Capítulo #148. Start - Saga Next Future

Capítulo #148. Start

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ANTERIORMENTE EM NEXT FUTURE:
                Após a guerra que devastou o seu vilarejo, duas guerreiras remanescente das Amazonas do Flora, Jessica e Giovana, vão em busca da líder que salvaram suas vidas. No meio do caminho, as duas acabam tendo que enfrentar soldados da DEDAMCorp. Ao escaparem, a Jéssica acabou sendo seriamente ferida. Porém, no meio do caminho, as duas são acolhidas em uma esma vila por membros de um estranho grupo, conhecida por Gael. Entretanto, essa ajuda havia que ser compensada por algo valioso. Não tendo nada para ressarci-los, as duas arriscam a fugir. Mas, acabam sendo repreendidas por estranhos guerreiros desta misteriosa vila.
                Longe dali, por esse mesmo grupo abrigarem a Catarina, a única sobrevivente da extinção da Facção Falcões Brancos, Gabriel se prepara para se infiltrar nesse local, decidido à esclarecer todo o seu passado da enigmática tragédia, indo atrás dessa sobrevivente.
                Paralelamente, estando sobre o controle de Kardec e liderando uma perigosa facção, o Oliver caça as armaduras que foram perdidas no passado pela deusa Atena. Por ter confirmado que o perigoso Kardec ainda está vivo, DEDAMCorp se prepara para uma guerra sem precedente.

Daniel: -- Como todos vocês já sabem, o nosso inimigo realmente despertou! O Kardec Beatto está solto é uma ameaça real que todos nós devemos eliminar!
Capitães da Delta / Generais da Alpha / Soldados da Deva: !



Ignoto
                Um desconhecido está assistindo a reunião como se estivesse em um camarote e fala com uma outra pessoa por um smartphone.
R: -- Acabou de começar aquela reunião com aquele arcanjo, mestre Lothar!





 





Porto Velho
                Assim que o sol nasce no horizonte, três viaturas já estavam preste para sair da cidade.

                Em uma delas, estavam como o motorista o Daniel, no carona o Ives e acomodados como passageiros o Chango e a Liee.
Daniel: -- Se preparem para uma longa viagem!
                Colado, a outra viatura pilotado pelo Rodolfo, a Iasmin no carona e acomodada como passageiro a Raissa.
Rodolfo: -- Ok!

                E a terceira viatura pilotado pelo Cleser, Gabriel no carona e acomodado como passageiro Velasques, Leilson e Ítalo.
Cleser: -- Em questão de horas chegaremos lá!

                Durante todo o percurso, as três equipes pareciam brincar de ultrapassar um do outro na estrada.


Algumas horas depois...










Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste
                Após algumas semanas preso, um presidiário recluso em uma cela observa curioso ao ver que a porta de sua cela está sendo aberta pelos agentes penitenciários.
Ozéias: -- O que foi?
Agente: -- Vamos! Saia, Ozéias!
                O Ozéias reage surpreso.
Ozéias: -- O que vocês vão fazer comigo?
Mulher: -- Eles nada!
                A mulher é a Eva, a soldada da DEDAMCorp da classe Deva.
Eva: -- Eu recebi a ordem de te levar para a capital!








Gael
                Após um intenso trabalho de cuidar da lavoura em um sol à pino, a Jessica descansa debaixo de uma arvore e relembra de algo.
Dias antes...
                Quando o Levi avançava em sua direção, a Jéssica nem conseguia vê-lo. Numa fração de segundos, ao piscar os seus olhos, não percebe que alguém se movimentou, ficando atrás de Levi, que este ao sentir a sua mão em seu ombro, para de se mover na hora, lhe assustando junto com a sua amiga Giovana.
Jéssica / Giovana: !
Levi: -- Mestre?
Lubumir: -- Meninas, esperem a Catarina voltar. Ela ajudará vocês. Está bem assim?
Levi: -- Mas...
Lubumir: -- Levi, eu preciso de sua colaboração! Venha comigo, agora!

                Mais tarde...
                Na companhia de sua amiga Geovana, a Jessica questiona a Catarina dentro de uma cabana.
Jessica: -- Porque você não nos deixa sair daqui?
Catarina: -- Eu não posso explicar agora! Mas, eu preciso que você confie em mim. Pois eu vou precisar muito de sua ajuda.
Jessica: -- Mas, como eu posso eu te ajudar?

                Pensativa, ela olhava para lavoura ainda receosa da atitude da Catarina.
Jessica: -- Eu não posso perder o meu tempo aqui!






