Capítulo #145. O Herdeiro do Mago - Saga Next Future

Capítulo #145. O Herdeiro do Mago

Compartilhe

ANTERIORMENTE EM NEXT FUTURE:
Daniel: -- Se você ou um dos nossos irmãos atrapalharem o meu plano, e se mexerem com o Oliver... Vocês podem se preparar, que eu não terei piedade em acabar com todos vocês!
Wendell: -- Só posso lhe garantir que vou avisá-los disso e que lavarei as minhas mãos se algo acontecer com você e desse tal Oliver![1]



William: -- Arrghh!!!!
                O braço de William é arrancado com uma única investida de Oliver!



Wellington: -- Hm?!
                O Diemisson surge inesperadamente saltando de dentro do rio, agarrando em Wellington pela sua cara.



Alberto: -- Furia... Hãn? Argh!
                Antes de libertar o poder para o ataque, o Alberto é atingido pelo corpo de Wellington que havia sido jogado como boliche pelo Diemisson.

                O Oliver levanta a sua espada para matar o William.
Oliver: -- É uma pena que eu não te dei tempo para mostrar todo o seu poder. Então, se prepara para morrer com o meu golpe de misericórdia!
                Encostando a lâmina de sua espada em uma arvore, a planta vira carvão e se desmancha em pó quase instantaneamente.


                Muito preocupado com a situação crítica que se encontra o seu amigo, a Luísa ainda tem pela sua frente o Diemisson para enfrentar e se revolta por não poder ajuda-lo.
Luísa: -- Droga!
                Ela encara o Diemisson.
Luísa: "Pela sua facilidade em ter conseguido abater ao mesmo tempo o Alberto e o Welligton, se eu enfrenta-lo, pode ser fatal para mim!"

William: -- Argh!
                Agonizando por causa da dor excruciante no braço amputado, o William se contorce envolto ao seu próprio sangue.
Luísa: -- William.
Diemisson: -- Agora, só resta você mulher!
                O Diemisson encara a mulher enquanto reunia energia dourada que se mesclava a um poder enegrecido, que se serpenteia todo o seu próprio corpo.
Luísa: ...
                Atento, a Luísa se prepara para enfrenta-lo. Mas, mesmo assim, não foi hábil o bastante para vê-lo se mover numa velocidade tão rápido que os seus olhos mal podiam acompanha-lo. Ela acaba sendo atingida e derrubada.
Luísa: -- Argh!
                No entanto, ela se levanta rapidamente, percebe o seu vulto circulando ao seu redor como um zunido metálico, que ressoava como um vento assoprando.
Luísa: -- Ele é rápido!
                Vendo-a desorientada, o Diemisson ri.
Diemisson: -- Há, há, há!
                A risada dele era ouvida pela Luísa vindo por todos os lados, deixando-a perturbada.
Luísa: -- Droga!
                Avistando mais uma vez o William agonizando no chão enquanto o Oliver se preparava para mata-lo, a Luísa percebe que só ela que podia reagir nesse momento. Porém...
Diemisson: -- Você vai morrer, mulher!
                O Diemisson avança na direção dela.
Luísa: -- Sphaera, portal!
                Diante dele surge uma fissura dimensional, que a levará para um estranho mundo paralelo, surpreendendo o cavaleiro.
Diemisson: -- O que é isso?
                O portal desaparece assim que a Luísa adentra nela, fazendo o Diemisson atingisse somente o seu vulto.
Diemisson: -- Para onde ela foi?
                Vendo para todos os lados ao seu redor, o Diemisson percebe que somente uma direção que ela podia tomar, resgatar o seu amigo.
Diemisson: -- Você acha que pode me enganar desse jeito?

                Enquanto isso...
Oliver: -- Morra, inseto!
                O Oliver corre até o moribundo William, que agoniza todo ensanguentado.
William: -- Argh!
                No ar, a Luísa surge logo em cima de William para resgatá-lo.
Luísa: -- William!!!
                O Oliver avista surpreso a Luísa tentando se aproximar dele.
Oliver: -- Hm?

