hãn? Saia da minha frente! CAPSULA DE LUZ!

                A Liee atinge o rosto do Capitão em cheio, que nem se move, com exceção de seu rosto que fora atingido.

Liee: -- !

Pequenas gotas de lágrimas escorrem do rosto do capitão.

Daniel: -- Sei que fui muito rígido com você, mas isso é a prova que não é só por instinto que você pode vencer.

Liee: -- Hum?!

                O Daniel segura o punho da garota e abaixa-a calmamente.

Daniel: -- Sei que você só a tem ela, a única pessoa que tem o seu reconhecimento. Mas... não fiquei esperando que a água passasse por despercebido. A noticia de sua mãe foi reportada a mim pela tenente Talissa durante o seu treinamento no labirinto. Não deixei que isso ficasse despercebido e pedi diretamente ao mestre Asus, que eu ficasse no comando das buscas. E estou agindo até nesse momento.

O Daniel vira-se de costa pra garota.

Daniel: -- Se você for embora, atravessando sozinho esse rio, eu não posso lavar as minhas mãos e ver você nunca mais reencontrar com a sua mãe. Pense bem! Sei que você pode ser a mais forte dentro da minha elite, mas se você desertar, a minha promessa com a sua mãe de treiná-la e ser a mais forte da toda elite Delta, não será cumprida e todos os esforços dela teriam sido em vão.

O capitão solta um suspiro e confessa.

Daniel: -- Até parece que não faz muito tempo que estive também aqui... nesse mesmo local, reclamando que não teria chance nenhuma de seguir na Delta.

Daniel: -- EU NÃO CONSIGO! O PESSOAL DO ELITE DIZ QUE SOU UM FRACOTE E MAGRICELO!

                A Mãe de Daniel, aproxima do pequeno garoto e enxuga as lagrimas dele.

Mãe de Daniel: -- Oh! Olha preste atenção! Não importa os que os outros digam! Seja você mesmo!

Daniel: -- Bem! Não lembro nada direito do meu passado! E não sei se que o Orion me disse é a verdade! Mas... Não lute sozinha. Eu, mesmo sendo capitão, e seus amigos, somos um time, e encontraremos a sua mãe bem mais rápido que você sozinha!

O Daniel vira-se pra ela estendo os seus braços aberto.

Daniel: -- Não é mesmo?! Eu só não te contei pra que você não se desesperasse e lutasse sozinha. Sei que o erro é meu, não precisava descontar a sua fúria nos seus amigos, mesmo porque, eles não tem a mínima ideia do que você sofre quando qualquer coisa aconteça com seus entes mais querido! Volte para a elite!

                A Liee parte com lagrimas em seus olhos para se desculpar com  o Daniel.

Liee: -- Capitão! Me desculpe!

Daniel: -- Não precisa chorar!

                A Liee soca a cabeça do capitão.

Liee: -- Mas... Se você contar pra eles que chorei, você vai ver!

Daniel: -- Tá! Tá bem! Não vou contar!

Gueirreiro: -- Oh! Que patético! Que cena mais gay que eu presenciei!

Daniel/Liee: -- ?

                Surge diante deles um rebelde.

                O capitão se põe em posição.

Daniel: -- Quem é você?!

Rebelde: -- Não precisa me conhecer, Capitão Daniel!

                O Daniel fica surpreso pelo sujeito que desconhece saber o seu nome.

Daniel: -- Quem é você?! Como sabe o meu nome?!

Rebelde: -- Não precisa te lembrar?! Pois matarei você!

                O sujeito avança com espada em punhos.

Daniel: -- Para trás Liee!

                De repente, surpreendendo os dois, surge uma grande ave entre as arvores que prende a Liee entre suas garras.

Liee: -- Aargh!

Daniel: -- O quê?! Liee!?

                A Liee é nocauteada pelo forte impacto do pouso da estranha e gigante ave.

Daniel: -- Droga!

O Desconhecido avança contra o capitão.

Rebelde: -- Hum! Aguila ataque!

                A ave responde e solta a garota e ataca o capitão.

 ÁGUILA: -- SIM SENHOR! Raah!

                O capitão fica surpreso.

Daniel: -- O quê?! O Papagaio falou!

                O monstro avança contra capitão e arrebenta com tudo com eu pouso.

Rebelde: -- Há, há , há, há, há!

---

Homem: -- Hum?!

                Levantando de uma cama, com uma faixa de atadura que estava lhe protegendo de um grande corte recebido de uma luta, o Sandro Ellard está se sentindo melhor. Ele sai do pequeno apartamento e passando pela porta, chega no lado de fora, que lá depara-se com um imenso campo com barrento rio Madeira cortando o local.

Sandro: -- As minhas forças... já estou melhorando! Assim, poderei me mover sem problemas!

---

7º ELITE - PENITENCIARIA DE SEGURANÇA MÁXIMA

                A tenente Raíssa Miuri aparece na cela onde um prisioneiro fora atacado. O seu corpo havido sido triturado de uma forma tão nojenta e macabra que ficou praticamente impossível de reconhecê-lo.

