Rodovia BR-425 – Nova Mamoré
(Bem longe dos locais das batalhas contra os Berserk)
Na rodovia, uma moto da viatura de Dedamcorp pilotado pelo capitão Hildimar, o líder da 5º Elite Delta prossegue em alta velocidade. Algumas, horas antes ele foi chamado pelo capitão Jonathan por vídeo em seu phablet[1].
>> Jonathan: Você precisa ajuda-lo!
Hildimar: -- Mas o que houve?!
>> Jonathan: Um Deva chegou na capital atrás dele, por ele estar desobedecendo as leis supremas!
Hildimar: -- Leis supremas?! Mas, eu não posso me meter! Ajudá-lo nesse momento é crime!
>> Jonathan: Eu sei que se envolver nisso será penalizado, mas estão atrás da cabeça dele, sem direito a defesa. Se descobrirem algo, podem colocar nós dois como suspeito. Você vai deixa-lo aos leões depois de tanto que ele nos ajudou? Isso seria muita ingratidão por sua parte!
Agora, o capitão está muito preocupado com o seu colega.
Hildimar: "Tomara que ele não seja encontrado!"
Mas, numa velha ponte de trilho de trem desativado, que é usado para atravessar o rio, um homem, com seu rosto encoberto por um pano, bloqueia a sua passagem.
W: ...
O Hildimar para a moto perto dele.
Hildimar: -- Saia da frente! Preciso passar!
W: -- Eu só vou liberar a sua passagem com uma condição: eu quero que você me ouça atentamente o meu aviso!
Hildimar: -- Condição?! Aviso?! Do que você tratar comigo?
O homem se aproxima dele.
W: -- Leve esse anel. Use o poder dele somente no caso de uma situação ficar fora de seu controle e vidas de inocentes ficarem em perigo.
O homem entrega um anel de ouro, com uma pequena e quadrada pedra negra nela. Ao olhar para o anel, o Hildimar lhe indaga uma pergunta.
Hildimar: -- Para que perigo?!
Ao se dar conta, ele já estava sozinho na ponte.
Hildimar: -- Ué?! Para onde ele foi?!
ENQUANTO ISSO, no local às margens do Rio Madeira
Água do rio que foi dividida volta para sua posição inicial, engolindo o capitão Daniel que não conseguiu sequer tempo de se proteger.
Com esse pressentimento, o Ives desperta.
Ives: "Essa energia... Não pode ser!"
Ele tenta se levantar, mas as suas feridas se abrem.
Ives: -- Argh... Aargh!
O Diemisson percebe a ação do soldado, e tenta intervir, mesmo se levando com dificuldades, por causa dos efeitos do veneno de Elulic.
Diemisson: -- Ei... você!
Mesmo cambaleando, o Diemisson achega até o soldado.
Diemisson: -- Você sabe de quem é essa energia não é? Você tem uma habilidade de rastrear energia das pessoas, não estou certo?
Ives: -- M-hm? Eu não sei direito! Mas... essa pessoa é muito forte!
O Ives observa na direção de onde vem a energia da pessoa. O soldado teme por algo.
Ives: "Mas... Espero que ele esteja vivo!"
ENQUANTO ISSO...
Goliath: -- Um soco será mais do que o suficiente!
Preparando-se para assassinar o Gabriel, que está catatônico após ser abatido, o Goliath concentra a sua energia e sua força para esmagar o soldado com o seu punho.
Gabriel: -- Argh!
E o berserk desfere o golpe na direção de Gabriel e sangue jorra no ar. Porém...
Jean // Hermene: !
Surpreendentemente, o Goliath fora ferido e, por um triz, o seu soco parou antes que toca-se na ponta do nariz do Gabriel.
Goliath: -- Aarh...!
O berserk não consegue sequer pronuncia uma palavra e litros de seu sangue escorrem pelo seu corpo até o chão.
Gabriel: -- Ah... ah?!
Congelado pelo medo, suando frio e muito chocado, o Gabriel se depara com o berserk empalado vivo por raízes que brotaram do chão. Repentinamente, outros galhos em formato de estaca atravessam os seus braços, as suas coxas e outra vara de baixo para cima até atravessar o seu crânio.
Goliath: -- Oh... argh!
E mesmo neste estado deplorável, ele ainda continua vivo. Deixando perplexo o Jean e o Hermene, que ao olhar para trás percebe-se que fora o comandante Rafael que havia atacado de surpresa, pois ele se levanta após esse ataque, retirando as suas mãos do solo.
Hermene: -- Mas... o quê?!
O comandante Rafael encara os dois berserks restantes.
