Capítulo #84. Ives vs. Leroy - Saga Next Future

Capítulo #84. Ives vs. Leroy

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                O Leroy  ataca o Ives com os seus braços em estado liquefeito, destruindo as estruturas das lojas ao seu redor. Contudo, o soldado se esquivava cautelosamente, se mantendo distante dele.
Leroy: -- Há há há!
Ives: ?
                Ao se orientar, o Ives fica abismado ao perceber que quatro quadras foram totalmente destruidas por ele.
Leroy: -- Hm! Que soldado persistente!
                O Leroy verifica o seu phablet.
Leroy: "Mais um angel apareceu?! Preciso capturá-lo agora! Mas, antes..."

                Ele percebe que o Ives está mais ofegante que o normal, demostrando cançaso.
Leroy: -- Já que você não quer me deixar continuar, vou te matar agora mesmo!
                Ao redor de Leroy, cresce um absurdo volume de liquido pastoso e ácido do seu próprio corpo, se transformando em um enorme dragão, subindo ao céu e ameaçando atacar tanto o Ives como devastar tudo o que estiver atrás dele.
Leroy: -- Há! Há! Há! Esse será o seu fim!
Ives: -- O que isso?!
                O Ives fica pasmado com a amplitude que o golpe de Leroy está ameaçando, que cada vez mais o dragão ácido se estende, atravessando as nuvens que encobre a cidade, ameaçando tudo que estiver na sua mira.
Ives: -- Esse cara é sem noção!



Aeroporto Internacional Gov. Jorge Teixeira.
Liee: ...
                A Liee está na aeronave, que se ajusta na pista para se preparar para decolar para ir para o Rio de Janeiro. Ela está inconformada com a ordem que recebeu diretamente de sua mãe.

                Com um semblante sério em seu rosto, a tenente Mary lhe ordena.
Mary: -- Você está proibida de ir para o quartel da Sexta Elite! (...)
Liee: -- Mas por quê?! Eu sou uma soldada daquela elite e com muito orgulho!
Mary: -- Mesmo tendo um lider, que lhe deixa em situação extrema de risco? Nenhum outra elite deixa seus subordinados a todo momento em se arriscar a suas vidas.
Liee: -- Mas, ele me prometeu encontrar a Liziane.
Mary: -- É. Mas, quando será que ele vai cumprir mesmo estando preso em uma prisão de segurança máxima? Daqui uma eternidade? (...)  Eu quero que você arrume a sua mala, vou mandar você para o Rio de Janeiro, agora! Lá você terá um treinamento mais rigidos, para se tornar uma capitã da Delta. Vá agora!
Liee: -- Deixe-me pelo menos me despedir dos meus amigos!
Mary: -- Sem despedidas, filha! Essa será sua missão secreta![1]

                Com lágrimas em seus olhos, a Liee vê a aeronave começar a se impulsionar para decolar, mas, de repente, o comandante da aeronave fala com a sua tripulação.
>> Comandante do avião: Senhores passageiros, vamos atrasar a nossa decolagem em alguns minutos. Peço desculpas! Mas, logo, logo estaremos no ar!
                A Liee estranha.
Liee: -- Hm!
                Ao olhar pela janelinha da aeronave, ela fica surpresa.
Liee: -- O que é aquilo?!

               
Ao Norte da capital...
Criança: -- Papai, o que é aquilo?!
Homem: -- Ah, isso?! É um dragão?!
                Ao perceber que se tratava, o pai da criança fica abismado.
Homem: -- Um dragão?! Mas como isso...

               
...E ao Sul da capital.
Homem²: -- Mas o que é aquilo?!

                O mesmo do Leste, ao Oeste, da cidade. Todos estão surpresos de um dragão surgir rasgando as nuvens que cobriam toda a cidade. Ninguém sabe de que, ou como, e do por que um dragão paira sob o céu de Porto Velho.


Leroy: -- DRAGÃO DO APOCALIPSE!!!
Ives: !
                O Ives fica pasmado com a amplitude que o golpe de Leroy está ameaçando, que cada vez mais o dragão ácido se estende, atravessando as nuvens que encobre a cidade, ameaçando tudo que estiver na sua mira.
Leroy: -- Acabar com a cidade é melhor jeito para encontra-lo!
                O Ives começa a suar frio ao percebendo que ataque do inimigo pode infligir grandes estragos.
Ives: -- "Acabar com a cidade"?! Você é louco!
Leroy: -- Louco?! Há há há! Nada se compara isso a loucura, soldado. Se prepare para o seu fim!
                O Leroy se posiciona.
Ives: -- Essa não!
                O Ives olha para o seu redor e percebe que não há nada para se proteger do ataque.
Ives: -- Cacildis!!
                O imenso dragão avança na direção do soldado desprevenido em uma defesa praticamente impossível de se salvar, mas...

