Um dos guerreiros de Gael se aproxima do portão da entrada do instituto. Ele observa ao seu redor e constata que não havia ninguém por perto.
L: -- Hm!
No portão, um carro acabará de estacionar. Quem sai de dentro do veículo é o capitão Hildimar da 5º Elite do Esquadrão Delta.
L: -- Eu estava esperando por você!
Hildimar: -- Você é...?
L: -- Sou eu? O Leilson!
Ele retira o seu capuz, revelando ser o Leilson, um dos soldados da DEDAMCorp.
Leilson: ...
Hildimar: -- Como você conseguiu sair daí?
Na noite anterior...
O Leilson mostra a imagem de Catarina à Jessica, que mesmo desconfiada, confrontava-os em uma posição ofensiva e atenta em qualquer movimento seu.
Leilson: -- Nós viemos atrás dessa mulher! Você a conhece?
Jessica: ?
Ela reage surpresa.
Jéssica: -- Sim. Eu a conheço!
Leilson: -- Pois, bem... Nós estamos atrás dela! Só queremos falar com ela!
Jéssica: -- Invadindo? Vocês acham que me enganam?
Leilson: -- Eu reconheço que é errado! Mas, aqui é uma facção que não gosta de tecnologia!
Jéssica: -- Facção?!
O Leilson percebe a reação de surpresa de Jessica.
Leilson: -- Isso! Você não sabia que aqui é uma facção?
Cleser: -- Argh!
O Cleser acaba sendo desacordado por um homem.
H: -- É claro que ela sabe?
Leilson: -- Ah, Cleser!
Ao vê-lo, o Leilson o reconhece.
Leilson: -- Você aqui?!
O homem é o Hugo, um ex-soldado foragido da DEDAMCorp.
Leilson: -- Foi o Hugo que me ajudou!
O Hildimar fica surpreso.
Hildimar: -- O Hugo? Aquele que conseguiu sequestrar todos os Asuras? Eu pensei que ele estivesse fugido para fora do país!
Leilson: -- Eu também achava isso. Mas, ele está de alguma forma ajudando a DEDAMCorp.
Hildimar: -- Mas, por que um traidor está nos ajudando? Ele vai querer algo em troca?
Leilson: -- Não. Ele quer acabar com o Clã Beatto a qualquer custo.
O Leilson percebe um objeto do outro lado da rodovia.
Leilson: -- Droga!
Hildimar: -- O que foi?
Ao se aproximar, o Leilson percebe que se tratava de um mini drone da DEDAMCorp.
Hildimar: -- Isso aí é um dos drones dá décima-segunda elite!
Leilson: -- Eu sei! Mas, ele não está quebrado.
O Leilson pega o seu celular.
Hildimar: -- Para quem você está ligando?
Ele disca um número, seleciona para chamar e do outro lado da linha o TK atende.
Leilson: -- Conseguiram restaurar a comunicação daí?
>> TK: -- Ainda estamos fazendo alguns ajustes. Mas, por quê? E pera lá! Por que você está ligando diretamente comigo?
Leilson: -- Eu encontrei diversos drones ao redor do campus de Gael e não estão aparentemente danificados!
>> TK: -- Como assim?
Leilson: -- Eu acho que há alguém infiltrado no seu quartel!
O Hildimar fica espantado ao ouvir a conversa.
>> TK: -- Caramba! Mas, isso é impossível!
Leilson: -- Impossível? Meses atrás, houve o mesmo problema envolvendo o seu quartel que colocou em risco o disfarce do arcanjo.[1] O que você tem a dizer? É provável que esses drones foram remotamente desativados.
>> TK: -- Eu vou verificar isso!
Leilson: -- Ah, TK! Eu encontrei somente nove drones em vez de dez! Localize o outro para mim com urgência!
>> TK: -- Está bem! Farei isso, imediatamente, agora!
Preocupado, o Hildimar indaga o Leilson.
Hildimar: -- Essa facção Gael, o que será que eles querem?
O Leilson responde.
Leilson: -- A Gael não quer nada.
Hildimar: -- Como assim?
Leilson: -- É porque aqui não é uma facção! Na realidade, esse local é um instituto avançado de pesquisas de DEDAMCorp. O rotulo de facção foi somente uma armação para ocultá-la dos outros Esquadrões da DEDAMCorp.