Soldado: -- Não dá pra acreditar, de como o seu corpo foi triturado até os seus ossos!

Miuri: -- Quem estava nessa cela?

Soldado: -- Quem estava aí era somente o Caio Drusus, senhora!

Miuri: -- O Caio Drusus?! Sozinho!

Soldado: -- Isso mesmo. Ele havia sido detido pelo próprio capitão Marcelo Ushôa do nona elite! Suponho que ele cometeu suicídio!

Miuri: -- E pela qual crime ele foi preso?!

Soldado: -- Ele foi detido por participar no complô de Orion! Não se sabe a condenação, pois estava aguardando o seu julgamento!

Miuri: -- Hum?! Mas... Espere!

                A Miuri observa e percebe algo no cadáver triturado.

Miuri: -- Droga!

Soldado: -- O que houve senhora?

Miuri: -- Veja!

Soldado: -- Não há nada de estranho! Epa?! Não me diga que isso é...

Miuri: -- Isso mesmo. Isso é tinta! E o corpo fora trocado, isso é uma carne que foi posta para descongelar! Ainda há gotículas de água.

Soldado: -- Então... isso quer dizer que?!

Miuri: -- Exatamente! Ele foi ajudado por alguém para escapar daqui.

Enquanto isso...

                Mesmo sangrando muito, o capitão ainda resistia encarando-o.

Daniel: -- Ah! Argh! De onde vocês são?! E porque o papagaio fala?!

                Mas, surge outro rebelde.

Rebelde 2: -- Você não tem noção! Não deveria nem se quer ser eleito a capitão!

                Uma voz ecoa no local.

Daniel: -- Não! Não pode ser! Você! Argh!

                Uma espada atravessa a barriga do capitão e o outro estranho rebelde surge.

Rebelde 2: -- Como consegui a façanha de matar o Orion?! Se ninguém jamais ousou a levantar sequer a mão para desafiá-lo! Hein, me fala, como fez para matá-lo?

                Outro rebelde ataca o Daniel.

Daniel: -- Não! Argh!

 Rebelde 2: -- E aquele acidente com o seu cadete, não está querendo fazer o mesmo com essa garota, não é? Afinal, se desertar na Delta, sua existência é apagada não é mesmo?!

Daniel: !

                O rebelde chuta-o no peito.

Daniel: -- Argh!

Rebelde 2: -- Uélerson, acabe com ele!

Rebelde 1: -- Raah!!!

                O Uelerson ergue sua espada e avança contra o Daniel atingindo-o. Mas, ele consegue arranca-la de seu de seu corpo e saltar recuando.

Daniel: -- Argh!

                No entanto, o Uelerson avança sem dá tempo para que ele tomasse fôlego.

Daniel: -- Hum?!

                O Daniel sente que não conseguirá enfrentá-los por muito tempo e toma uma atitude.

 Daniel: -- Sphaera. ÁGUA! VÓRTEX DE ÁGUA!

                O capitão desvia o fluxo do rio ao seu favor e ataca contra o Uelerson, que acaba sendo derrubado.

Rebelde: -- EI VOCÊ! OLHE AQUI!

Daniel: -- Hum?! Mas?! Não pode ser!

                O outro rebelde ergue a Liee desacordada pelo pescoço.

Rebelde: -- Agora! Se renda!!!

Daniel: "Droga! Como pude esquecer as minhas esferas de energia no quartel!"

                O Daniel se rende.

Rebelde: -- AGUILA, ACABE COM ELE!

                O mostro parecendo uma garuda avança contra o capitão.

Daniel: -- !

                Mas...

Guerreiro: -- SPHAERA, DETONE! SABRE DA TORMENTA!

Rebelde/Uelerson: -- O quê?!

Daniel: -- Não... não pode ser! Esse golpe é do...

                Surge o Sandro Ellard protegendo o capitão Daniel, destruindo a ave, decompondo o seu corpo em energia.

Sandro: -- Então era vocês! Saiam imediatamente desse local!

Uelerson: -- Ora seu com quem pesa que está falando?

Rebelde: -- Espere, Uelerson! Deixe-me que eu mesmo enfrento.

                O rebelde avança contra o Sandro. No entanto, ele segura o seu punho no mesmo instante que levanta o seu com energia para atacá-lo.

Uerlerson: -- O quê?! Ele o deteve?!

Sandro: -- Se teme a morte, esse é melhor momento para você fugir dela!

Rebelde: -- Hum! Não sou o mesmo que o meu irmão mais velho! Sou diferente! Me chamo, Dárius!

                O Dárius avança contra Sandro. No entanto, ele concentra energia em seu corpo, que fazem que os seus olhos latejarem de energia. Em seguida, intercepta o rebelde.

Dárius: -- O quê?!

Sandro: -- Caia fora daqui!

                Percebendo que o momento estava desfavoravel, o Dárius recua e ordena o seu parceiro.