Rafael: -- Hmm...
Na silhueta do sol do meio-dia, percebesse que há também outros guerreiros que acompanhava o comandante. Do esquadrão Alpha, o soldado Velasques e a soldada Iasmin. Do esquadrão Delta, a Tenente Rhuana, que já estava tratando dos feridos Shun e Ozéias, que foram tirados do campo de batalha pela soldada Liee.
Hermene: -- Impossível! Mas... são todos do esquadrão do Dedamcorp! Como vocês conseguiram vencer os outros berserk e continuarem de pé?!
Rafael: -- Não viemos desprevenidos! Se não fosse a ajuda de uma unidade médica para nos auxiliar, aí sim estaríamos ferrados!
Do outro lado, mais três pessoas andando uma amparando a outra com dificuldade.
Jean: -- Mais...?!
Eles estavam totalmente acabados.
Diemisson // Kiohime // Ives: ...
Ao vê-lo ainda de pé, a Iasmin fica contente pelo seu retorno.
Iasmin: -- Irmão!
Ao vê-lo sendo entregue pela Liee para Rhuana para ser tratado, o Ives reclama com Gabriel.
Ives: -- Porra, Gabriel! Ainda não derrotou nenhum deles! Que molenga!
O Gabriel replica com Ives.
Gabriel: -- Não vem com essa não, Ives! Eu consegui pelo menos matar um!
Ives: -- Ah, é?! Tá mais acabado que eu, bicho!
Todos os reforços que chegaram ao local ainda estão de pé e encaram os últimos dois berserk que ainda estão inteiros.
Rafael // Iasmin // Velasques // Ives // Diemisson: ...
Jean // Hermene: ...
Rafael: -- Raízes Empalhadoras!!!
O Goliath tem seu coração atravessado pelas raízes criadas a distância pelo Rafael para ceifá-lo de uma vez por todas.
Rhuana: -- Esfera, Sele!
Uma esfera é liberada das mãos da Rhuana e levita indo ao encontro do berserk empalado. Ao chegar perto dele, a esfera se infla, absorve-o, lacrando-o dentro da energia, para que se exploda dentro dela, sem que haja danos ao seu redor.
Jean: -- Raaah!!!
O Jean parte para cima de Rhuana. Mas, o Velasque o impede liberando o poder de sua esfera contra ele.
Velasques: -- Esfera, Disperge est!
Entretanto, elas se congelam, surpreendendo o soldado.
Velasques: -- O quê?!
Era do Hermene que defende o seu parceiro, partindo para briga contra o Velasques.
Hermene: -- He-he!
Mas, o Ives dispara um ataque após tomar a frente de Velasques.
Ives: -- FULGOR VERMELHO!!
Hermene: -- Fogo?! Droga...!
Para surpresa de Hermene, não tem outra opção senão recuar para trás. Contudo, surge a Iasmin no céu manejando uma espada a laser. Ela utiliza o sabre do Gabriel depois que havia achado a arma.
Iasmin: -- Raah!!
Hermene: !
Pela força utilizada pela soldada, o elmo de Hermene se parte em dois, o seu sangue salpica o chão enquanto a espada encrava no chão. Por muita sorte, ele não teve a sua cabeça atravessada, mas teve se contentar com um profundo corte em sua testa.
Hermene: -- Puf! Puf! Droga...
Sem se atentar, a Iasmin acaba sendo alvo de Jean, que se movimenta rapidamente para ataca-la.
Jean: -- Morra!
Ao perceber, ela se depara com o Jean preste para lhe atingir.
Iasmin: -- Dro...!
De repente, um estampido de tiro. Uma pequena rajada de vento balança os cabelos da soldada. Enquanto diante dela, o berserk tem o seu olho esquerdo perfurado pela bala disparada pelo soldado Gabriel.
Gabriel: -- Hm...
Iasmin: -- Ah, não! Não vem não!
Ao perceber que o berserk perdeu o seu controle ao avançar e que vai cair na sua direção, a Iasmin se revolta, aplica um forte chute na barriga dele, arremessando-o, que com impacto ao cair, estoura um tronco de uma arvore. Ao ver essa cena, até o Ives lamenta.
Ives: -- Se fosse outra pessoa, teria pena dessa criatura! Mas, como não é... Bem feito!
O Hermene fica temeroso ao perceber que estava sendo encurralados e se revolta.
Hermene: -- Droga!
De repente, um ataque é preparado na sua direção sem perceber.
Ozéias: -- Flecha RELÂMPAGO!!
O ataque fere o Hermene, por estar desatento ao olhar para o seu parceiro.