Mutum Paraná,
Distrito de Porto Velho.
                A viatura onde estão a equipe de Gabriel e os outros, acabam chegando ao local combinado, enquanto as outras equipes ultrapassam-nos buzinando brevemente.
Cleser: -- É aqui que vamos ficar, Leilson!
Gabriel: -- E agora?
Leilson: -- Vamos nos instalar nessa cidade, vasculharemos a aérea e esperaremos a noite chegar.
Velasques / Ítalo: -- Entendido!


Já a noite...







Ibéria[1], Peru
                Mais de oitocentos e sessenta quilômetros percorridos e as duas viaturas chegavam a uma segunda cidade após ter adentrado ao peruano país.
>> Rodolfo: Falta muito até chegar ao nosso destino?
                Após ouvir a indagação do seu amigo que está no carro de atrás, o Daniel olha rapidamente para o Ives, que está ao seu lado, como uma cara ordenando para que o respondesse.
Ives: -- Vamos fazer uma pausa em Puerto Maldonado e continuaremos de manhã depois das oito.
>> Rodolfo: Ok!
Daniel: -- Se quiser, nós podemos revezar!
Ives: -- Não. É melhor irmos prosseguir de manhã quando o sol estiver raiando. Pois, a cordilheira pode ser muito perigosa à noite.
Daniel: -- Tudo bem!
                Olhando para o retrovisor, o Ives indaga a presença dos dois jovens que estão dormindo no banco de trás.
Ives: -- Afinal, por que você os trouxe?
Daniel: -- Os dois perderam os seus pais por causa dessa guerra contra o Kardec. Como sou mestre deles, essa viagem os ocupariam em vez de ficarem se lamentando da perda trágica.
Ives: -- Hm! Compreendo.
Daniel: -- Mas, e você? Como conseguiu sair da era prisional que o Hugo havia te aprisionado?
                O Ives tenta se recordar. Mas, o que ele só se lembra era...

                                Esgotado pelas surras que havia sofrido do Hugo, o Ives é acordado pelos passos de Luísa que desfere um único golpe de espada no grilhão de aço e o liberta.
Mulher: -- Não se preocupe! Eu vim tirar você daqui!
                O Ives fica pasmado ao vê-la.



                Desorientado, o Ives só percebe que havia retornado à Porto Velho ao avistar o monumento do imponente trem histórico que existe na turística praça.
Ives: -- Luísa, é você?
Luísa: -- Hm? Como sabe o meu nome? Bem, isso não importa! Shhhh! Durma! Shhh!
                Com a sua mão energizada, a Luísa faz o Ives adormecer ao passar a sua mão rente aos seus olhos.

                Mesmo incomodado pela sua confusa memória, o Ives relata ao Daniel.
Ives: -- Eu só me lembro de uma mulher com um longo cabelo.
Daniel: -- Uma mulher? Você a conhecia?
Ives: -- Eu não sei. Só lembro dela me resgatando e me tranquilizando com sua energia.
                O Daniel olha para o lado rapidamente para observar o rosto do seu amigo.
Daniel: -- Hm!
                Olhando para pista, ele indaga ao seu amigo.
Daniel: -- Copacabana, a sua terra natal, ainda existem guerreiros Asuras?
Ives: -- Faz mais de uma década que eu saí de lá. Pois, os poucos que sobreviveram do massacre, se espalharam pelo mundo, com medo de se repetir o terrível extermínio.
Daniel: -- Vocês sabiam quem atacaram?
Ives: -- Eu não tenho ideia quem fez! Mas, o meu mestre deve saber. Pois, quando nos atacaram eu ainda era uma criança que começava a treinar.
Daniel: -- Entendo.
                Pelo rádio, a equipe da 12º Elite do Esquadrão Delta tenta entrar em contato.
>> Ruann: Daniel, está na escuta?
Daniel: -- Sim, Ruann! Prossiga!
>> Ruann: Vocês já passaram pelo Distrito de Ibéria! É melhor vocês prosseguirem até Puerto Maldonado, pois há um forte temporal com chuva com neve na Cordilheira deixando o trajeto muito perigoso para se continuar à noite! Vocês chegaram nessa cidade em menos de três horas.
Daniel: -- Entendido! Nós já nós programamos para parar em Puerto Maldonado. Nós vamos prosseguir amanhã de lá depois das oito horas.