Hildimar: -- Como é que é?
Leilson: -- Você já conheceu a longa operação Êxodo da DEDAMCorp?
Hildimar: -- Eu ouvi só rumores dessa operação que criava os melhores guerreiros espiões. Mas, o que tem haver Gael com a Operação Êxodo?
Leilson: -- Tudo! Aqui é a fábrica da operação!
De repente, os dois ouvem uma forte explosão ao longe.
Leilson / Hildimar: !
Preocupado, o Leilson se aproxima do portão, mas acaba se esbarrando em algo duramente invisível, como estivesse na sua frente um vidro translucido.
Leilson: -- Ah, não!
Hildimar: -- O que foi?!
Leilson: -- É uma parede invisível! Droga... Droga... Não pode ser! Só podem ser eles! Eles chegaram!
Hildimar: -- Eles quem?
Leilson: -- O nosso inimigo chegou antes da hora! O Clã Beatto!
Espantados, centenas de guerreiros de Gael ficam ao redor da cratera que de lá se levanta o Emanuel, vestindo uma armadura de Aires, com uma mão segurando numa sphaera energizada após liberar o seu poder.
Emanuel: -- Oh!
Ele percebe que havia centenas de guerreiros do instituto na borda da cratera.
Emanuel: -- Hmm...
Em questões de segundos o guerreiro dourado chegou a borda, ficando diante de um dos soldados, que ficam surpreso e antes que reagisse, o seu corpo é atravessado por um braço.
Soldado 1: -- Argh!
Outro soldado que estava ao lado fica pasmo.
Soldado 2: -- Oh!
Este tem a sua cabeça arrancada com um simples movimento de um tapa.
Soldado 3: -- Desgraçado!
Antes que o terceiro reagisse, o Emanuel arranca o seu braço facilmente.
Emanuel: -- Hmm! Que lerdos!
O Emanuel se esquivava facilmente dos ataques desses guerreiros, parecendo que eles estavam sendo lerdos. E assim, enxergava-nos claramente os seus movimentos, que bizarramente pareciam vagarosos perante o guerreiro de Beatto.
Emanuel: -- Que chatice! São um bando lerdos!
Uma sangrenta devastação o Emanuel fez ao seu redor.
Emanuel: -- Há! Há! Há!
Repentinamente, uma afiada ponta de uma lança tenta perfurar a cabeça de Emanuel.
Emanuel: -- Hmm? Uma lança?
Fazendo uma cara de surpreso, a lança atravessa a cabeça dele, que subitamente assemelha a um holograma.
Emanuel: -- Tsc! Tsc! Tsc!
Logo, o Levi se revela e ataca o Emanuel novamente.
Levi: -- Raah!
Mas, antes que ele agisse, o Emanuel pega-o pelo pescoço e o joga no chão.
Levi: -- Argh!
Emanuel: -- Eu tinha me esquecido que havia sido mencionado que aqui haviam guerreiros com sphaera!
Levi: -- Argh! Quem é você?
Emanuel: -- Quem sou eu? Você não deve saber o meu nome! Você deve simplesmente morrer!
O Levi tem o seu corpo esmagado pela força de Emanuel.
Levi: -- Argh!
Mal havia acabado de digladiado com o Levi, o Emanuel já avista o Lubomir adiante.
Emanuel: -- Oh! Vejam só! O líder de Gael veio mais cedo para morrer aqui?
Lubomir: -- Hm! Sphaera Hydrargyrum.[2]
Emanuel: !
Ao redor de Lubomir contorna um liquido metalizado como se fosse energia de campo de força pessoal.
Lubomir: -- Para o líder de Beatto mandar um de seus assassinos para cá, significa que já alcançaram a ridícula utopia de poder, não é mesmo?
Emanuel: -- Vejo que claramente percebeu a situação de vocês! E é mesmo, você está certo! Vocês já são imprestáveis para nós! Por isso que eles me convocaram para cá! Mas, não foi só por isso!
O Emanuel surge repentinamente diante de Lubomir, mas este ataca-o com sua defesa liquida, surpreendendo o invasor.
Emanuel: !
Imediatamente, o Emanuel se esquiva, mas o Lubomir faz o liquido persegui-lo.
Emanuel: -- O seu poder não pode me deter, Lubomir!