Hemene: -- Aaaargh!
O berserk acaba não resistindo de ficar em pé por causa da descarga elétrica do golpe de Ozéias e cai. Mas, o Hermene não se deixa ser derrotado, ainda de joelho, salta para o céu ao si impulsionar-se com a força de seus braços. Mas, fica cercado, ainda com suas feridas sangrando, de manchar até o solo. Porém, essas feridas em seu corpo não lhe importavam, não enfraqueciam os berserks Hermene e Jean, que ficam encurralados em um círculo fechado só de integrantes do soldado da Dedamcorp.
Gabriel: -- Hehe! Acabou! Vocês estão cercados!
O Hermene se irrita com eles e sua energia fria começa transbordar em seu corpo.
Mas, a equipe fica atenta com a intenção dele.
Rafael // Iasmin // Velasques // Ives // Diemisson // Gabriel // Ozéias // Liee: !
Hermene: -- Drogaa!! Raaah!!!
Todos se afastam dele para não ser atingido pelo ar que congelava tudo ao seu redor. Os soldados, Velasques, Diemisson, Ozéias e Liee, tenta detê-lo com suas energias.
Velasques: -- RAAAAH!!!
Diemisson: -- FÚRIA DE HEFESTOS!
Ozéias: -- Flecha RELÂMPAGO!!
Liee: -- CAPSULA DE LUZ!
Mas, os seus poderes são detidos por uma parede de gelo formado pela energia de Hermene, que mesmo sendo destruído, logo outra surgia mais grossa detendo-as. Como as energias dos soldados não alcançava o Hermene, o Ives parte para o ataque.
Ives: -- Fulgor vermelho!!
No entanto, o seu poder também foi em vão, lhe cansando.
Ives: -- Argh! Raah...!!
Ao mesmo tempo, o Jean surge atrás de Ozéias.
Jean: -- Raaah!
O Ozeías é atingido nas costas por um soco e acaba sendo derrubado.
Velasques // Diemisson // Liee: !
E num rápido movimento, Jean atinge os três soldados da Dedamcorp, abatendo-os um por um.
Velasques // Diemisson // Liee: -- Aaargh!
Repentinamente, numa tentativa de detê-lo, a Iasmin surge no céu, para atingi-lo com sua espada a laser.
Iasmin: -- Raaah!
Mas, ele se esquiva.
Gabriel: -- Hm...
No entanto, o berserk já era avistado como alvo.
Jean: -- Dro...!
Pelo Gabriel que dispara na sua direção várias balas de sua arma, assim que entrou na sua mira. Porém, o soldado fica surpreso.
Gabriel: -- Quê?!
Nenhuma bala lhe atingiu. O berserk se esquivou de todas e saiu ileso dos disparos. Logo em seguida, avança contra o soldado em alta velocidade. Ao mesmo tempo, a Iasmin tenta acompanhar o seu movimento e tenta detê-lo, mas...
Iasmin: -- Han?!
Surge diante dela, o Hermene.
Ives: -- Saia dai, Iasmin!
Ele a deteve e começa a congelá-la.
Iasmin: -- Argh!
Diante de Igor o rio, tem a sua correnteza fluindo normal, como se nada tivesse acontecido.
Igor: -- Agora vou encontrá-lo para pelo menos levar a sua cabeça para a cúpula.
Ao se aproximar da margem do rio, o deva anda sobre a superfície da água, como se estivesse caminhando sobre a terra.
Igor: -- Hm...
Entretanto, uma explosão ocasionada por uma liberação de energia, divide o rio novamente, surpreendendo o deva. Com um salto, surge o capitão Daniel com sua energia encobrindo-lhe e dando-lhe asas.
Ao vê-lo ainda vivo, o deva reage surpreso.
Igor: -- Ooh! Ainda está vivo, capitão?
Daniel: ...
Ao perceber que o capitão está demonstrando apreensão por ter sido abatido tão fácil, o deva lhe indaga.
Igor: -- Você vai se entregar facilmente, ou terei que lhe repreender à força?
O Daniel está chocado, por ter sido abatido tão rapidamente por ele.
Daniel: "Que ataque foi aquele?"
Um piscar de seus olhos é o bastante para perder asas e não ver o rio sendo divido ao meio. (...) O capitão cai sem seus poderes que o envolvia e nocauteado no leito seco do rio. (...) O seu braço, que teve sua mão ferida por ter sido atravessada pela espada de Igor, não está recebendo estímulo. Com muita dificuldade ele tenta se erguer, mas percebe que havia mais um perigo em sua volta. (...) A água do rio que foi dividida volta para sua posição inicial, engolindo o capitão que não conseguiu sequer tempo de se proteger.[2]
Daniel: "Nem sequer vi o seu movimento!"