Mutum Paraná, Brasil
                Em um hotel, os cincos soldados de DEDAMcorp se reúnem e ouvem pelos seus comunicadores o soldado T.K. da 12º Elite do Esquadrão Delta entrar em contato.
>> TK: Nossos radares detectaram a presença de centenas de pessoas concentradas em único ponto há quinze quilômetros de onde vocês estão!
Leilson: -- Quinze quilômetros? Nós vasculhamos num raio de cinquenta quilômetro pela rodovia e não encontramos nada de diferente.
Cleser: -- Em qual direção você achou, TK?
>> TK: Fica entre a entrada para usina hidrelétrica e a vila ferroviária de Jirau.
Velasques: -- Eu passei por lá! Só há uma fazenda com uma casa perto de uma represa.
>> TK: Bom é o que estou vendo dos nossos radares nesse exato momento!
Gabriel: -- Pode até ser, Velasques! Mas, e por baixo da terra?
>>TK: No subsolo? Tem razão, Gabriel!
Cleser: -- Mas, por que essa facção se esconde de debaixo da terra!

                O Gabriel se lembra da conversa que teve com o general José sobre essa facção.
>> José: A Gael é uma facção antitecnológica que radicaliza o não uso de tecnologia como uma religião. Eles creem que a tecnologia é perigosa e que atrai as pessoas para prevaricar. E utiliza esse artificio para lubridiar, atraindo seguidores para trabalharem em condições análogas à escravidão. [2]
Gabriel: -- Alguma coisa, que nós não sabemos, deve ter alterado radicalmente a ideologia dessa facção.
Velasques: -- Se bem que eles são impetuosamente contra a qualquer utilização de artifícios tecnológico para se sobreviver. E é realmente irônico vê-los abrigados nos edifícios subterrâneos dessa fazenda.
Leilson: -- Você deve estar certo, Gabriel! Para uma facção antitecnológica se abrigar nos subterrâneos dessa fazenda, algo muito estranhos eles devem está fazendo. Vamos nos infiltrar nesse local.
Gabriel / Cleser / Ítalo / Velasques: -- Sim, senhor!
                Todos embarcam na viatura e se dirigem para o local.









Guajará-Mirim, Brasil
Complexo Pakaas Longe
                De uma passarela que passa entre as copas das arvores, o Saldanha observava um carro que acabava de estacionar no estacionamento, vendo que quem desembarca do carro é o solitário motorista capitão Hildimar. Ao vê-lo, ele indaga-o.
Saldanha: -- Ué? Já saiu de férias só para andar no seu conversível?
Hildimar: -- É você, Saldanha? Não! Eu já fui liberado do meu expediente!
Saldanha: -- Hm! Então, o que veio fazer aqui?
Hildimar: -- Eu vim falar com o Sandro. Eu não o vi ele na última videoconferência.
Saldanha: -- Ah, o Sandro! Ele não chegou da sua missão!
Hildimar: -- Ué?! Missão? Eu pensava que ele não trabalhava mais para DEDAMCorp desde a saída de Orion.
Saldanha: -- Ele foi reintegrado ao seu pedido! Ele não queria ficar parado e pegou a primeira missão assim que foi oficialmente integrado na nossa corporação. Mas, se quiser que eu avise quando ele chegar, eu repasso o seu recado!
Hildimar: -- Hm! Só avisa para ele que eu estive aqui!
Saldanha: -- Ok! Vou falar para ele!
                O Hildimar embarca no carro, liga-o e manobra até a saída para ir embora do local.



Gael
                Em uma cabana, a Jéssica estava deitada na cama, olhando para o teto, pensativa. Ao se virar para o lado, a Geovana percebe e indaga a sua amiga.
Geovana: -- O que houve, Jéssica?
Jéssica: -- É que fico pensando na milady Raissa. Eu sinto falta dela!
Geovana: -- Hmm! Eu também sinto falta dela!
Jessica: -- Mas... se nós continuarmos residindo aqui, nós nunca iremos encontrá-la.
Geovana: -- Mas, sem as nossas sphaeras, não conseguiremos ir muito longe!
Jessica: -- Você tem razão! Mas, ficar aqui parada, não dá! É um saco!
Geovana: -- E que nós podemos fazer?
                A Jéssica se levanta da cama.
Jéssica: -- Ficar parada aqui, eu não vou!
                Ela se aproxima de Geovana e a pega pelos braços.
Geovana: -- Ei!
Jéssica: -- Vamos! É a nossa chance!
Geovana: -- Para onde?!