O Emanuel some diante do liquido e surge como um relâmpago diante do indefeso Lubomir.
Emanuel: -- Acabou!
Lubomir: -- É aí que você se engana!
Emanuel: ?
O Emanuel tem todo o seu corpo enrolado por fios de nylon.
Emanuel: -- O que é isso?!
Ao olhar para trás, ele vê que a Catarina foi a pessoa que utilizou um poder de sphaera consigo. Mas, ele acha cômico e ri.
Emanuel: -- Há! Há! Há! Que engraçado!
Lubomir: -- Do que você está achando engraçado?
Emanuel: -- É por causa disto!
Lubomir / Catarina: !
Facilmente, o Emanuel destrói as amarras de nylon que envolvia todo o seu corpo.
Estando totalmente desimpedido, o Emanuel adverte aos dois.
Emanuel: -- Pode fazerem o que quiserem! Mas... Jamais conseguiram sequer arranhar, ou me matar. Com essa armadura, nenhum milagre vai acontecer aqui diante de vocês! Fugir de mim? Também não é boa opção! Mesmo porque, para onde poderão ir? Gael está sob o meu poder! Até que todos vocês estejam mortos, ninguém sairá vivo daqui! Você me entendeu bem, Lubomir?
Uma energia dourada enegrecida começa a contornar todo o corpo de Emanuel.
Emanuel: -- E mais uma coisa!
Em um instante...
Lubomir: -- Argh!
O Lubomir sente um choque, o seu coração é arrancado de seu peito pelo Emanuel.
Lubomir: -- Maldito!
O líder de Gael tenta reagir, atraindo o liquido na direção de si para aproveitar a chance rara de atingi-lo. Mas, ele escapa e Lubomir cai ao solo agonizando.
Lubomir: -- Droga!
Após isso, o Emanuel avista deslumbrado o coração que arrancou. Pois, é uma sphaera energizada brilhando como um verdadeiro órgão pulsando.
Emanuel: -- Você já estava morto há muito tempo, Lubomir! Eu só vim tirar essa bateria de sua maldita casca!
A Catarina fica pasma ao ver que o coração de Lubomir era uma sphaera.
Catarina: -- Não é possível!
O Emanuel destrói a sphaera, esfarelando-a em suas mãos. Em seguida, ele observa a Catarina que fica amedrontada.
Emanuel: -- Você também tem um desse dentro de você, moça! Me deixe tirar! Vai?
A Catarina tenta fugir correndo desesperada.
Emanuel: -- Para onde você vai, mocinha?
O guerreiro dourado surge diante dela e a derruba no chão.
Catarina: -- Argh!
Emanuel: -- Jura que vai fugir de mim correndo assim deste jeito?!
Ele fica em cima dela e levanta o seu punho para feri-la mortalmente.
Catarina: !
Emanuel: -- Você já está morta há um bom tempo! Me deixe tirar esse atraso de te levar para o inferno!
A Catarina fica trêmula, não consegue se desvencilhar dele e percebe que é o seu fim.
Catarina: -- Não!
Emanuel: -- Adeus!
O Emanuel movimenta o seu braço para atravessá-la. Mas, antes...
Gabriel: -- Sphaera Pio pistola nera![3]
Surge o Gabriel disparando com a sua arma e acerta o Emanuel na cabeça.
Emanuel: -- Argh!
O guerreiro dourado acaba caindo para trás ao ser atingido.
Gabriel: -- Catarina! Você está bem?!
Rapidamente, o Gabriel acude a sua amiga, tirando-a de perto de Emanuel que está inerte no chão.
Catarina: -- Eu estou bem!
Porém...
Emanuel: -- Há! Há! Há!
Catarina: -- Ah?!
Gabriel: -- Não pode ser!
O Gabriel fica surpreso ao vê-lo se levantar e notar que a bala havia atingido-no na parte do elmo de sua dourada armadura.
Emanuel: -- Você foi bem ousado em me atingir, guerreiro! Meus parabéns! Você será o primeiro a morrer!
O Emanuel se põe em posição e Gabriel fica atento.
Gabriel: !
Mas, rapidamente, ele avança na direção do soldado, que consegue vê-lo se mover tão rapido. E assim reage, disparando uma bala nele. Mas, o projetil resvala na armadura.
Gabriel: -- Droga!