Igor: -- Hm...
O Igor percebe a sua hesitação.
Igor: -- O que foi capitão?
Saltando do espelho de água do rio, o deva surge diante de Daniel que se espanta.
Daniel: !
Igor: -- Não consegue acompanhar os meus movimentos?
O Igor desfere um golpe de sua espada na direção de Daniel, que esquiva para não ser atingido, mas perde a sua asa de energia que lhe dava sustentação para voar.
Daniel: -- O quê?!
Mas, antes de cair, restaura a sua asa perdida e tenta reunir sua energia em seu punho.
Daniel: -- Raah! MÃO DO...!!!
A energia não é concentrada a tempo, pois o deva desfere um golpe de sua espada e, para não ser atingido, o Daniel segura a lâmina a tempo com a sua mão direita, pois o seu braço esquerdo está inutilizado.
Igor: -- Oh! Está conseguindo prever meus movimentos? Mas não se afobe, pois eu fiz isso só por um mero instante para você ver!
Daniel: -- Como é que é?!
Com uma joelhada na sua barriga, derrubando na margem do rio, o capitão cospe sangue e sua energia que lhe envolvia desaparece. Em seguida, o deva se aproxima.
Igor: -- Ainda vai me enfrentar, capitão?
O Igor encrava a sua espada na areia próximo ao pescoço de Daniel.
Igor: -- Atravessar as "eras", ou se camuflar tanto no céu tanto na terra, ou no fundo do oceano... Não adianta fugir! Pois, nada escapa de nós, os Devas!
Daniel: -- Arrgh!
Puxado pelo pescoço, o capitão não consegue esboçar reação com seus braços.
Daniel: "Não consigo mexer os meus braços, por quê?!"
Igor: -- De agora em diante, sua vida se restringirá a ver o sol quadrado!
Daniel: -- Argh! Ainda não desistirei em descobrir a verdade da Dedamcorp!
Igor: -- E qual seria?
Daniel: -- Os angels!
Igor: -- Angels?! Há, há, há! O que isso importa? Eles são a salvação para a nossa era!
Daniel: -- Manipulando-os contra as suas vontades? Eles são jovens que tem ideais para o bem e não para a guerra!
Igor: -- Jovens?
O Igor empurra o capitão para o chão.
Igor: -- Chega de falar besteira!
Arrancando a sua espada que tinha encravado na areia, para mirar em seu pescoço, o deva Igor lhe adverte.
Igor: -- Os Angels são os melhores guerreiros que temos dentro da Dedamcorp. E nada pode os detê-los! Eles são a nossa esperança para resgatar a Amazônia...
Daniel: -- Colocando-os na linha de frente, haverá muito mais derramamento de sangue!
Igor: -- Hf! O que isso importa? Pequenos sacrifícios serão necessários para alcançar a paz!
Daniel: -- A paz nunca será alcançada desse jeito! Vou proteger os Angels custe o que custar!
Igor: -- Protegê-los? Sem os braços? Pare de falar asneira!
Daniel: -- Mate-me primeiro para mandar em mim, se conseguir! Libere sua força, Camel!!!
Sua energia emerge de seu corpo no formato de asas saindo das costas do capitão. Mas, a sua energia é separada pela lâmina do deva, que lhe fere com um golpe muito rápido.
Igor: -- Tolo!
Daniel: -- Argh!
Ferido no ombro, o capitão salta para trás, tentando recuar.
Igor: -- Você está cansando facilmente, ao usar sua energia!
Encarando-o, andando um passo por vez, o deva declara.
Igor: -- Não tente fugir, pois será pior!
Temeroso, atentando-se na movimentação dele, o Daniel tenta concentrar sua energia.
Daniel: "Argh! Meus braços... Com essas dores não consigo movê-los!"
Igor: -- Seus braços doem tanto que nem sequer consegue movê-lo?
Daniel: !
Igor: -- Capitão... se entregue! Aproveite a chance que sua vida está intacta, pois a tendência é ser pior!
Trêmulo, atordoado por fortes dores nos seus braços, o Daniel começa a ficar com a sua visão deturpada.
Daniel: "Não posso me entregar!"
Mas, antes de hesitar em se defender.
Igor: -- Hf! Já que você não vai se entregar facilmente...
Daniel: -- Urgh!
O Igor atravessa o seu peito com a sua espada.