Dárius: -- Vamos embora! Se você enfrentá-lo, não será páreo para ele!

Uelerson: -- Mas... Está bem!

                O Uelerson e o Dárius se retiram do local e a Liee é deixada no chão.

                Um homem se aproxima do local, mas se esconde entre as arvores pra fica observando-os.

                O Sandro se aproxima do capitão ferido.

Sandro: -- Você está bem?!

Daniel: -- Estou! Eles me pegaram de surpresa.

Sandro: -- Deixe-me ver a sua ferida.

Daniel: -- Sim!

                O Daniel mostra-lhe o ferimento causado pelo corte da espada do inimigo.

Sandro: -- Pode ficar tranquilo que nenhum órgão vital fora atingido. Mas, precisa estancar o seu ferimento.

                O Sandro concentra energia em sua mão direita e passa sobre o ferimento quase o tocando até que se cicatriza.

Sandro: -- Mesmo que você se tornou líder, tente não fazer trégua ou ter dó de seu inimigo em nenhum momento. Mesmo que seu inimigo seja um inocente. Pois... Numa batalha, a sua joia não terá valor quando se render, principalmente se você se recusar à enfrentar o seu inimigo.

                O Daniel abaixa sua a cabeça, pois sente vergonha de ter perdido para fracos rebeldes.

 Daniel: -- Por que você... veio?

Sandro: -- Vim avisar-lhe que tudo o que você acredita pode não ser a realidade.

Daniel: -- Como assim?!

Sandro: -- Você sabe muito bem que qualquer pessoa tem a sua própria linha de vida. Nessa linha, é lógico que existirá uma história. Uma história que qualquer pessoa tem, não importa o modo em que a vive. Eu, os seus cadetes e até você vai ter essa linha.

Daniel: -- Hãn?!

Sandro: -- A vida é uma história que você vivência. Ninguém tem uma história alterada ao não ser que a morte encerre-a. Sei que você pode não entender o que estou tentando dizer, mas... O que eu quero que fique bem claro é que não se deve se culpar por não ter vivido o seu passado! Mesmo que seja um caminho doloroso  e cheia de dificuldades! Mas... jamais negue a sua existência, pois a mesma história não se repetirá e sim vai prosseguir de modo quase idêntico de uma dificuldade que você a enfrentou. O que o Orion te disse não é a verdade!

Daniel: !

Sandro: -- A sua história existe desde o momento em que você nasce e termina quando você morre. Mas... sempre será lembrada por aqueles que apareceram no decorrer de sua vida. Então... tente não amaldiçoar a sua história por não ter vivenciado, pois não haverá presente.

Daniel: -- Mas... então... você

Sandro: -- Uma pessoa só acredita se crê na verdade.

                O Daniel fica surpreso, por ter a sensação que o Sandro lhe conhecia e tinha uma nítida impressão que ele havia presenciado a sua batalha contra o Orion, que lhe deixou em um mar de duvidas.  Assim, o capitão alegra-se um pouco, mudando a sua expressão.

                Essa mudança também foi percebido pelo espião, que a tensão de Daniel foi superada.

Homem: -- Daniel.

Sandro: -- Fiquei sabendo que você estava pedindo baixa do cargo de líder.

Daniel: -- Sim. Pois, eu...

Sandro: -- Não faça isso! Pois se arrependerá no futuro! Pois, alguém que não foi morto no presente, não morreu! E uma aliança, trará guerra para...

                De repente, diante deles  um guerreiro da Elite Alpha.

Guerreiro da Alpha: -- Finalmente te encontrei, Sandro!

---

Enquanto isso...

Capitão da Elite Delta: -- A energia flui pelo mundo... Dão aos planetas a habilidade de criar vida.

 Erika: -- Argh!

                A Erika, uma dos capangas de Seth, acaba sendo atingida fatalmente por um golpe de espada  do estranho capitão da Elite Delta..

Capitão da Elite Delta:  -- O Planeta sacrifica parte de sua energia para criar a vida...

Gary: -- Aargh!

                O Gary, outro capanga de Seth, também é atingindo e cai na porta do escritório.

Seth: -- Mas... O que você quer?!

Capitão da Elite Delta:  -- O planeta precisa de sacrifício. Para criar vida.

                Sentado na cadeira em seu gabinete, o Seth fica aterrorizado.

Seth: -- Tenha misericórdia!

                Ele é exterminado pelo capitão Zayro Denk que anda pelo escritório calmamente no sofá. Com uma lâmina que corta suas vitima como se estivesse cortando um simples tomate, a sua espada atravessa o pescoço de Seth, arrancando a sua cabeça fora.

                Mas, bizarramente, em vez de sangue ser jorrar de suas veias, o corpo decompõe-se em energia.

                Estranhamente, o mesmo acontece com os corpos dos capangas.

Zayro: -- O Fluxo da vida, a energia do Planeta, o poder de um deus, corre em minhas veias!

                Essa estranha energia é sugada para o corpo do capitão Zayro.