                O William também a vê e ergue o seu braço esquerdo para ser resgatado.
William: -- Luísa.
                Contudo, o pingo de esperança para o William acaba sendo impedido pelo Diemisson. Ele se jogou de corpo contra a Luísa, esbarrando nela para que afastasse dele.
Luísa: -- Argh!
                O desespero toma conta de Luísa. Os seus olhos demonstram uma expressão de pânico ao ver o inimigo estando preste para matar o seu amigo.
Luísa: -- Não...!
                A Luísa cai, estatelando-se no chão, ficando atordoada diante de Diemisson. Enquanto, o Oliver consegue se aproximar de William e se despedir dele.
Oliver: -- Adeus!
                Em seguida, ele conclui o seu ato homicídio. Mas, antes de toca-lo com o fio da lâmina de sua espada, o Oliver acaba sentindo um forte empurrão em seu corpo que lhe desarma antes de dar o desfecho no seu desafeto.
Oliver: -- Argh!
                Mesmo sendo arrastado pela trás, por causa da força que foi empregada, o Oliver fica um pouco desnorteado, mas percebe que a sua espada se encravou no chão ao lado da cabeça de William.
Oliver: -- O quê?!
                Vendo o seu salvador, o William reconhece o outro membro da sua facção.
William: -- Argh! Que bom que você chegou, Wendell!
Wendell: -- O que fizeram com você, irmão?
                O Oliver fica furioso por causa da intromissão de Wendell.
Oliver: -- Quem é você?
Wendell: -- Quem eu sou? Sou a pessoa que acabará com você!
                O Wendell dispara uma forte energia que atinge o Oliver.
Oliver: -- Argh!
                Mesmo assim, a estranha armadura de berserk de Oliver resiste ao ataque de Wendell.
Wendell: -- Você é um desgraçado!
                Mesmo tendo o seu corpo protegido, o Oliver acaba sendo arrastado em pé para trás.
Wendell: -- Um monstro que deve ser destruído!
                Ele ainda atinge diversas vezes com sua energia o Oliver à longa distância, fazendo um longínquo rastro de suas pernas ao ser arrastado pelo impacto de sua energia.
Oliver: -- Ah, Dro – ga! Grrrrrr!!!!
                O Oliver está surpreso pela fúria do membro da fação não está lhe dando um tempo sequer para reagir.
Oliver: -- Quando é que vai acabar a carga deste cara?

Luísa: -- AAAH!!
                Mas, ao ouvir o grito de Luísa, o Wendell tenta encontrá-la.
Wendell: -- Esse grito é da... Luísa!
                Ela está sendo espancada pelo Diemisson.
                Ao percebê-la em perigo, o Wendell resolve intervir, surgindo inesperadamente no ar, atrás do Diemisson, que ao percebê-lo, somente enxerga o seu pé indo ao encontro de seu rosto.
Diemisson: -- Hum?
                Sendo atingindo em cheio, o Diemisson voa nocauteado, caindo de bruços no asfalto da avenida de um jeito que parecia que havia um esmeril tentando lustrar a sua armadura.

                Em seguida, o guerreiro da facção avisa a sua colega.
Wendell: -- Luísa, salve o William e saia daqui!
                Ela se levanta ainda atordoada e surpresa pelo seu aparecimento.
Wendell: -- Vá!
Luísa: -- Está bem!

                Porém, para sua surpresa, a Luísa arregala os seus olhos ao avistar o Oliver preste para atingir o Wendell com a sua espada incandescente em lava.
Luísa: -- Cuidado!!!

Oliver: -- Filho da mãe!!!
                Mas, para surpreendê-lo, o Wendell se move tão rápido, que a única coisa que o Oliver avista é o chão indo ao encontro da sua face. Pois, ele havia saltado e chutado a sua cabeça contra o solo violentamente.
Oliver: -- Argh!
                O impacto do choque foi tão forte que abriu uma cratera no concreto da praça!
Wendell: -- Você é muito cara de pau, Oliver!
                Após o susto, o Oliver se levanta do chão encarando o Wendell, como se nada tivesse lhe acontecido, pois sequer a sua armadura sofreu um arranhão.
Oliver: -- Há, há, há! Olha só quem fala! Querendo bancar de herói? Quer me enfrentar e encontrar a sua morte?
Wendell: -- Fala sério! Eu lutando contra o protegido do Daniel?
Oliver: -- Como é que é?
Wendell: -- Isso mesmo que você ouviu! Mais cedo, eu falei com o seu inocente irmão que me implorou quase de joelho para que eu não lhe matasse!
Oliver: -- Hm! Aquele estrupício não é meu irmão!
Wendell: -- É mesmo? Pois, vocês são tão idênticos, tem a mesma cara e que quer que eu não acredite nessa história?
                Calado e encarando-o, o Oliver não diz sequer uma palavra.
Wendell: -- O que você veio fazer aqui?
                Permanecendo calado, não dizendo um pio, o Oliver olha fixamente para o Wendell.
Wendell: -- Tomar açaí aqui não foi, né? O que veio fazer aqui? O que pretende?
                Mesmo sem parar de encará-lo, ele responde.
Oliver: -- Não é da sua conta!
Wendell: -- Ah! É sim!