C: -- Sphaera, nível um: CONTENÇÃO!!!
                ... Algo protege o Ives no último momento.
Ives: ?!
                ... E não somente com uma sphaera.
C: -- Sphaera, nível dois: CERCO DO SELAMENTO!!!
Leroy: -- Mas... o quê?!
                O Leroy fica surpreso. O seu ataque foi sugado por um golpe de um soldado do esquadrão Alpha, fazendo que todo aquele monstruoso ataque fosse todo inutilizado.

Ives: -- Esses poderes...

                Ao olhar para o horizonte, surgindo na ladeira da avenida, está o soldado Cleser preste para atacar o inimigo com outra sphaera.
Cleser: -- Sphaera elétrica. DIFUSÃO DE RAIOS!!!
                A sphaera dispara várias rajadas de descarga elétricas contra o Leroy em uma incrível velocidade.
Leroy: -- Mas... que droga!
                O salvador de Ives se aproxima do colega, desativando as suas sphaera de contenção.
Cleser: -- Ives, você está bem?!
Ives: -- Cle - Cleser?! Você já se recuperou?!
               
                Entretanto, o Leroy se levanta após ser abatido pelo ataque de Cleser. Com seu olhar intimidador, que desafia os soldados da Alpha.
Ives: -- Ele se levantou!
Cleser: ....
Leroy: -- Vou acabar com vocês!
                O seu corpo começa a se liquefazer em liquido ácido, surpreendendo os dois.

Cleser / Ives: !

                Com seu corpo ácido, o Leroy ameaça Ives e Cleser, que se põe em posição.
Leroy: -- Raaah!

                O Ives indaga ao Cleser.
Ives: -- Cleser, quando o reforço vai chegar?!
                Sem nem olhar para o colega, por estar prestando atenção na movimentação do inimigo cautelosamente, ele responde.
Cleser: -- Sem reforço!
                O Ives fica surpreso e se irrita.
Ives: -- Como é que é?!

Horas antes...
>> Jonathan: Preciso de sua ajuda Cleser! Estamos com uma grande defasagem de capitães da Delta e de generais da Alpha. Precisamos de soldados para manter a ordem e segurança na capital!
Cleser: -- Use os capitães que contem mais contingente ativos então!
>> Jonathan: Eu já fiz isso! Na tarde de ontem, pois duas cidades do interior foram devastadas por um ataque de desconhecido.
Cleser: -- No interior?!
>> Jonathan: -- As duas cidades foram Colorado D'Oeste e Guajará Mirim. Ultimamente, estão começando a atacar a cidade do interior com mais intensidade. E isso não são obras dos rebeldes.
Cleser: -- Se não foram os rebeldes, quem está fazendo?

Cleser: -- E assim o caso fora repassado para nós da Alpha por falta de contingente!
Ives: -- Ah, não! Tá brincando?!
Cleser: -- Não é sério!
Ives: -- Tá! Depois a gente conversa!
                Diante deles, o Leroy se prepara para lança o seu ataque com uma versão bem menor que a anterior.
Leroy: -- DRAGÃO DO APOCALIPSE!!!
                O Ives se esquiva do golpe, mas o Cleser não.
Cleser: ...
                Pois, ele se prepara para liberar o poder de suas sphaera.
Cleser: -- Sphaera... CONTENÇÃO!!! Sphaera... CERCO DO SELAMENTO!
                Seu combo de sphaera deteve novamente o ataque dele, irritando-o.
Leroy: -- Maldição!!!
                Sem saber, o Leroy já era alvo para um ataque surpresa do Ives.
Ives: -- Sphaera!
Leroy: ?!
Ives: -- HADOU!!!
                O Ives cria uma forte perturbação da energia dispersando-a no ar, criando um rápido e imenso direcionamento de vórtice energético com as suas mãos contra o Leroy que é esmagada pela pressão de ar.
Leroy: -- AAARGH!!!
                Com o impacto de Leroy no chão, abre-se uma cratera e uma nuvem de poeira eleva-se.
Ives / Cleser: -- Hm...
                Ives e Cleser não se amedrontam ao perceber que Leroy ainda continua vivo, pois o seu corpo se desmanchou em um liquido pastoso.
Leroy: -- Argh!
Ives: -- Mesmo ferido, ele continua vivo?
Cleser: -- Esse vai ser difícil de matar, Ives!
Ives: -- Mas, ainda há possibilidade de exterminá-lo! Nem que seja, célula por célula de seus átomos!
                O Leroy acha irônico e os encara com seu olhar desafiante.
Leroy: -- Me matar? Não sejam irônicos! Não há meios de nos matar, idiotas! Há, há, há! Pois a própria Dedamcorp nos fez indestrutíveis com suas malditas sphaera!
Ives: -- Mas que droga!
Cleser: ...
                Ives e Cleser se põem em posição, esperando qualquer movimento em falso para se preparar do que vir pela frente. Mas, são eles que avançam, tentam abatê-lo. Porém, o Leroy não se rende facilmente e ataca com várias rajadas de um liquido ácido na direção dos dois que se esquivam de todos os seus golpes. Entretanto...
Cleser: -- Droga!
Ives: -- Cleser!
                O Ives com sua espada em movimentos rápidos protege o Cleser de ser atingido pela rajada dele.
Leroy: -- Há há há há!
                Leroy desafia-os.
Leroy: -- Por quanto tempo vocês vão aguentar, hein?
                E ainda mantem uma velocidade superior aos soldados, até se aproximar de Cleser, preparando-se para atingi-lo, enquanto o soldado, cansado, tem sua reação de reflexo lenta.
Cleser: -- Hãn?
                O Ives novamente protege o seu colega.
Ives: -- Raah!
                O Leroy se esquiva evitando ser atingido pela espada.
Leroy:  -- É, e pelo jeito vocês já estão demonstrando mais lerdeza!
Ives: -- Cleser! Cleser! Você está bem?!
                Com tom de voz demonstrando a sua fadiga, o Cleser lhe responde.
Cleser: -- E- estou bem!
               