Igor: -- Acabou a brincadeira, capitão!
O deva encrava ainda mais a sua espada no corpo de Daniel, que em choque, cai de joelhos ensanguentado. Ele sente o seu próprio sangue ainda quente ao tocar em sua ferida com uma de suas mãos com muita dificuldade.
Daniel: ...
A sua pulsação começa a parar de bater lentamente e o seu corpo perde o equilíbrio deitando-se para um sono eterno. Mas, antes o deva retira a sua espada de seu corpo, revelando em seu rosto, um pequeno e tímido sorriso de prazer por ter concluído a sua missão.
Igor: -- Agora, tenho que levar a sua cabeça para os meus superiores!
Enquanto o sangue escorre pelo chão ao redor do corpo, o Igor se levanta com a sua mão segurando pelos seus cabelos a cabeça do capitão. Entretanto, algo lhe surpreende.
Igor: -- Mas... o que?!
A cabeça se desintegra, virando-se pó instantaneamente até o inerte corpo, deixando o deva completamente confuso.
Igor: -- Mas... o que está acontecendo?! Desde quando...?! Merda!
Ao olhar para trás percebe que plainando no rio, quase tocando os seus pés na água, o capitão Daniel está sem nenhum ferimento.
Daniel: -- Por que? Qual o motivo? Conte-me a verdade!
Totalmente surpreso, o Igor começa a zombar com as suas indagações.
Igor: -- A verdade? Háháhá! Você sabe de tudo... se duvidar, até mais! Por que ousa a reunir os angels? Por que escondê-los no seu esquadrão?
O Igor se aproxima da margem do leito do rio.
Igor: -- Hum... Vingança? Ainda mais... por que trouxe para essa era pessoas do passado? Nós não temos direito de mudar o passado dos inocentes para o benefício próprio... Espera, um momento! Isso não é uma das regras da lei suprema?
O Igor começa a caminhar sobre a água.
Igor: -- Você está ficando perigoso demais para a Dedamcorp para ficar fazendo vista grossa para seus atos, enquanto planeja destruir-nos com o nosso próprio poder que está em você?
Daniel: -- O que tem os meus poderes?
Igor: -- Esse seu olho esquerdo, não copia todos os tipos de poderes? Você aplicou uma ilusão tão real que nem sei em que momento cai nela. Combinando o seu principal ataque, você praticamente se torna um soldado do Esquadrão Beta.
Daniel: -- Para onde você quer chegar? Não existe Esquadrão Beta na Dedamcorp!
Igor: -- Ah... existe sim! E aquela garota... Como se chamava mesmo? Aquela que foi levada... é uma delas, né. Ah, eu tinha me esquecido! Você já sabia, não é capitão?
Daniel: ...
Igor: -- Ou, devo dizer: ex-membro do Dáblio. Hum! Lógico que não, não é? Pois eles não existem mais. Você é dos últimos sobrevivente do grupo, após a grande guerra da Amazônia. Foi preso e ainda cobaia da Operação Êxodo. Cara você tem muita sorte, de sobreviver nesta operação, pois dos mil prisioneiros somente poucos sobreviveram. E os que sobreviveram, são os chamados os conhecidos como os Angels.
Enquanto isso..
Após atravessar a ponte com cautela, o capitão Hildimar olha para o anel e fica intrigado por tê-lo recebido de um desconhecido.
Hildimar: -- Humm! Ah?! Não posso perder tempo aqui!
Ele acelera a sua moto, continuando o seu trajeto na direção norte da rodovia.
Vendo-o ele partir, de braços cruzados do alto da armação da estrutura de ferro, está o homem que entregou o anel para ele. Em seguida, esse homem pega o seu phablet que projeta imagem de três pessoas em tamanho pequeno.
W¹: -- Já entreguei o anel! Agora só falta esperar o resultado! Ele deve estar enfrentando o aquele deva.
Do alto de um terraço de um prédio, outro homem observa o movimento da cidade.
W³: -- Hum... Bom!
Numa ponte que atravessa um imenso rio, um homem teme que o plano não seja concluído com sucesso.
W³: -- Para ajudá-lo, acabei de enviar uma aliada para auxiliá-lo. Ela deverá chegar em alguns minutos!
E na margem de uma praia de um rio de águas negras, um jovem observa o horizonte.
A: -- Agora é só torcer para que o nosso irmão não se descontrole.
[1] É um termo informal criado para designar dispositivos de telas sensíveis ao toque com mais de 5 e menos de 7 polegadas, que reúnem os recursos de um smartphone aos de um tablet
[2] Cap. 76 – O Procurado
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