                Em movimento ofensivo, materializando com sua energia uma espada, já empunhando para desferir um golpe contra o Oliver que vai de sua direção oposta.
Wendell: -- Rah!!
                O Wendell erra, não atinge o Oliver que consegue alcançar a sua espada, que parte para o ataque e se defende com a lâmina.
Wendell: -- Que isso cara! Você colocou a vida pessoas inocentes em perigo!
Oliver: -- E daí! Inocentes ou não, se ficam no meu caminho, devem morrer!
                Atento nas palavras e na movimentação dele, o Wendell indaga-o.
Wendell: -- Então foi você que atacou e massacrou cidade de Ricaurte?
                A cidade de Ricaurte, era uma das cidades que era povoada de guerrilheiros armados até o dente. Mas, um incidente acabou dizimando mais da metade dos habitantes que residiam no local.


                Ele responde sarcasticamente.
Oliver: -- Talvez eu tenha passado por lá!
                O Oliver força sua espada para cima de Wendell.
Oliver: -- Mas, sabe que me deu a curiosidade de saber se houve sobrevivente quando eu destruí a cidade.
Wendell: -- Desgraçado! Por que você acabou com a cidade? Havia muitos inocentes lá!
Oliver: -- Eu fiz somente para medir o impacto da minha força destrutiva!
Wendell: -- Como é que é?
Oliver: -- Isso mesmo que você ouviu, meu caro!

                Estando distraído, o Wendell não percebe que o Diemisson se levanta e lhe avista lutando contra o Oliver.
Diemisson: -- Hm?
                Aproveitando-se disso, o Diemisson avança na direção do membro da W.

Oliver: -- E sabe de uma coisa! Isso só foi o começo dos preparativos para um novo mundo!
Wendell: -- Novo... quê?
Oliver: -- Hm.
                Desatento, o Wendell acaba ficando à mercê de ser atingido pelo cavaleiro controlado pelo Oliver.
Diemisson: -- Raah!!!
                Ao ouvi-lo agir pelas suas costas, o Wendell fica surpreso.
Wendell: -- Droga!
                Mas, a Luísa lhe protege ao se materializar diante de sua retaguarda, abrindo uma fenda dimensional para que o Diemisson caia nele.
Diemisson: -- Quê?!

                Comprando a briga com o cavaleiro, a Luísa bota banca e vai para cima de Diemisson.
Luísa: -- Você vai lutar comigo!