                O Ives encara o Leroy.
Ives: "Está muito claro que o Cleser não está nada bem, querendo demonstrar resistência para não revelar sua fraqueza diante dele. Isso está virando uma loucura, pois ele já está ciente de que não é à toa que ele está lhe mirando primeiro por causa disso, sem que tenha se preocupar comigo. O Cleser já gastou muita energia ao usar suas sphaera, enquanto esse cara, nem sequer se cansa de tanto usar os seus poderes. E eu não posso gastar mais energia, caso contrário..."
                Em sua mente, uma lembrança de um certo homem, com o seu rosto encoberto por uma sombra.

Homem: -- Você terá que se entregar de corpo e alma para essa missão. Ninguém será mais salvo, além de você. O que existir de Família, de amigos, de amante, nunca mais poderá ser lembrado, qualquer laço que você tiver será totalmente sem importância. Um novo nome você terá que adotar para não ter vínculo com seu passado, para você se tornar o que um dia será a salvação. O seu limite será a sua sphaera. Nunca desaponte os Asura! Caso contrário, a sua vida não terá mais importância.

                O Leroy concentra energia em todo o seu corpo e o Ives continua encará-lo, se pondo em posição ofensiva, enquanto o Cleser começa a demonstrar fadiga em seu rosto.
Leroy: -- Há há há!
Ives / Cleser: ...



                Enquanto isso...
                Sorrateiramente, a Mitiê anda com muita cautela dentro de uma caverna.

Sentado na beira de sua cama, está o general José.
José: -- Chegaram várias denúncias anônimas que foi repassada para o esquadrão Delta que estranhas pessoas estão causando medo a uma vila à beira do rio Madeira. Já foram enviadas várias equipes para lá averiguar, mais ninguém retornou ou mandou notícias confirmando se é verídica.
Mitiê: -- Então será que pode ser que nesse local que ele se esconde?!
José: -- Talvez seja ou talvez não!
Mitiê: -- Vou averiguar, assim que eu tiver alta! Mas, eu quero que faça um favor...

                A Mitiê observa para todos os lados, atentando-se em qualquer ruído que possa ter, até que encontra algo que lhe surpreende, um laboratório com pessoas presa a uma câmera.
Mitiê: -- Mas, isso é!
                As pessoas que estão presas nessas câmeras são: Alex Fernandes, David Guetta, Liziane Novaes, Alexandre Batel e mais um casal. Essas seis pessoas estão adormecidas e tendo os seus sangues extraídos por estranhas mangueiras a conta gota.
B: -- São eles mesmos!
                O Bryan surge atrás de Mitiê como se fosse um fantasma.
Bryan: -- Os angels.
Mitiê: -- Bryan?!
                A Mitiê se afasta imediatamente dele, só que está encurralada, pois ele está na porta que é a única entrada para esse terrível laboratório.
Bryan: -- Que surpresa, uma angel general líder do Esquadrão Alpha veio até mim!
Mitiê: -- Que palhaçada é essa Bryan?! O que você está fazendo com eles?!
Bryan: -- Eles são armas que nos libertaram do passado!
Mitiê: -- Isso é uma besteira! Eles são humanos como nós!
                A Mitiê parte para cima de Bryan com um soco, só que...
Bryan: -- É você que está errada! Você não compreende o bem maior que estou fazendo a eles!
                O punho da general nem sequer tocou o rosto de Bryan, pois ela fora paralisada e levitada.
Mitiê: -- Argh!
Bryan: -- Aqui dentro dessa caverna, os seus poderes são inúteis contra mim.
Mitiê: -- Desgraçado!
Bryan: -- Quando eu terminar de reunir as relíquias, a capital não me terá serventia assim como os angels!