O Gabriel vê se aproximando de si e toma uma decisão drástica.
Emanuel: -- Morra!
A Catarina fica preocupada.
Catarina: -- Gabriel!!!!
Gabriel: -- Argh!
O Emanuel fica até surpreso.
Emanuel: -- Oh!
Pois, o Gabriel tentou se safar defendendo-se com um sabre. Mas, não conseguiu detê-lo e acabou sendo ferido pelos dedos dele que encravam-no em seu corpo ao tentar agarrar a lâmina do sabre com as mãos nuas.
Gabriel: -- Argh!
Emanuel: -- Nenhum poder, nenhuma sphaera é pareo para mim agora!
O Emanuel retira os seus dedos de um modo abrupto do peito do soldado.
Gabriel: -- Argh!
O ferimento do soldado é grave e sangra muito.
Gabriel: -- Argh! Droga!
O soldado cai, ficando de joelhos.
Emanuel: -- Vou te deixar sangrar até a morte!
O Gabriel fica nervoso.
Gabriel: -- Desgraçado!
O Emanuel se dirige até a Catarina.
Emanuel: -- Bom! Vamos terminar o que nós tinha começado! Onde foi que eu parei mesmo? Ah, é! Eu tinha me esquecido!
Ele avança na direção dela e tenta estrangulá-la, mas...
Emanuel: !
O Emanuel havia agarrado na espada que Sandro maneja para defendê-la, enquanto ao mesmo tempo em que Hugo usa a sua energia para paralisá-lo.
Chegam também ao local os soldados: Velasques, Italo e Cleser.
Gabriel: -- Pessoal.
Vendo os soldados, o Emanuel ri gargalhando, intrigando a todos.
Emanuel: -- Há! Há! Há! Há!
O Cleser acode o Gabriel aplicando energia de restauração para curar as feridas dele.
Cleser: -- Esse cara é muito perigoso!
O Gabriel tenta se levantar, ficando de pé e encara o inimigo, mesmo estando sob tratamento.
Cleser: -- Calma! Estou terminando!
Gabriel: -- Desgraçado!
Emanuel: -- Vocês não aprenderam da ultima vez?[4] Essa armadura tem um poder infinito quem nem as suas malditas sphaeras podem detê-las.
Gabriel: -- Até parece!
Emanuel: -- Oh! Valentão! Então vou relambrar vocês!
Repentinamente, perante a todos, um energrecido raio dourado explode cegando-os.
Hugo / Velasques / Cleser / Ítalo / Sandro / Gabriel: ?!
Quando a luz se apaga, outra carnificina se revela diante de Catarina que se desespera.
Catarina: -- Essa não!
Todos os soldados da DEDAMCorp foram nocauteados ao mesmo tempo!
Ao abrir os seus olhos, o Gabriel avista o seu braço arrancado de seu corpo.
Gabriel: -- Argh! O que foi que aconteceu?
O Emanuel surge diante de Gabriel e lhe adverte.
Emanuel: -- Isso, foi o poder dessa minha armadura dourada!
Ao olhar para os lados, o Gabriel fica em choque ao avistar os seus amigos da DEDAMCorp desacordados em meio ao um terrível cenário sangrento.
Gabriel: -- Não! Não pode ser!
Entrada de Gael
Desesperado, o Leilson usa todos os seus poderes para arrebentar o domo do campo de força que envolve o local. Mas, era impossível.
Leilson: -- DROGA!!!
Cordilheira dos Andes.
Um drone perseguia a equipe de Daniel que estava à caminho de Copacabana boliviana.
12º Elite do Esquadrão Delta – Porto Velho.
De dentro do quartel, um homem pilotava remotamente o drone desaparecido que avista a equipe de Daniel.
Gael.
O Emanuel se aproxima de Catarina.
Emanuel: -- Bem... Só restou você, moça!
Porém....
J: -- Ainda não, cara pálida! Sphaera, Arturia Pendragon!
A guerreira amazona do Flora, Jéssica, chega partindo para cima de Emanuel.[i]
[1] Cap. 20 – A Farsa desmascarada
[2] Mercúrio em Latim.
[3] Arma preta piedoso, em italiano.
[4] Cap. 88 – A Devastadora Força de Uma Armadura de Ouro
Nenhum comentário:
Postar um comentário