                O Wendell observa a coragem da sua amiga.
Wendell: -- Luísa!
                Mas, acaba sendo cobrado atenção de Oliver.
Oliver: -- Está preparado para morrer junto com sua amiga?
Wendell: -- É claro que não!
                O Wendell empurra-o, chutando o Oliver para trás e tenta desferir um golpe de espada nele. Mas, ele acaba bloqueando o ataque com a sua espada.
Oliver: -- Só por que você teve a sua retaguarda protegida, não pode a protege-la ao mesmo tempo que luta comigo!
                Percebendo a ironia dele, o Wendell se preocupa com a Luísa.
Wendell: -- Luísa!
                Ela acaba sendo espancada pelo Diemisson, que a nocauteia facilmente.
Wendell: -- Droga!
                Desesperado, o Wendell tenta socorrê-la.
Wendell: -- Raaaah!!!
                Ele abandona a luta contra o Oliver, surge como um relâmpago diante de Diemisson, atingi-o na cabeça, fazendo desmaiar na hora. Em seguida, corre até a Luísa, mas...
Wendell: -- Luísa!!! Argh!
                Uma lâmina da espada incandescente atravessa o seu corpo!
Oliver: -- Você não devia dar as costas ao seu inimigo!
Wendell: -- Seu covarde!
Oliver: -- Opa! Querendo dar uma de valentão, é? Comigo não há covardia! Há aproveitamento de situações!
                O Oliver tortura-o, movimentando a sua espada no ferimento dele.
Wendell: -- Argh!
Oliver: -- Foi você que deixou isso acontecer!
Wendell: -- Você me paga, desgraçado de uma figa!
Oliver: -- Não antes de você perder a sua cabeça por me desafiar!
                O Oliver arranca de um modo abrupto a lâmina incandescente de sua espada.
Oliver: -- Eu vou ser generoso com você!
                Não resistindo o ferimento, o Wendell cai se ajoelhando, sentindo uma dor excruciante.
Oliver: -- Vou deixar que diga a suas últimas palavras!
Wendell: -- Vá para o inferno!
Oliver: -- He, he, he! Então tá!
                Erguendo a sua espada para acabar com ele, o Oliver desfere o seu golpe mortal. Enquanto, pela última vez, o Wendell avistava a Luísa desacordada antes de fechar os seus olhos, tentando se iludir para não sentir a dor. Mas...
                O Wendell ouve metal se quebrando e rapidamente abre os seus olhos, não crendo que ainda continua vivo.
Wendell / Oliver: ?!
                O Oliver fica tão surpreso que os seus olhos pareciam que iam saltar ao avistar que além da lâmina incandescente de sua espada havia sido partida, parte do seu rosto e do peito de sua armadura também havia sido avariada, revelando o seu rosto com um profundo corte em seu supercilio.
Oliver: -- Hãn?
                Ao olhar para trás, o Wendell também fica surpreso ao avistar a pessoa que atingiu o Oliver.
Wendell: -- Daniel?
Daniel: -- Eu te avisei, Wendell! Era para que ninguém enfrentasse o Oliver!
Oliver: -- Daniel, como você chegou até aqui?
Daniel: -- Você sabe muito bem que os agentes de DEDAMCorp utilizam vários artifícios de espionagem.

                O Wendell percebe.
Wendell: "Ele deve ter se aproveitado da minha presença para me seguir! "

                O Daniel encara o Oliver.
Daniel: -- Que estrago! Você mudou muito Oliver! O que aconteceu com você?
Oliver: -- O que me aconteceu? Eu simplesmente descobrir a minha vocação!
Daniel: -- Vocação? Do que você está falando?
Oliver: -- O Clã Beatto conseguiu o poder para eu voltar à minha casa!
Daniel: -- Você já tem casa! Você tem família! Você tem a mim, nós somos como irmão!
Oliver: -- Meu lugar não é aqui! Meu lugar é no céu! E antes de eu partir, eu tenho algo a fazer!
Daniel: -- Você está louco!
Oliver: ­-- Só estou fazendo o que é certo!
Daniel: -- Você não é dono dessa da guerra!
Oliver: ­-- Mas, eu sou o príncipe dele!
Daniel: -- Príncipe? Não me diga que...
Oliver: -- Se você continuar no meu caminho, eu terei que acabar com você!
Daniel: -- Eu não estou nem aí para suas ameaças! Pois, eu posso acabar com você, aqui e agora!
Oliver: -- Acabar comigo? Com aquela magia que você utilizou naquela mulher?
Daniel: -- Não! Não é esse poder que eu estou me referindo!
Oliver: -- Então você tem truques novos, hein?
Daniel: -- Tenho mesmo! Uma sphaera! E a ganhei do nosso mestre a mais poderosa que lhe o reconheceu por aquele apelido que se tornou uma lenda dentro DEDAMCorp!
                Inexplicavelmente, o Oliver arregala os seus olhos ao ficar tenso.
Oliver: -- Mas... não poder ser! A aquela sphaera...?!
Daniel: -- É ela mesmo! A aquela sphaera do mago é meu!

                Vendo-o amedrontado, o Wendell fica intrigado.
Wendell: -- Argh!