Próxima a Entrada
                A viatura adentra à uma floresta. Logo, todos desembarcam. Em seguida, o Cleser pega uma lona camuflada de exército e embrulha o veículo.
Cleser: -- Isso vai camuflar a nossa viatura!
                Depois, o grupo anda sorrateiramente pela floresta, até chegar próximo da entrada.
Leilson: -- Fiquem atentos! Nós vamos nos infiltrar lá e podemos nos confrontar com alguns membros se eles descobrirem que nós somos da DEDAMCorp.
                Cleser, Velasques, Ítalo e Gabriel gesticulam com a cabeça que compreendem o perigo que podem sofrer.
Gabriel: -- Eu vou na frente!
                O Gabriel é o primeiro a pular o portão de madeira.



Em uma das salas do subsolo.
                Quem fazia o monitoramento no momento, era a Catarina. Ela havia acabado de trocar de turno com um homem que tinha terminado o seu expediente.
Catarina: -- Hm?!
                Ela avista o Gabriel em um dos monitores e fica surpresa.
Catarina: "É o Gabriel! Mas como é que ele chegou até aqui?"


                Ao mesmo tempo, se esgueirando na escuridão entre os troncos das arvores, Jéssica tenta novamente fugir da vila junto com a sua amiga Geovana.
Jessica: -- Eles foram para um outro local.
Geovana: -- Eu não acho certo de nós tentar fugir de novo!
                A Jéssica olha brava para Geovana.
Jéssica: -- Você se esqueceu da nossa missão? Temos que encontrar milady Raissa.
Geovana: -- Eu sei disso! Mas...
Jéssica: -- Se nós continuamos aqui, parada, morando nessa vila, nunca iremos retornar para nossa aldeia!
Geovana: -- É que é meio perigoso sair assim na surdina!
Jéssica: -- Não se melindre, Geovana! Vamos!

               
12º Elite do Esquadrão Delta
Porto Velho, Brasil
                Sob os seus olhares atentos no monitor, o TK monitora a movimentação de sua equipe.
TK: -- Não há nenhuma pessoa perto de vocês num raio de quinhentos metros.
                Mas, uma estranha interferência não repassa a sua comunicação.
TK: -- Vocês estão me ouvindo?
                Ele percebe que nenhum deles confirma a sua indagação. Os dois soldados que lhe auxiliam percebem o problema.
Scott: -- Senhor, nos perdemos a comunicação com a equipe!
TK: -- Droga!
Silvano: -- O que faremos?
TK: -- Enviem alguns drones para restaurar a comunicação com eles!
Silvano: -- Sim, senhor!


Gael
                Acenando e andando sorrateiramente, o Gabriel avisa aos demais.
Gabriel: -- Está limpo! Podem vir!
                O Leilson olha para a sua equipe e avisa-os.
Leilson: -- Vamos!
                Rapidamente, Velasques, Ítalo, Cleser e Leilson pulam o portão.
Leilson: -- Droga! A nossa comunicação com a capital está sofrendo interferência.
Ítalo: -- É melhor nós dividimos a partir daqui!
Leilson: -- Você tem razão, Ítalo! Nós acabaremos chamando muito atenção entrando todos nós junto!
Cleser: -- Esperem!
                O grupo ouve som de passos no gramado indo em sua direção.
Velasques: -- Se escondam!
                Escondido, o Ítalo avista duas pessoas se aproximando do portão de madeira.
Ítalo: São mulheres!
                Eram a Jessica e Geovana tentando fugir na surdina do local.


No subsolo...
                Vendo a cena em um monitor, a Catarina fica surpreso ao avistar as duas guerreiras amazonas no local.
Catarina: Mas... São elas!
                Com uma mão abrindo uma pequena caixa de acrílico de um grande botão, que sinalizará toda a facção do perigo de invasores, a Catarina fica receosa em apertá-lo. Ela deixa a sua mão repousando sobre o botão.
Catarina: Vocês vão querer fugir, daqui?


À caminho de Puerto Maldonado, Peru.
                As duas viaturas continuam o seu trajeto para a cidade debaixo de uma forte chuva.


Gael
                O Ítalo pergunta cochichando ao Leilson.
Ítalo: O que faremos?
                O Leilson olha para as duas e percebe que elas estão receosas por estarem no local.
Leilson: Vamos pegá-la![i]























[1] Iberia é um distrito do Peru, departamento de Madre de Dios, localizada na província de Tahuamanu.
[2] Cap. 143. A Verdade Sobre Os Falcões










Próximo capitulo: 149. As Amazonas Usuária da Sphaera do Ar
Dia 09/01

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