Enquanto isso, na Penitenciaria de Segurança Máxima de Porto Velho.
                O caos que havia se instaurado na penitenciaria acabou. Ruinas do que fora uma penitenciaria, começa a ser consumida pelas chamas. Ainda muito ferido, o Daniel consegue se aproximar do corpo do líder do Esquadrão Delta. Em silêncio ele ora.
Raissa: -- Vamos embora!
                O Rodolfo se oferece para ajudar o capitão.
Rodolfo: -- Eu te ajudo capitão!
                A Raissa ampara a Leticia. Logo em seguida, todos se encaminham para entrada principal. O barulho da cremação é incessante e consume tudo. Um grande cenário de guerra é avistado ao redor.
Daniel: ...
                Em silêncio, o Daniel se impressiona com a proporção se tornou do caos que havia se instalado naquele lugar.
Rodolfo: -- Chegamos na saída.
                Quando o Rodolfo deu um passo para fora da penitenciaria, algo inexplicável começou surpreendo a todos.
Rodolfo/Daniel/Raissa/Leticia: !
                O céu começou a se contorcer, abrindo um círculo ao redor da penitenciaria, destruindo tudo com uma estranha distorção.
                Ao olhar para trás, o Daniel percebe o autor desse terrível ataque, o soldado Emanuel da classe Deva.
Daniel: -- Droga!
Emanuel: -- Não vou deixar vocês fugirem!!!
                Só que uma enorme rachadura desfaz esse ataque grotesco, surpreendendo a todos.
Rodolfo/Daniel/Raissa/Leticia: !
Emanuel: -- Não pode ser!
                Foi o soldado Igor, outro soldado da classe Deva que anulou o ataque suicida de Emanuel.
Igor: ...
                Incrédulo, o Emanuel se levanta pasmado pela presença dele, que exibe uma expressão em seu rosto de estar muito irritado.
Emanuel: -- Igor!
Igor: -- Hum!



Enquanto, no Aeroporto Internacional Gov. Jorge Teixeira.
                Autorizada e com os seus freios liberados, a aeronave se movimenta na pista preste para decolar, mas uma forte pancada o faz tirar da pista.
Liee: -- O que está acontecendo?!
                Ao se dar conta, ela avista que uma asa de um dos lados da aeronave fora arrancada.
Liee: -- Meu deus!
                Desgovernada a aeronave invade o canteiro, só parando quando ao colidir, se despedaça por completo.
Liee: -- Argh!
                Apavorada, ela consegue sair de dentro da aeronave com vida. Felizmente, a Liee vê que havia pessoas feridas, mas todos a tripulação conseguiram sair de dentro vivos.
Liee: -- Argh!
                Mas, ao avistar para o centro da pista ela avista uma pessoa empunhando duas espadas, energizadas.
Liee: -- Quem é ele?!

                Essa pessoa se encaminha na sua direção.
                Passo a passo, ele se encaminha na direção dela, intimidando-a com suas duas espadas energizadas e presas por uma corrente que são encravadas em seu antebraço. Ao constatar uma hipótese que fora ele que abateu a aeronave, a Liee fica perplexa.
Liee: -- Não é possível! Será que foi ele?!
                Ele é a mesma pessoa que meses atrás que quase lhe matou.
Liee: -- Raaah!
                No entanto, Kratos se movimenta em alta velocidade e consegue proteger o seu senhor de ser atingido, recebendo o golpe em seu lugar. Ao vê-lo ileso, a Liee fica surpresa.
Liee: !
                Nas mãos de Kratos, duas espadas presas a uma corrente que estão cravadas em seus punhos são utilizadas como escudo.
Liee: -- Ele usou sua espada como escudo!
                O Kratos saca a espada, pondo-se em posição ofensiva, e avança concentrando energia nelas.
Kratos: -- ESPADA DO CAOS!!
                O capitão se desespera.
Daniel: -- Liee!![2]
                Ele se encaminha na sua direção, deixando-a ter calafrios. Entretanto, atrás dele, com os seus punhos energizados, o Hell tenta ataca-lo pelas suas costas.
Hell: ­-- PUNHO FLAMEJANTE!!! Raaah!!!
                Mas, o Kratos se defende com face de metal de uma de suas espadas.
Hell: -- Não vou deixar!
               
José: -- (...) Fique atento com Apokali! Eles também podem ir atrás de sua prima![3]

                O Kratos encara-o, tentando atingi-lo com outra espada, contudo o Hell recua.








[1] Cap. 82 – A Fuga
[2] Cap. 46 – Daniel vs. Evan
[3] Cap. 51 – A Sphaera Curadora

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