                Se atentando no que o Daniel havia dito, o Oliver começa a andar para trás.
Oliver: -- Não! Você só pode estar brincando!
Daniel: -- Eu, brincando? Numa hora dessa? Então como você acha que eu consegui alcançar o nível da classe Arcanjo tão facilmente?
Oliver: -- Você só pode estar blefando!
Daniel: -- Quer experimentá-la?
                O Daniel começa a liberar a energia de sua sphaera, amedrontando o Oliver, que não crê no que está avistando.
Daniel: ­-- Deus da criação, sphaera de Fanes!
                O poder da sphaera cai das mãos de Daniel como água, criando uma nova dimensão nesse estranho poder.
Oliver: -- Droga! Então é verdade!
                Deslumbrado e assustado, a Oliver vê que ao redor de Daniel um estranho espaço dimensional começa a abrir, encobrindo a atmosfera, parecendo inventar um novo panorama, abandonando a cidade de Manaus por um mundo dimensional, um espaço assustador que mais parecia estar se conectando a outro planeta.
Daniel: -- Você não vai escapar de mim, Kardec! Não desta vez!!!

                O Oliver avista o cavaleiro Diemisson desacordado ao longe.
Oliver: -- Droga! De novo não!
                O medo do Oliver, é mesmo o medo da lembrança de Kardec.

Anos antes...
Salim: ­-- Deus da criação, sphaera de Fanes!
                Enquanto lutava contra um exército de soldados da DEDAMCorp, o Kardec acaba sendo surpreendido pelo ataque de Salim.
Kardec: -- O que é isso?

                O Oliver observa a armadura ao longe.
Oliver: "Que se dane a armadura!"
                O pensamento de Kardec interage na mente de Oliver.
Kardec: "Fuja!"
                Repentinamente, uma energia negra envolve o corpo de Oliver.
Oliver: -- Droga!

Daniel / Wendell: ?
                O Daniel e Wendell ficam atentos.

                A atmosfera energizada com o poder da sphaera cada vez mais separava a todos do mundo real. Mas, o Oliver age rapidamente, agarra o Diemisson pela cintura e foge passando por um pequeno espaço que ainda estava aberto, antes de ficar totalmente preso.
Daniel: -- Droga! Ele fugiu!

                Já que não conseguiu utilizar o poder da sphaera contra o Oliver, Daniel a desativa e rapidamente acode o Wendell.
Daniel: -- Você está bem, Wendell?
Wendell: -- Eu vou ficar bem. Mas, o que você fez nele para ficar tão amedrontado de você?
Daniel: -- É por causa da sphaera que utilizei contra ele, a Sphaera de Fanes.
Wendell: -- Mas, você só a liberou e ele já ficou todo apavorado.
Daniel: -- É por que essa sphaera foi a que o meu mestre Salim utilizou para aprisionar o Kardec Beatto numa era prisional.
                O Wendell fica surpreso.
Wendell: -- Me deixa entender direito! A pessoa que prendeu o Kardec foi o Salim? O seu mestre? Com essa sphaera que você o deixou cagando de medo?
Daniel: -- Exatamente! O Oliver também foi meu colega. E nós dois fomos treinados por ele. Mas, agora, ele foi infectado pela doença de Kardec.
Alberto: -- Seja qual foi o motivo dele estar infectado e vir à essa cidade, ele veio atrás disso aqui!
Daniel: -- Alberto.
                Mancando, arrastando a urna no chão, o Alberto revela a urna de Libra aos dois.

                Ao olhar para urna, o Daniel se lembra.
Saldanha: -- O Oliver começou a caçar as armaduras de ouro.
Daniel: -- Mas, não era para ter retornado assim que exterminasse com o Galeso?
Saldanha: -- Era. Mas, algo aconteceu a ele, que o fez decidir buscar as armaduras restante.
Daniel: -- Droga! Porque ele está fazendo isso?
Saldanha: -- Eu não sei! Mas, a minha informante pediu para eu ficar em alerta, pois é provável que ele estará usando os guerreiros para atender o seu intento.[2]

Daniel: -- Isso era a ideia de Kardec. Mas, de alguma forma, o Oliver está sendo controlado por ele para colecionar essas urnas.
Alberto: -- Mas, o que tem nessa urna?
Daniel: -- Por esses símbolos parecendo uma balança, essa deve ser a urna que contem a dourada armadura de libra.


Longe dali...
                Trêmulo, o Oliver observa no horizonte a cidade de Manaus que estava do outro lado do rio Negro.
Oliver: -- Isso não vai ficar assim!
                Ele desaparece embravecido, levando consigo o Diemisson desacordado.[i]


































[1] Cap. 143 – A Verdade Sobre Os Falcões
[2] Cap. 140 – O Poderoso Guerreiro da Classe Minister

Nenhum comentário:

Postar um comentário